Repensando algumas questões sobre o trabalho infanto-juvenil
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2002 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Educação (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-24782002000100008 |
Resumo: | O artigo focaliza algumas questões presentes na discussão acadêmica sobre o trabalho infanto-juvenil e suas conseqüências sobre o "fracasso escolar" das crianças pobres, buscando apontar posicionamentos ideológicos, sociocentrados, e falhas metodológicas que levam à redução da complexidade do problema. Tal redução evidencia-se no estabelecimento de relações lineares que desconsideram as mediações envolvidas, bem como na homogeneização de categorias que incluem uma vasta gama de variações internas. São apresentados exemplos de pesquisas que sustentam os questionamentos feitos, apontando-se algumas conseqüências daqueles posicionamentos reducionistas sobre as práticas escolares e o desenvolvimento cognitivo e afetivo das crianças e adolescentes trabalhadores. Dentre os fatores que precisam ser considerados na discussão das relações entre trabalho precoce e trajetória escolar são destacados: as mediações representadas pelas diversas instâncias excludentes que cercam a pobreza, a heterogeneidade do trabalho infanto-juvenil e o papel atribuído às famílias pobres com relação ao "fracasso escolar" e ao trabalho precoce de seus filhos. |
id |
EAA-1_8a59152cc7693b03188834098f5a77db |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1413-24782002000100008 |
network_acronym_str |
EAA-1 |
network_name_str |
Revista Brasileira de Educação (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Repensando algumas questões sobre o trabalho infanto-juvenilfracasso escolartrabalho infanto-juvenilrelação família/escolarepresentações sociaisO artigo focaliza algumas questões presentes na discussão acadêmica sobre o trabalho infanto-juvenil e suas conseqüências sobre o "fracasso escolar" das crianças pobres, buscando apontar posicionamentos ideológicos, sociocentrados, e falhas metodológicas que levam à redução da complexidade do problema. Tal redução evidencia-se no estabelecimento de relações lineares que desconsideram as mediações envolvidas, bem como na homogeneização de categorias que incluem uma vasta gama de variações internas. São apresentados exemplos de pesquisas que sustentam os questionamentos feitos, apontando-se algumas conseqüências daqueles posicionamentos reducionistas sobre as práticas escolares e o desenvolvimento cognitivo e afetivo das crianças e adolescentes trabalhadores. Dentre os fatores que precisam ser considerados na discussão das relações entre trabalho precoce e trajetória escolar são destacados: as mediações representadas pelas diversas instâncias excludentes que cercam a pobreza, a heterogeneidade do trabalho infanto-juvenil e o papel atribuído às famílias pobres com relação ao "fracasso escolar" e ao trabalho precoce de seus filhos.ANPEd - Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação2002-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-24782002000100008Revista Brasileira de Educação n.19 2002reponame:Revista Brasileira de Educação (Online)instname:Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd)instacron:EAA10.1590/S1413-24782002000100008info:eu-repo/semantics/openAccessAlves-Mazzotti,Alda Judithpor2011-04-19T00:00:00Zoai:scielo:S1413-24782002000100008Revistahttp://www.anped.org.br/site/rbehttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||rbe@anped.org.br1809-449X1413-2478opendoar:2011-04-19T00:00Revista Brasileira de Educação (Online) - Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Repensando algumas questões sobre o trabalho infanto-juvenil |
title |
Repensando algumas questões sobre o trabalho infanto-juvenil |
spellingShingle |
Repensando algumas questões sobre o trabalho infanto-juvenil Alves-Mazzotti,Alda Judith fracasso escolar trabalho infanto-juvenil relação família/escola representações sociais |
title_short |
Repensando algumas questões sobre o trabalho infanto-juvenil |
title_full |
Repensando algumas questões sobre o trabalho infanto-juvenil |
title_fullStr |
Repensando algumas questões sobre o trabalho infanto-juvenil |
title_full_unstemmed |
Repensando algumas questões sobre o trabalho infanto-juvenil |
title_sort |
Repensando algumas questões sobre o trabalho infanto-juvenil |
author |
Alves-Mazzotti,Alda Judith |
author_facet |
Alves-Mazzotti,Alda Judith |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Alves-Mazzotti,Alda Judith |
dc.subject.por.fl_str_mv |
fracasso escolar trabalho infanto-juvenil relação família/escola representações sociais |
topic |
fracasso escolar trabalho infanto-juvenil relação família/escola representações sociais |
description |
O artigo focaliza algumas questões presentes na discussão acadêmica sobre o trabalho infanto-juvenil e suas conseqüências sobre o "fracasso escolar" das crianças pobres, buscando apontar posicionamentos ideológicos, sociocentrados, e falhas metodológicas que levam à redução da complexidade do problema. Tal redução evidencia-se no estabelecimento de relações lineares que desconsideram as mediações envolvidas, bem como na homogeneização de categorias que incluem uma vasta gama de variações internas. São apresentados exemplos de pesquisas que sustentam os questionamentos feitos, apontando-se algumas conseqüências daqueles posicionamentos reducionistas sobre as práticas escolares e o desenvolvimento cognitivo e afetivo das crianças e adolescentes trabalhadores. Dentre os fatores que precisam ser considerados na discussão das relações entre trabalho precoce e trajetória escolar são destacados: as mediações representadas pelas diversas instâncias excludentes que cercam a pobreza, a heterogeneidade do trabalho infanto-juvenil e o papel atribuído às famílias pobres com relação ao "fracasso escolar" e ao trabalho precoce de seus filhos. |
publishDate |
2002 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2002-04-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-24782002000100008 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-24782002000100008 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S1413-24782002000100008 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
ANPEd - Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação |
publisher.none.fl_str_mv |
ANPEd - Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Educação n.19 2002 reponame:Revista Brasileira de Educação (Online) instname:Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd) instacron:EAA |
instname_str |
Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd) |
instacron_str |
EAA |
institution |
EAA |
reponame_str |
Revista Brasileira de Educação (Online) |
collection |
Revista Brasileira de Educação (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Educação (Online) - Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd) |
repository.mail.fl_str_mv |
||rbe@anped.org.br |
_version_ |
1754122489488736256 |