Distribuição dos Genótipos do Papilomavírus Humano em Mulheres do Estado da Bahia-Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bruno, Adriana
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Texto Completo: http://www7.bahiana.edu.br//jspui/handle/bahiana/76
Resumo: O objetivo primário deste trabalho foi descrever a distribuição dos genótipos do papilomavírus humano (HPV) em mulheres procedentes do estado da Bahia, Brasil. Secundariamente, testar a associação entre genótipos de HPV e resultados cito-histopatológicos, associação entre genótipos de HPV e faixa etária, descrever as frequências das infecções por múltiplos genótipos de HPV e dos tipos contidos nas vacinas contra HPV. Métodos: Entre 20102013, foram revisados 351 prontuários de mulheres submetidas ao teste de genotipagem PapilloCheck®, usado para detectar 24 tipos de HPV. Os achados cito-histopatológicos foram classificados em grupos de: achados negativos para neoplasia (exames citopatológico e histopatológico negativos), lesão de baixo grau (achado citopatológico LIE-BG ou achado histopatológico NIC1, NIVA1 ou condiloma) e lesão de alto grau (achado citopatológico LIE-AG ou histopatologia com laudo maior ou igual NIC2 ou NIVA2). Resultados: O genótipo de alto risco mais detectado foi o HPV 16 (18,5%; IC 95%, 14,6% a 23%), seguido pelo HPV 56 (14%; IC 95%, 10,5% a 18%) e HPV 39 (13,4%; IC 95%, 9,5% a 16,8%). O HPV 18 (5,4%; IC 95%, 3,3% a 8,3%) figurou entre os menos comuns. Dentre os tipos de baixo grau, o HPV 42 (15,7%; IC 95%, 12% a 20%), HPV 6 (11,4%; IC 95%, 8,3% a 15,2%) e HPV 44/55 (11,1%; IC 95,%, 8% a 14,9%) foram os mais encontrados, enquanto que o HPV 11 (2,8%; IC 95%, 1,4% a 5,2%) foi o menos frequente. A proporção do HPV 16 aumentou com a severidade das anormalidades cito-histopatológicas: 13,8% (12/87) nas lesões de baixo grau e 42,8% (14/33) nas lesões de alto grau. Houve maior associação entre a presença de lesão cito-histopatológica e os genótipos de alto risco, HPV 16, HPV 52, HPV 73 e HPV 82 e o de baixo risco, HPV 43. Mulheres na faixa etária menor de 30 anos apresentaram frequência significativamente maior do HPV 16 (22,2% vs 12,9%, p =0,018), HPV 42 (19,7% vs 10,9%, p=0,018) e HPV 45 (6,6% vs 1,4%, p=0,015). A infecção múltipla foi observada em 53,8% (189/351) das mulheres e foi significativamente mais frequente na faixa etária menor de 30 anos (58,1% vs 47,4%, p=0,046). O HPV 16 ou 18 foi encontrado em 22,8% dos exames, enquanto a presença dos dois tipos juntos foi detectada em apenas 0,6% dos casos. Pelo menos um dos genótipos contemplados pelas vacinas quadrivalente e nonavalente foi detectado em 31,3% e 41,9% dos exames, respectivamente. Conclusões: O presente estudo demonstrou que entre os tipos oncogênicos, o HPV 16 foi o mais frequente nesta amostra, seguido pelo HPV 56 e 39. O HPV 18 figurou entre os menos comuns. Entre os HPV não oncogênicos, os HPV 42, 6 e 44/55 foram os mais frequentes, entretanto o HPV 11 foi o menos frequente.
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A proporção do HPV 16 aumentou com a severidade das anormalidades cito-histopatológicas: 13,8% (12/87) nas lesões de baixo grau e 42,8% (14/33) nas lesões de alto grau. Houve maior associação entre a presença de lesão cito-histopatológica e os genótipos de alto risco, HPV 16, HPV 52, HPV 73 e HPV 82 e o de baixo risco, HPV 43. Mulheres na faixa etária menor de 30 anos apresentaram frequência significativamente maior do HPV 16 (22,2% vs 12,9%, p =0,018), HPV 42 (19,7% vs 10,9%, p=0,018) e HPV 45 (6,6% vs 1,4%, p=0,015). A infecção múltipla foi observada em 53,8% (189/351) das mulheres e foi significativamente mais frequente na faixa etária menor de 30 anos (58,1% vs 47,4%, p=0,046). O HPV 16 ou 18 foi encontrado em 22,8% dos exames, enquanto a presença dos dois tipos juntos foi detectada em apenas 0,6% dos casos. Pelo menos um dos genótipos contemplados pelas vacinas quadrivalente e nonavalente foi detectado em 31,3% e 41,9% dos exames, respectivamente. Conclusões: O presente estudo demonstrou que entre os tipos oncogênicos, o HPV 16 foi o mais frequente nesta amostra, seguido pelo HPV 56 e 39. O HPV 18 figurou entre os menos comuns. Entre os HPV não oncogênicos, os HPV 42, 6 e 44/55 foram os mais frequentes, entretanto o HPV 11 foi o menos frequente.Submitted by Edileide Reis (leyde-landy@hotmail.com) on 2015-04-14T02:13:13Z No. of bitstreams: 1 Adriana Bruno.pdf: 2642439 bytes, checksum: e714ae4731202e624f8831f3ead98ebb (MD5)Made available in DSpace on 2015-04-14T02:13:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Adriana Bruno.pdf: 2642439 bytes, checksum: e714ae4731202e624f8831f3ead98ebb (MD5) Previous issue date: 2014-03-28Escola de Medicina e Saúde PúblicaPós-Graduação de Mestrado e Doutorado em Medicina e Saúde HumanaEBMSPbrasilPapilomavírus humanoHPVMulheresGenotipagemInfecção múltiplaPapilloCheckBahia. 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description O objetivo primário deste trabalho foi descrever a distribuição dos genótipos do papilomavírus humano (HPV) em mulheres procedentes do estado da Bahia, Brasil. Secundariamente, testar a associação entre genótipos de HPV e resultados cito-histopatológicos, associação entre genótipos de HPV e faixa etária, descrever as frequências das infecções por múltiplos genótipos de HPV e dos tipos contidos nas vacinas contra HPV. Métodos: Entre 20102013, foram revisados 351 prontuários de mulheres submetidas ao teste de genotipagem PapilloCheck®, usado para detectar 24 tipos de HPV. Os achados cito-histopatológicos foram classificados em grupos de: achados negativos para neoplasia (exames citopatológico e histopatológico negativos), lesão de baixo grau (achado citopatológico LIE-BG ou achado histopatológico NIC1, NIVA1 ou condiloma) e lesão de alto grau (achado citopatológico LIE-AG ou histopatologia com laudo maior ou igual NIC2 ou NIVA2). Resultados: O genótipo de alto risco mais detectado foi o HPV 16 (18,5%; IC 95%, 14,6% a 23%), seguido pelo HPV 56 (14%; IC 95%, 10,5% a 18%) e HPV 39 (13,4%; IC 95%, 9,5% a 16,8%). O HPV 18 (5,4%; IC 95%, 3,3% a 8,3%) figurou entre os menos comuns. Dentre os tipos de baixo grau, o HPV 42 (15,7%; IC 95%, 12% a 20%), HPV 6 (11,4%; IC 95%, 8,3% a 15,2%) e HPV 44/55 (11,1%; IC 95,%, 8% a 14,9%) foram os mais encontrados, enquanto que o HPV 11 (2,8%; IC 95%, 1,4% a 5,2%) foi o menos frequente. A proporção do HPV 16 aumentou com a severidade das anormalidades cito-histopatológicas: 13,8% (12/87) nas lesões de baixo grau e 42,8% (14/33) nas lesões de alto grau. Houve maior associação entre a presença de lesão cito-histopatológica e os genótipos de alto risco, HPV 16, HPV 52, HPV 73 e HPV 82 e o de baixo risco, HPV 43. Mulheres na faixa etária menor de 30 anos apresentaram frequência significativamente maior do HPV 16 (22,2% vs 12,9%, p =0,018), HPV 42 (19,7% vs 10,9%, p=0,018) e HPV 45 (6,6% vs 1,4%, p=0,015). A infecção múltipla foi observada em 53,8% (189/351) das mulheres e foi significativamente mais frequente na faixa etária menor de 30 anos (58,1% vs 47,4%, p=0,046). O HPV 16 ou 18 foi encontrado em 22,8% dos exames, enquanto a presença dos dois tipos juntos foi detectada em apenas 0,6% dos casos. Pelo menos um dos genótipos contemplados pelas vacinas quadrivalente e nonavalente foi detectado em 31,3% e 41,9% dos exames, respectivamente. Conclusões: O presente estudo demonstrou que entre os tipos oncogênicos, o HPV 16 foi o mais frequente nesta amostra, seguido pelo HPV 56 e 39. O HPV 18 figurou entre os menos comuns. Entre os HPV não oncogênicos, os HPV 42, 6 e 44/55 foram os mais frequentes, entretanto o HPV 11 foi o menos frequente.
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