O pré-sal e segurança do Atlântico Sul
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da Escola de Guerra Naval (Ed. Português. Online) |
Texto Completo: | https://www.portaldeperiodicos.marinha.mil.br/index.php/revistadaegn/article/view/4564 |
Resumo: | O artigo lida com o desafio de como defenderefetivamente as novas e gigantescas reservas brasileirasde petróleo localizadas a mais de 110 km do litoral nooceano Atlântico, sob uma lâmina d’água de cerca de doismil metros de profundidade e sob uma espessa camadade rochas de sal. Primeiro, são considerados cenários hipotéticos em que o Brasil possa vir a ser ameaçadodireta ou indiretamente por uma grande potência ouuma coalizão de países que pretendam se apoderardas riquezas petrolíferas do país. Segundo, propõe-seneutralizar este tipo de ameaça por meio de um conceitooperacional de defesa integrada em camadas (defesa daslinhas interiores, defesa do litoral e defesa avançada). Emcada camada, foram indicadas os requisitos em termos deinstituições e alianças regionais, instituições nacionais,bases e demais requisitos militares logísticos, sistemasde armas e vetores de entrega. Conclui-se o argumentosustentando que o estabelecimento de uma estruturadefensiva em camadas permitiria ao país: (I) otimizarsua capacidade dissuasória e reduzir o risco de umaguerra em duas frentes; (II) defender, a partir de umamesma estrutura, o Pré-Sal e a Amazônia; (III) estabelecera capacidade de negação do uso do mar por parte depotências extra-regionais; (IV) consolidar a capacidadede defender o processo de integração sul-americanode agressões extra-regionais; (V) integrar os objetivospolíticos (integração sul-americana), econômicos (geraçãode emprego e renda) e estratégicos (defesa da soberania eda autonomia regional do país). |
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