Padronização, controle e accountability na política curricular paulista (2007-2018)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Jacomini,Márcia Aparecida
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Carneiro,Silvio Ricardo Gomes, Rodrigues,Ana Carolina Colacioppo, Silva,Raphael Bueno Bernardo da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Educação (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-24782021000100252
Resumo: RESUMO Neste artigo, investigam-se as políticas curriculares da rede estadual de ensino de São Paulo entre 2007 e 2018 com o objetivo de compreender seus sentidos e significados. Em 2007 foi implantado um modelo padronizado de currículo, articulado à avaliação de desempenho das escolas e à bonificação docente. Com base em pesquisa documental, buscou-se entender a gênese desse modelo de política curricular originado nos anos 1990 e que culminou, em 2007, com a implantação do Programa São Paulo Faz Escola e, posteriormente, em 2012, com o Programa Escola Integral. Ambos os programas são tentativas de remodelar a escola com um currículo moderno, baseado nas pedagogias das habilidades e competências. Essas políticas curriculares reproduzem o tripé de uma “nova agenda” de políticas públicas, baseada em accountability, controle e padronização, alterando o sentido da qualidade da educação, reduzido ao escopo da “aprendizagem”.
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