Construção coletiva de práticas docentes emancipatórias em Tecnologia Educacional
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Eletrônica Pesquiseduca |
Texto Completo: | https://periodicos.unisantos.br/pesquiseduca/article/view/1518 |
Resumo: | Este artigo recorre à pedagogia crítica como contraponto aos rumos inquietantes que a padronização acrítica das tecnologias educacionais tem produzido. Para tanto, parte da seguinte questão de pesquisa: como se torna possível a utilização emancipatória das tecnologias educacionais, de forma crítica e contra hegemônica, preservando a autonomia docente e os saberes coletivos da instituição escolar? Para a pesquisa que fundamenta o presente texto buscou-se analisar um projeto criado e implantado na Baixada Fluminense, Rio de Janeiro, sob a denominação de PIE: Portal da Informática Educativa. Este projeto, realizado por meio de escutas, diálogos e acompanhamento pedagógico, buscou atender às demandas da comunidade escolar, no período pandêmico. Nesta perspectiva, este artigo tem como objetivo realizar uma análise crítica sobre a utilização das tecnologias educacionais industrializadas, que têm como principal objetivo atuar como instrumentos de gestão, incorporando abordagens hegemônicas que restringem a autonomia dos professores e negligenciam os sujeitos da escola. Será discutido também como essas tecnologias contribuem para a colonização da educação. Como fundamento teórico buscou-se teoria crítica da tecnologia proposta por Feenberg, bem como autores da pedagogia crítica como Franco, Apple e Giroux. Em contrapartida ao contexto neoliberal, investigou-se uma prática pedagógica que partiu da construção coletiva de práticas docentes, que se preocuparam com práticas emancipatórias no campo das tecnologias educacionais realizada no período da pandemia em escolas municipais da Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro. |
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Construção coletiva de práticas docentes emancipatórias em Tecnologia EducacionalCollective construction of emancipatory teaching practices in Educational TechnologyConstrucción colectiva de prácticas docentes emancipatorias en Tecnología EducativCOLLECTIVE CONSTRUCTION OF EMANCIPATIONAL TEACHING PRACTICES IN EDUCATIONAL TECHNOLOGYpedagogía críticatecnologia educacionalcotidiano escolarautonomía de los docentescritical pedagogyeducational technologyschool dailyautonomy of teacherspedagogia críticatecnologia educacionalcotidiano escolarautonomia dos professorespédagogie critiquetechnologie educativela vie quotidienne à l'école;autonomie des enseignantsEste artigo recorre à pedagogia crítica como contraponto aos rumos inquietantes que a padronização acrítica das tecnologias educacionais tem produzido. Para tanto, parte da seguinte questão de pesquisa: como se torna possível a utilização emancipatória das tecnologias educacionais, de forma crítica e contra hegemônica, preservando a autonomia docente e os saberes coletivos da instituição escolar? Para a pesquisa que fundamenta o presente texto buscou-se analisar um projeto criado e implantado na Baixada Fluminense, Rio de Janeiro, sob a denominação de PIE: Portal da Informática Educativa. Este projeto, realizado por meio de escutas, diálogos e acompanhamento pedagógico, buscou atender às demandas da comunidade escolar, no período pandêmico. Nesta perspectiva, este artigo tem como objetivo realizar uma análise crítica sobre a utilização das tecnologias educacionais industrializadas, que têm como principal objetivo atuar como instrumentos de gestão, incorporando abordagens hegemônicas que restringem a autonomia dos professores e negligenciam os sujeitos da escola. Será discutido também como essas tecnologias contribuem para a colonização da educação. Como fundamento teórico buscou-se teoria crítica da tecnologia proposta por Feenberg, bem como autores da pedagogia crítica como Franco, Apple e Giroux. Em contrapartida ao contexto neoliberal, investigou-se uma prática pedagógica que partiu da construção coletiva de práticas docentes, que se preocuparam com práticas emancipatórias no campo das tecnologias educacionais realizada no período da pandemia em escolas municipais da Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro.This article resorts to critical pedagogy as a counterpoint to the disquieting directions that the uncritical standardization of educational technologies has produced. To do so, it starts from the following research question: how does the emancipatory use of educational technologies become possible, in a critical and counter-hegemonic way, preserving the teaching autonomy and the collective knowledge of the school institution? For the research that underlies this text, we sought to analyze a project created and implemented in the Baixada Fluminense, Rio de Janeiro, under the name of PIE: Portal da Informática Educativa. This project, carried out through listening, dialogues and pedagogical monitoring, sought to meet the demands of the school community during the pandemic period. In this perspective, this article aims to carry out a critical analysis of the use of industrialized educational technologies, whose main objective is to act as management instruments, incorporating hegemonic approaches that restrict teachers' autonomy and neglect school subjects. It will also be discussed how these technologies contribute to the colonization of education. As a theoretical basis, the critical theory of technology proposed by Feenberg was sought, as well as authors of critical pedagogy such as Franco, Apple and Giroux. In contrast to the neoliberal context, a pedagogical practice was investigated that started from the collective construction of teaching practices, which were concerned with emancipatory practices in the field of educational technologies carried out during the pandemic period in municipal schools in Baixada Fluminense, in Rio de Janeiro.Este artículo recurre a la pedagogía crítica como contrapunto a los inquietantes rumbos que ha producido la estandarización acrítica de las tecnologías educativas. Para ello, parte de la siguiente pregunta de investigación: ¿cómo se hace posible el uso emancipador de las tecnologías educativas, de forma crítica y contrahegemónica, preservando la autonomía docente y el saber colectivo de la institución escolar? Para la investigación que sustenta este texto, buscamos analizar un proyecto creado e implementado en la Baixada Fluminense, Rio de Janeiro, bajo el nombre de PIE: Portal da Informática Educativa. Este proyecto, realizado a través de escuchas, diálogos y acompañamiento pedagógico, buscó atender las demandas de la comunidad escolar durante el período de pandemia. En esa perspectiva, este artículo tiene como objetivo realizar un análisis crítico del uso de tecnologías educativas industrializadas, cuyo principal objetivo es actuar como instrumentos de gestión, incorporando enfoques hegemónicos que restringen la autonomía de los docentes y descuidan las materias escolares. También se discutirá cómo estas tecnologías contribuyen a la colonización de la educación. Como base teórica se buscó la teoría crítica de la tecnología propuesta por Feenberg, así como autores de la pedagogía crítica como Franco, Apple y Giroux. En contraste con el contexto neoliberal, se investigó una práctica pedagógica que partía de la construcción colectiva de prácticas docentes, que se ocupaban de prácticas emancipatorias en el campo de las tecnologías educativas realizadas durante el período de la pandemia en escuelas municipales de la Baixada Fluminense, en Rio de Janeiro.Cet article utilise la pédagogie critique comme contrepoint aux orientations inquiétantes produites par la standardisation non critique des technologies éducatives. Pour ce faire, il part de la question de recherche suivante : comment l’usage émancipateur des technologies éducatives devient-il possible, de manière critique et contre-hégémonique, en préservant l’autonomie de l’enseignement et les connaissances collectives de l’institution scolaire ? Pour la recherche qui sous-tend ce texte, nous avons cherché à analyser un projet créé et mis en œuvre à Baixada Fluminense, Rio de Janeiro, sous le nom de PIE : Portal da Informática Educativa. Ce projet, réalisé à travers l'écoute, le dialogue et le suivi pédagogique, a cherché à répondre aux demandes de la communauté scolaire en période de pandémie. Dans cette perspective, cet article vise à réaliser une analyse critique de l'utilisation des technologies éducatives industrialisées, dont l'objectif principal est d'agir comme des instruments de gestion, incorporant des approches hégémoniques qui restreignent l'autonomie des enseignants et négligent les matières de l'école. Il sera également discuté de la manière dont ces technologies contribuent à la colonisation de l’éducation. Comme fondement théorique, nous avons recherché la théorie critique de la technologie proposée par Feenberg, ainsi que des auteurs de pédagogie critique tels que Franco, Apple et Giroux. Contrairement au contexte néolibéral, on a étudié une pratique pédagogique qui partait de la construction collective de pratiques pédagogiques, liées aux pratiques émancipatrices dans le domaine des technologies éducatives réalisées pendant la période pandémique dans les écoles municipales de Baixada Fluminense, dans le Rio de Janvier.EDITORA UNIVERSITÁRIA LEOPOLDIANUM - Universidade Católica de Santos2023-12-18info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado pelos paresapplication/pdfhttps://periodicos.unisantos.br/pesquiseduca/article/view/151810.58422/repesq.2023.e1518REVISTA ELETRÔNICA PESQUISEDUCA; v. 15 n. 39 (2023): Práticas inclusivas e processos escolares emancipatórios; 468-4902177-1626reponame:Revista Eletrônica Pesquiseducainstname:Universidade Católica de Santos (UNISANTOS)instacron:EDULporhttps://periodicos.unisantos.br/pesquiseduca/article/view/1518/1228https://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessBarbosa, Valmir Jhonatta AlmeidaFranco, Maria Amélia do Rosário Santoro2023-12-18T19:26:35Zoai:ojs.periodicos.unisantos.br:article/1518Revistahttps://periodicos.unisantos.br/pesquiseduca/indexPRIhttps://periodicos.unisantos.br/pesquiseduca/oai||pesquiseduca@unisantos.br2177-16262177-1626opendoar:2023-12-18T19:26:35Revista Eletrônica Pesquiseduca - Universidade Católica de Santos (UNISANTOS)false |
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