Uma genealogia dos impressos para o ensino da escrita no Brasil no século XIX

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Frade,Isabel Cristina Alves da Silva
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Educação (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-24782010000200005
Resumo: O objetivo deste artigo é caracterizar e compreender diferentes modelos e formatos de livros escolares ou de outros impressos para ensinar os princípios da escrita, utilizados na Província de Minas Gerais e no Brasil a partir do início do século XIX. Anterior a uma produção escolar mais autoral de livros para ensinar a ler, encontramos menções sobre o uso de abecedários, cartas do ABC e silabários. Na ausência de materiais conservados, buscaram-se indícios de como eles se apresentavam e eram utilizados em fontes primárias (correspondências, relatórios, mapas de desempenho) produzidas na Província de Minas Gerais, desde 1823. Com essas fontes, problematizamos o uso de tabelas, tábuas e cartas. Outro conjunto de fontes analisado é constituído por quatro livros brasileiros e um livro traduzido para o português, cujos títulos continham as denominações silabário, abecedário e cartas de ABC. A investigação baseia-se não só nos campos da história da leitura e do livro (Roger Chartier), que abordam as formas dos textos, dos impressos e de seus usos, mas também nos estudos da história da alfabetização e da educação, no mesmo período. Para uma análise comparativa, fontes secundárias francesas ajudam a compreender a forma e os usos de tabelas, abecedários e silabários.
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