Responsabilidade de Proteger
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da Escola de Guerra Naval (Ed. Português. Online) |
Texto Completo: | https://www.portaldeperiodicos.marinha.mil.br/index.php/revistadaegn/article/view/4670 |
Resumo: | O sistema de estados moderno é marcado por intervençõesmilitares. Ao longo de sua história a compreensão de onde,como, quem e por quais valores intervir variaram de acordocom a concepção do Estado de dever estatal. O uso da forçacontra um membro da Sociedade Internacional, subordinadoàs regras e normas formuladas principalmente pelas unidadesmais poderosas, esteve vinculado ao contexto normativo de cadaordem internacional. A intervenção militar humanitária, aplicadaprincipalmente desde o fim da Guerra Fria, é um exemplo destaconjuntura. Atualmente, o entendimento sobre intervençãomilitar humanitária encontra-se em transformação. Novos valoresrelacionados a princípios fundamentais do sistema internacional,como a soberania, deparam-se com novos deveres do Estado, comoa garantia da segurança humana. A Responsabilidade de Protegeré o resultado desta inovada compreensão. Formulada a partir dapolêmica intervenção do Kosovo em 1999, a Responsabilidadede Proteger deixa brecha para a intervenção militar humanitáriaunilateral. Ainda discutida nas assembléias das Nações Unidas,a Responsabilidade de Proteger, se normatizada, significa novajustificativa e modalidade de intervenção militar baseada na recentedefinição de soberania e segurança humana. |
id |
EGN_341aeceb2e196d4bacf14f9521da3fe0 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs3.localhost:article/4670 |
network_acronym_str |
EGN |
network_name_str |
Revista da Escola de Guerra Naval (Ed. Português. Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Responsabilidade de ProtegerResponsabilidade de Proteger,intervençãomilitar humanitáriasoberaniacontexto normativosegurança humanaO sistema de estados moderno é marcado por intervençõesmilitares. Ao longo de sua história a compreensão de onde,como, quem e por quais valores intervir variaram de acordocom a concepção do Estado de dever estatal. O uso da forçacontra um membro da Sociedade Internacional, subordinadoàs regras e normas formuladas principalmente pelas unidadesmais poderosas, esteve vinculado ao contexto normativo de cadaordem internacional. A intervenção militar humanitária, aplicadaprincipalmente desde o fim da Guerra Fria, é um exemplo destaconjuntura. Atualmente, o entendimento sobre intervençãomilitar humanitária encontra-se em transformação. Novos valoresrelacionados a princípios fundamentais do sistema internacional,como a soberania, deparam-se com novos deveres do Estado, comoa garantia da segurança humana. A Responsabilidade de Protegeré o resultado desta inovada compreensão. Formulada a partir dapolêmica intervenção do Kosovo em 1999, a Responsabilidadede Proteger deixa brecha para a intervenção militar humanitáriaunilateral. Ainda discutida nas assembléias das Nações Unidas,a Responsabilidade de Proteger, se normatizada, significa novajustificativa e modalidade de intervenção militar baseada na recentedefinição de soberania e segurança humana.Superintendência de Pesquisa e Pós-graduação - SPP2023-08-14info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.portaldeperiodicos.marinha.mil.br/index.php/revistadaegn/article/view/4670Revista da EGN; v. 17 n. 2 (2011): Revista da Escola de Guerra Naval ; 153-1662359-30751809-3191reponame:Revista da Escola de Guerra Naval (Ed. Português. Online)instname:Escola de Guerra Naval (EGN)instacron:EGNporhttps://www.portaldeperiodicos.marinha.mil.br/index.php/revistadaegn/article/view/4670/4515Copyright (c) 2023 Revista da EGNinfo:eu-repo/semantics/openAccessCarneiro de Souza, Graziene2023-08-17T16:53:20Zoai:ojs3.localhost:article/4670Revistahttps://www.revistadaegn.com.br/index.php/revistadaegnPUBhttps://www.revistadaegn.com.br/index.php/revistadaegn/oai||egn.revista@marinha.mil.br2359-30751809-3191opendoar:2023-08-17T16:53:20Revista da Escola de Guerra Naval (Ed. Português. Online) - Escola de Guerra Naval (EGN)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Responsabilidade de Proteger |
title |
Responsabilidade de Proteger |
spellingShingle |
Responsabilidade de Proteger Carneiro de Souza, Graziene Responsabilidade de Proteger, intervençãomilitar humanitária soberania contexto normativo segurança humana |
title_short |
Responsabilidade de Proteger |
title_full |
Responsabilidade de Proteger |
title_fullStr |
Responsabilidade de Proteger |
title_full_unstemmed |
Responsabilidade de Proteger |
title_sort |
Responsabilidade de Proteger |
author |
Carneiro de Souza, Graziene |
author_facet |
Carneiro de Souza, Graziene |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Carneiro de Souza, Graziene |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Responsabilidade de Proteger, intervençãomilitar humanitária soberania contexto normativo segurança humana |
topic |
Responsabilidade de Proteger, intervençãomilitar humanitária soberania contexto normativo segurança humana |
description |
O sistema de estados moderno é marcado por intervençõesmilitares. Ao longo de sua história a compreensão de onde,como, quem e por quais valores intervir variaram de acordocom a concepção do Estado de dever estatal. O uso da forçacontra um membro da Sociedade Internacional, subordinadoàs regras e normas formuladas principalmente pelas unidadesmais poderosas, esteve vinculado ao contexto normativo de cadaordem internacional. A intervenção militar humanitária, aplicadaprincipalmente desde o fim da Guerra Fria, é um exemplo destaconjuntura. Atualmente, o entendimento sobre intervençãomilitar humanitária encontra-se em transformação. Novos valoresrelacionados a princípios fundamentais do sistema internacional,como a soberania, deparam-se com novos deveres do Estado, comoa garantia da segurança humana. A Responsabilidade de Protegeré o resultado desta inovada compreensão. Formulada a partir dapolêmica intervenção do Kosovo em 1999, a Responsabilidadede Proteger deixa brecha para a intervenção militar humanitáriaunilateral. Ainda discutida nas assembléias das Nações Unidas,a Responsabilidade de Proteger, se normatizada, significa novajustificativa e modalidade de intervenção militar baseada na recentedefinição de soberania e segurança humana. |
publishDate |
2023 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2023-08-14 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.portaldeperiodicos.marinha.mil.br/index.php/revistadaegn/article/view/4670 |
url |
https://www.portaldeperiodicos.marinha.mil.br/index.php/revistadaegn/article/view/4670 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://www.portaldeperiodicos.marinha.mil.br/index.php/revistadaegn/article/view/4670/4515 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2023 Revista da EGN info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2023 Revista da EGN |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Superintendência de Pesquisa e Pós-graduação - SPP |
publisher.none.fl_str_mv |
Superintendência de Pesquisa e Pós-graduação - SPP |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista da EGN; v. 17 n. 2 (2011): Revista da Escola de Guerra Naval ; 153-166 2359-3075 1809-3191 reponame:Revista da Escola de Guerra Naval (Ed. Português. Online) instname:Escola de Guerra Naval (EGN) instacron:EGN |
instname_str |
Escola de Guerra Naval (EGN) |
instacron_str |
EGN |
institution |
EGN |
reponame_str |
Revista da Escola de Guerra Naval (Ed. Português. Online) |
collection |
Revista da Escola de Guerra Naval (Ed. Português. Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista da Escola de Guerra Naval (Ed. Português. Online) - Escola de Guerra Naval (EGN) |
repository.mail.fl_str_mv |
||egn.revista@marinha.mil.br |
_version_ |
1797231679232802816 |