Comparação entre a eletroestimulação tibial posterior e a eletroestimulação transcutânea parassacral no tratamento da hiperatividade vesical em crianças

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva Neto, Walter Viterbo da
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Texto Completo: http://www7.bahiana.edu.br//jspui/handle/bahiana/37
Resumo: A TENS parassacral e a eletroestimulação do nervo tibial posterior ENTP têm emergido como métodos eficazes de tratar a BH em crianças. Contudo, até o presente momento, nenhum estudo comparou estes dois métodos. O objetivo deste estudo é avaliar os resultados da TENS parassacral e da ENTP em crianças com BH, comparando os métodos. Material e métodos: Este é um estudo prospectivo, controlado, não randomizado, onde os pacientes foram avaliados por meio de um questionário estruturado. Foram incluídas crianças com BH sem micção disfuncional. O sucesso do tratamento foi avaliado por escala analógica visual (EVA), pelo DVSS e pela melhora de cada sintoma específico. A TENS parassacral foi realizada três vezes por semana e a ENTP apenas uma vez. Resultados: Vinte e dois pacientes consecutivos foram tratados por ENTP e 37 por TENS. Não houve diferença entre os grupos com relação às características demográficas e tipos de sintomas. Com relação à avaliação pela EVA, observou-se que houve resolução completa dos sintomas em 70 % no grupo TENS parassacral e 9 % no ENTP (p=0.002). Houve uma redução significativa do DVSS após o tratamento em ambos os grupos. Quando estes foram comparados, não houve significância estatística (p=0,55). Apesar da frequência de persistência da urgência miccional e incontinência urinária diurna terem sido quase o dobro na ENTP, isso não foi estatisticamente significante. Conclusões: Observou-se que a TENS parassacral é mais efetiva na resolução dos sintomas de BH, de acordo com a impressão dos pais. Contudo, não houve diferença estatisticamente significante na avaliação por DVSS e na resolução completa dos sintomas de urgência e incontinência diurna.
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Não houve diferença entre os grupos com relação às características demográficas e tipos de sintomas. Com relação à avaliação pela EVA, observou-se que houve resolução completa dos sintomas em 70 % no grupo TENS parassacral e 9 % no ENTP (p=0.002). Houve uma redução significativa do DVSS após o tratamento em ambos os grupos. Quando estes foram comparados, não houve significância estatística (p=0,55). Apesar da frequência de persistência da urgência miccional e incontinência urinária diurna terem sido quase o dobro na ENTP, isso não foi estatisticamente significante. Conclusões: Observou-se que a TENS parassacral é mais efetiva na resolução dos sintomas de BH, de acordo com a impressão dos pais. 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