Comportamento da atrazina em solos brasileiros em condições de laboratório

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nakagawa, Lia Emi
Data de Publicação: 1995
Outros Autores: Luchini, Luis Carlos, Musumeci, Maria Raphaela, de Andréa, Mara Mercedes
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online)
Texto Completo: https://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/4329
Resumo: A persistência, a mobilidade e as constantes de adsorção da atrazina foram estudadas em condições de laboratório, em dois tipos de solos (Gley Húmico a Latossolo Vermelho-Escuro) durante 180 dias após a aplicação da 14C-atrazina às amostras de solos, incubadas à temperatura de 25 °C, no escuro. A meia-vida da atrazina foi de 56 dias no solo Gley Húmico e 54 dias no solo Latossolo Vermelho-Escuro. O principal produto da degradação detectado nos dois solos foi a hidroxiatrazina, e, em maior concentração, no solo Gley Húmico. Outros dois metabólitos da atrazina, a deetilatrazina e a deisopropilatrazina, foram também detectados, porém, em menor concentração nos dois solos. A atrazina apresentou uma constante da adsorção semelhante nos dois solos: K = 2,6 no Gley Húmico e 2,1 no Latossolo Vermelho-Escuro, e, após quatro percolações, uma mobilidade mais acentuada no solo Latossolo Vermelho-Escuro Rf= 0,74 para um Rf = 0,66 no solo Gley Húmico.
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