Análise genética da tolerância ao alumínio em cevadas brasileiras
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2002 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online) |
Texto Completo: | https://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/6443 |
Resumo: | A toxicidade do alumínio (Al) é um dos principais limitantes ao crescimento da cevada em solos ácidos, e são necessários genótipos com adequada tolerância para melhorar a adaptação da espécie no Brasil. Para estudar a herança da tolerância ao Al em cevadas brasileiras, as cultivares Antarctica 1, BR 1 e FM 404 foram cruzadas com Kearney e PFC 8026 e intercruzadas entre si. Progenitores e gerações F1, F2 e F6 foram cultivados em solução nutritiva contendo 0,03, 0,05 e 0,07 mM de Al, e classificadas quanto à tolerância, pelo método de coloração com hematoxilina. As progênies F2, das cruzas tolerante x suscetível, segregaram na proporção de três tolerantes para uma suscetível, enquadrando-se na proporção 3:1 esperada no modelo monogênico. As populações F6 segregaram uma tolerante para uma suscetível, enquadrando-se no modelo de um gene. Nos cruzamentos entre tolerantes, as F2 apresentaram reação igual à dos progenitores. Como o tamanho de população usado permitiria detectar recombinações de 7% na hipótese de mais de um gene ligados em repulsão, a ausência completa de segregantes suscetíveis sugere que a tolerância destas cultivares seja condicionada pelo mesmo gene. Desta maneira, o potencial para melhoria da tolerância ao Al por meio da recombinação destas cultivares é muito baixo, e devem ser pesquisadas fontes diferentes. |
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Análise genética da tolerância ao alumínio em cevadas brasileirasGenetic analysis of aluminum tolerance in Brazilian barleysHordeum vulgare; genótipos; herança genética; toxicidadeHordeum vulgare; genotypes; genetic inheritance; toxicityA toxicidade do alumínio (Al) é um dos principais limitantes ao crescimento da cevada em solos ácidos, e são necessários genótipos com adequada tolerância para melhorar a adaptação da espécie no Brasil. Para estudar a herança da tolerância ao Al em cevadas brasileiras, as cultivares Antarctica 1, BR 1 e FM 404 foram cruzadas com Kearney e PFC 8026 e intercruzadas entre si. Progenitores e gerações F1, F2 e F6 foram cultivados em solução nutritiva contendo 0,03, 0,05 e 0,07 mM de Al, e classificadas quanto à tolerância, pelo método de coloração com hematoxilina. As progênies F2, das cruzas tolerante x suscetível, segregaram na proporção de três tolerantes para uma suscetível, enquadrando-se na proporção 3:1 esperada no modelo monogênico. As populações F6 segregaram uma tolerante para uma suscetível, enquadrando-se no modelo de um gene. Nos cruzamentos entre tolerantes, as F2 apresentaram reação igual à dos progenitores. Como o tamanho de população usado permitiria detectar recombinações de 7% na hipótese de mais de um gene ligados em repulsão, a ausência completa de segregantes suscetíveis sugere que a tolerância destas cultivares seja condicionada pelo mesmo gene. Desta maneira, o potencial para melhoria da tolerância ao Al por meio da recombinação destas cultivares é muito baixo, e devem ser pesquisadas fontes diferentes.Aluminum (Al) toxicity is a major factor limiting barley growth in acid soils, and genotypes with adequate level of tolerance are needed for improving barley adaptation in Brazil. To study the inheritance of Al tolerance in Brazilian barleys, cultivars Antarctica 1, BR 1 and FM 404 were crossed to sensitive Kearney and PFC 8026, and intercrossed. Parental, F1, F2 and F6 generations were grown in nutrient solution containing 0.03, 0.05 and 0.07 mM of Al and classified for tolerance by the root tip hematoxylin staining assay. Tolerant by sensitive F2 progenies segregated three tolerant to one sensitive, fitting the 3:1 ratio expected for a single gene. The F6 populations segregated one tolerant to one sensitive also fitting a monogenic ratio. The F2 seedlings from crosses among tolerant genotypes scored the same as the parents. Since the population size used would allow detection of recombination as low as 7%, the complete absence of Al sensitive recombinants suggests that tolerance in these cultivars is most probably, controlled by the same gene. Thus, the potential for improving Al tolerance through recombination of these genotypes is very low and different gene sources should be evaluated.Pesquisa Agropecuaria BrasileiraPesquisa Agropecuária BrasileiraMinella, EuclydesSorrells, Mark Earl2002-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/6443Pesquisa Agropecuaria Brasileira; v.37, n.8, ago. 2002; 1099-1103Pesquisa Agropecuária Brasileira; v.37, n.8, ago. 2002; 1099-11031678-39210100-104xreponame:Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online)instname:Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)instacron:EMBRAPAenghttps://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/6443/3500info:eu-repo/semantics/openAccess2014-07-23T17:30:00Zoai:ojs.seer.sct.embrapa.br:article/6443Revistahttp://seer.sct.embrapa.br/index.php/pabPRIhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phppab@sct.embrapa.br || sct.pab@embrapa.br1678-39210100-204Xopendoar:2014-07-23T17:30Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online) - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)false |
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