Perfil e prevalências de consumo de psicotrópicos anorexígenos no município de Nova Friburgo, RJ
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/9566 |
Resumo: | O consumo de psicotrópicos tem aumentado no Brasil e nesse contexto destacam-se os anorexígenos utilizados como supressores do apetite. O estudo buscou avaliar o perfil e asprevalências de consumo de anfepramona, femproporex e mazindol, psicotrópicos anorexígenos comercializadas por farmácias magistrais e drogarias na cidade de Nova Friburgo/RJ em 2006. Foi realizado em duas etapas. A primeira etapa identificou a substância prevalente e o papel das preparações magistrais (grupo 1) e das especialidades farmacêuticas (grupo 2) na distribuição desse consumo. Utilizou como fonte de dados, documentos oficiais fornecidos pelas autoridades de vigilância sanitária e os valores encontrados foram expressos em doses diárias definidas por 1000 habitantes por dia (DDD/1000 habitantes/dia) permitindo a comparação entre os grupos. A substância mais prescrita foi o femproporex com 5,83 DDD/1000 habitantes/dia consumidas. As farmácias magistrais representaram papel importante na distribuição de consumo considerando-se os 3anorexígenos (farmácias magistrais contribuíram com 9,36 DDD/1000 habitantes/dia consumidas e as especialidades farmacêuticas com 0,51 DDD/1000 habitantes/dia). A segunda etapa avaliou o perfil da preparação manipulada pelas farmácias magistrais utilizando como fonte de dados 2287 Notificações de Receita B aviadas com femproporexanfepramona e mazindol entre outubro e dezembro de 2006. A substância mais aviada foi ofemproporex (49,9por cento), seguida da anfepramona com 44por cento e do mazindol com 6,1por cento. As doses mais prescritas dos três anorexígenos foram: 30 mg (13,7por cento) de femproporex, 75 mg(7,8por cento) de anfepramona e 2 mg (1,7por cento) de mazindol. Foram encontradas 29,6por cento das notificações prescritas nas mesmas doses dos medicamentos industrializados e 33,9por cento apresentaram posologia acima das DDR (dose diária recomendada) fixadas pela Resolução-RDC 58/07 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). |
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Cazes, Luiza Eugenia BroermanRomão, Célia Maria Carvalho Pereira AraújoMatos, Guacira Correa deFreitas, Zaida Maria Faria deZamith, Helena Pereira da SilvaZamith, Helena Pereira da Silva2015-02-27T17:39:03Z2015-02-27T17:39:03Z2009CAZES, L. E. B. Perfil e prevalências de consumo de psicotrópicos anorexígenos no município de Nova Friburgo, RJ. 2009. 98 f. Dissertação (Mestrado em Vigilância Sanitária)- Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2009.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/9566O consumo de psicotrópicos tem aumentado no Brasil e nesse contexto destacam-se os anorexígenos utilizados como supressores do apetite. O estudo buscou avaliar o perfil e asprevalências de consumo de anfepramona, femproporex e mazindol, psicotrópicos anorexígenos comercializadas por farmácias magistrais e drogarias na cidade de Nova Friburgo/RJ em 2006. Foi realizado em duas etapas. A primeira etapa identificou a substância prevalente e o papel das preparações magistrais (grupo 1) e das especialidades farmacêuticas (grupo 2) na distribuição desse consumo. Utilizou como fonte de dados, documentos oficiais fornecidos pelas autoridades de vigilância sanitária e os valores encontrados foram expressos em doses diárias definidas por 1000 habitantes por dia (DDD/1000 habitantes/dia) permitindo a comparação entre os grupos. A substância mais prescrita foi o femproporex com 5,83 DDD/1000 habitantes/dia consumidas. As farmácias magistrais representaram papel importante na distribuição de consumo considerando-se os 3anorexígenos (farmácias magistrais contribuíram com 9,36 DDD/1000 habitantes/dia consumidas e as especialidades farmacêuticas com 0,51 DDD/1000 habitantes/dia). A segunda etapa avaliou o perfil da preparação manipulada pelas farmácias magistrais utilizando como fonte de dados 2287 Notificações de Receita B aviadas com femproporexanfepramona e mazindol entre outubro e dezembro de 2006. A substância mais aviada foi ofemproporex (49,9por cento), seguida da anfepramona com 44por cento e do mazindol com 6,1por cento. As doses mais prescritas dos três anorexígenos foram: 30 mg (13,7por cento) de femproporex, 75 mg(7,8por cento) de anfepramona e 2 mg (1,7por cento) de mazindol. Foram encontradas 29,6por cento das notificações prescritas nas mesmas doses dos medicamentos industrializados e 33,9por cento apresentaram posologia acima das DDR (dose diária recomendada) fixadas pela Resolução-RDC 58/07 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).O consumo de psicotrópicos tem aumentado no Brasil e nesse contexto destacam-se os anorexígenos utilizados como supressores do apetite. O estudo buscou avaliar o perfil e as prevalências de consumo de anfepramona, femproporex e mazindol, psicotrópicos anorexígenos comercializadas por farmácias magistrais e drogarias na cidade de Nova Friburgo/RJ em 2006. Foi realizado em duas etapas. A primeira etapa identificou a substância prevalente e o papel das preparações magistrais (grupo 1) e das especialidades farmacêuticas (grupo 2) na distribuição desse consumo. Utilizou como fonte de dados, documentos oficiais fornecidos pelas autoridades de vigilância sanitária e os valores encontrados foram expressos em doses diárias definidas por 1000 habitantes por dia (DDD/1000 habitantes/dia) permitindo a comparação entre os grupos. A substância mais prescrita foi o femproporex com 5,83 DDD/1000 habitantes/dia consumidas. As farmácias magistrais representaram papel importante na distribuição de consumo considerando-se os 3 anorexígenos (farmácias magistrais contribuíram com 9,36 DDD/1000 habitantes/dia consumidas e as especialidades farmacêuticas com 0,51 DDD/1000 habitantes/dia). A segunda etapa avaliou o perfil da preparação manipulada pelas farmácias magistrais utilizando como fonte de dados 2287 Notificações de Receita B aviadas com femproporex, anfepramona e mazindol entre outubro e dezembro de 2006. A substância mais aviada foi o femproporex (49,9%), seguida da anfepramona com 44% e do mazindol com 6,1%. As doses mais prescritas dos três anorexígenos foram: 30 mg (13,7%) de femproporex, 75 mg (7,8%) de anfepramona e 2 mg (1,7%) de mazindol. Foram encontradas 29,6% das notificações prescritas nas mesmas doses dos medicamentos industrializados e 33,9% apresentaram posologia acima das DDR (dose diária recomendada) fixadas pela Resolução-RDC 58/07 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Concluímos que o femproporex foi a substância psicotrópica anorexígena mais prescrita (49,9%) e que 70,6% das notificações foram prescritas em doses individualizadas (diferentes das especialidades farmacêuticas), facilitado pelo aviamento de medicamentos em farmácias. As farmácias magistrais foram as principais responsáveis pelo consumo de psicotrópicos anorexígenos e 33,9% das notificações ultrapassaram a DDR, em desacordo com as exigências da legislação brasileira.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Controle de Qualidade em SaúdeporPerfil e prevalências de consumo de psicotrópicos anorexígenos no município de Nova Friburgo, RJProfile and prevalence of the consumption of anoretic psychotropic drugs in the city of Nova Friburgo, Rio de Janeiroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2009-02-27Coordenação de Pós-GraduaçãoFundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Controle de Qualidade em SaúdeRio de Janeiro/RJPrograma de Pós-Graduação em Vigilância SanitáriaPsicotrópicosDepressores do ApetiteFarmáciaVigilância Sanitáriainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZORIGINAL74.pdfapplication/pdf737680https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/9566/1/74.pdf5ef6fe92de7575865e93cf29ed6f6e10MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/9566/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXT74.pdf.txt74.pdf.txtExtracted texttext/plain203556https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/9566/3/74.pdf.txt89fa36366bd0ffda23748a072d24113cMD53icict/95662022-03-08 21:31:47.803oai:www.arca.fiocruz.br:icict/9566Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352022-03-09T00:31:47Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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