Economia e instituições no governo Kubitschek
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Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Economia Política |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-31572004000100144 |
Resumo: | RESUMO Este artigo procura incorporar um dos avanços teóricos mais recentes da economia institucional à análise da evolução institucional do Brasil no período 1956/1961: um modelo de escolha racional endógena para a dinâmica institucional. O período Kubitschek foi escolhido porque foi um momento da nossa história recente, onde se tentou implementar mudanças institucionais significativas em nossas instituições políticas, econômicas e sociais, buscando acelerar o ritmo do processo de industrialização. As instituições implantadas, no entanto, não apresentaram a propriedade de autofortalecimento, nem no sentido fraco, nem no sentido forte (termos definidos no artigo), sendo este assunto prejudicado por processos endógenos. Esse arranjo institucional, portanto, inicialmente capaz de se sustentar em condições de rápida industrialização com relativa estabilidade de preços, foi progressivamente enfraquecido, tornando - se auto - exequível somente em condições de estagnação econômica e inflação acelerada. Por fim, argumenta-se que a análise delineada acima pode ser útil para entender um pouco melhor a natureza geral dos processos de mudança institucional. |
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