Perfis proteicos de café durante a fermentação por diferentes métodos de inoculação de leveduras

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bressani, Ana Paula Pereira
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Martinez, Silvia Juliana, Vilela, Leonardo de Figueiredo, Dias, Disney Ribeiro, Schwan, Rosane Freitas
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online)
Texto Completo: https://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/26680
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o perfil proteico de café arábica (Coffea arabica) fermentado por via natural e semisseco, submetido ou a tratamentos com diferentes métodos de inoculação com culturas iniciadoras ou a um controle sem inoculação. Saccharomyces cerevisiae CCMA 0543 e Candida parapsilosis CCMA 0544 foram inoculadas separadamente no café, por pulverização direta nos frutos-cereja, em um terreiro suspenso, ou em baldes, por 16 horas antes da secagem ao sol. A quantificação de proteínas mostrou uma diferença significativa no perfil proteico das amostras colhidas, após fermentação seca natural. A análise MALDI-TOF MS gerou uma lista de 96 picos com diferentes proporções massa/carga (m/z), nas amostras colhidas no início e ao final da fermentação. O maior número de picos no café processado seco ao natural foi observado ao final da fermentação nas amostras com inoculação de S. cerevisiae CCMA 0543, no balde e nas amostras de C. parapsilosis CCMA 0544 pulverizadas no terraço. No entanto, no café processado semisseco, o maior número de picos foi observado no tempo inicial de fermentação, com diminuição dos picos dos peptídeos após a fermentação. A fermentação com diferentes microrganismos, tipos de processamento e métodos de inoculação afeta os perfis m/z e influencia os tipos de proteínas encontradas no café. 
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