Medicamentos anorexígenos : aspectos relevantes de utilização dentro do contexto regulatório brasileiro

• Autor(a) principal: Guedes, Lisandro
• Data de Publicação: 2011
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/70117
• topic: Depressores do apetite; Legislação em saúde; Obesidade; Obesity; Legislation; Appetite depressants

A obesidade é uma enfermidade com grande prevalência e rápido crescimento em vários países do mundo inclusive no Brasil e apresenta comorbidades associadas. No combate ao excesso de peso pode-se utilizar terapia não-medicamentosa, cirúrgica ou medicamentosa, porém todos esses métodos apresentam diversos problemas. A Legislação Sanitária do Brasil vem sendo constantemente alterada para que a população tenha preservado o seu direito à saúde e para que produtos como os moderadores do apetite ofereçam garantias de segurança e eficácia a seus consumidores. Estudos têm relacionado o aumento no risco do surgimento de patologias a pacientes que fazem uso de medicamentos anorexígenos. A recuperação do peso perdido entre os pacientes a longo prazo é outra característica comum desses inibidores do apetite. Além desses problemas, destacam-se também irregularidades nas prescrições e evidências de uso abusivo que levam ao uso irracional dos medicamentos anorexígenos. Por outro lado, existem estudos que tentam justificar a utilização dos moderadores do apetite comprovando a eficácia dos mesmos no combate à obesidade. Nesses estudos constatou-se que o uso de Anfepramona, Femproporex e Mazindol pode ser indicado para obesos livres de doenças cardiovasculares e psiquiátricas. A utilização de Sibutramina também é contra-indicada a pacientes com histórico de problemas cardíacos, além de pacientes com hipertensão descontrolada. Modificações no Controle Sanitário, aumento na fiscalização e investimentos em pesquisas para a descoberta de novos inibidores do apetite que garantam segurança e eficácia à população podem ser alternativas aos problemas que envolvem a comercialização dos medicamentos anorexígenos no país.