Comparação entre coeficientes de digestibilidade de rações com feno de alfafa e feno de rhodes em equinos
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online) |
Texto Completo: | https://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/16833 |
Resumo: | Este trabalho foi desenvolvido na Unidade de Execução de Pesquisa de Âmbito Estadual de São Carlos - EMBRAPA. Seu objetivo foi estudar a possibilidade de substituir-se feno de alfafa (Medicago sativa L.) por feno de rhodes, (Chloris gayana Kunth), através dos coeficientes de digestibilidade da matéria seca e dos nutrientes das rações. Foram utilizadas 24 fêmeas em crescimento, sendo doze da raça Árabe e doze da raça Mangalarga, com idade média do 21 meses e peso médio de 296 kg. Distribuíram-se os animais em três grupos de oito (quatro da raça Árabe e quatro da raça Mangalarga), aplicando-lhes os seguintes tratamentos: R1 - 60% concentrado mais 40% feno de rhodes; R2 - 60% concentrado mais 20% feno de rhodes mais 20% feno de alfafa; R3- 60% concentrado mais 40% feno de alfafa. O concentrado era constituído de 40% torta de algodão, 40% de rolão de milho o 20% de farelinho de trigo, com aproximadamente 20% de proteína bruta. As rações foram fornecidas três vezes ao dia, às 8:00, 13:00 e 17:00 horas. Utilizou-se o método do indicador, óxido crômico (10 g/animal/dia), para determinação dos coeficientes de digestibilidade. As fezes foram coletadas no reto dos animais às 9:00 e 16:00 horas, durante sete dias. O delineamento utilizado foi o de inteira casualidade e as comparações entre as médias dos tratamentos, feitas através do teste "Tukey”. Os resultados obtidos foram: matéria seca (71,39%, 73,04%, 73,45%); proteína bruta (83,32%, 85,70%, 86,49%,); fibra bruta (56,47%, 56,09%, 50,18%); extrato etéreo (68,81%, 69,56%, 53,20%) e extrativo não nitrogenado (76,38%, 77,76%, 79,89%), para R1, R2 e R3, respectivamente. Embora tais respostas indicassem diferenças estatísticas significativas (P <0,01) na digestibilidade da proteína bruta, fibra bruta, extrato etéreo e extrativo não nitrogenado entre R3 e as demais, os coeficientes mostraram ser possível a substituição do feno de alfafa pelo feno de rhodes na alimentação de eqüinos. |
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Comparação entre coeficientes de digestibilidade de rações com feno de alfafa e feno de rhodes em equinosApparent digestibility coefficients of rations containing alfalfa hay and rhodes grass hay for growing mareseqüinos; coeficientes de digestibilidade; óxido crômicoequines; digestibility coefficients; chromic oxideEste trabalho foi desenvolvido na Unidade de Execução de Pesquisa de Âmbito Estadual de São Carlos - EMBRAPA. Seu objetivo foi estudar a possibilidade de substituir-se feno de alfafa (Medicago sativa L.) por feno de rhodes, (Chloris gayana Kunth), através dos coeficientes de digestibilidade da matéria seca e dos nutrientes das rações. Foram utilizadas 24 fêmeas em crescimento, sendo doze da raça Árabe e doze da raça Mangalarga, com idade média do 21 meses e peso médio de 296 kg. Distribuíram-se os animais em três grupos de oito (quatro da raça Árabe e quatro da raça Mangalarga), aplicando-lhes os seguintes tratamentos: R1 - 60% concentrado mais 40% feno de rhodes; R2 - 60% concentrado mais 20% feno de rhodes mais 20% feno de alfafa; R3- 60% concentrado mais 40% feno de alfafa. O concentrado era constituído de 40% torta de algodão, 40% de rolão de milho o 20% de farelinho de trigo, com aproximadamente 20% de proteína bruta. As rações foram fornecidas três vezes ao dia, às 8:00, 13:00 e 17:00 horas. Utilizou-se o método do indicador, óxido crômico (10 g/animal/dia), para determinação dos coeficientes de digestibilidade. As fezes foram coletadas no reto dos animais às 9:00 e 16:00 horas, durante sete dias. O delineamento utilizado foi o de inteira casualidade e as comparações entre as médias dos tratamentos, feitas através do teste "Tukey”. Os resultados obtidos foram: matéria seca (71,39%, 73,04%, 73,45%); proteína bruta (83,32%, 85,70%, 86,49%,); fibra bruta (56,47%, 56,09%, 50,18%); extrato etéreo (68,81%, 69,56%, 53,20%) e extrativo não nitrogenado (76,38%, 77,76%, 79,89%), para R1, R2 e R3, respectivamente. Embora tais respostas indicassem diferenças estatísticas significativas (P <0,01) na digestibilidade da proteína bruta, fibra bruta, extrato etéreo e extrativo não nitrogenado entre R3 e as demais, os coeficientes mostraram ser possível a substituição do feno de alfafa pelo feno de rhodes na alimentação de eqüinos.This work was conducted at the "UEPAE-São Carlos - EMBRAPA", to study the replacement of alfalfa hay (Medicago sativa L.) for Rhodes grass hay (Chloris gayana Kunth) based on the dry matter and nutrient digestibility coefficients in rations for growing mares. Twelve mares of the "Arabic Breed" and twelve of the "Mangalarga Breed" were used, averaging 21 months of age and weighting 296 kg. The animals (four of each breed) were randomly alloted into three treatments: R1 - 60% concentrate, 40% Rhodes grass hay; R2 - 60% concentrate, 20% alfalfa hay, 20% Rhodes grass hay; R3 - 60% concentrate, 40% alfalfa hay. The concentrate (about 20% crude protein) was made of 40% corn (with husks and cobs), 40% cotton seed meal and 20% wheat bran. The rations were offered in three meals daily: 8:00 AM, 1:00 PM and 5: 00 PM. The apparent digestibility coefficients were estimated with the aid of chromic oxide (10/g/head/day). Feces were collected from the rectum of the animals at 9:00 AM and 6:00 PM, for seven consecutive days. The comparisions among the treatment means were analysed by the "Tukey" test. The apparent digestibility coefficients obtained for treatments R1, R2 and R3 were, respectively: Dry matter (71,39%, 73,04%,73,45%); crude protein (83,32%,85,70% 86,49%); crude fiber (56,47%. 56,09%, 50,18%); ether extract (68,81%, 69,56%,53,20%) and nitrogen free extract (76,38%, 77;76%, 79,89%). Although the crude protein, crude fiber, ether extract and nitrogen free extract digestibility coefficients for treatment R3 were statistically different (P <.01) from the other two, the results suggest that Rhodes grass hay can replace alfalfa hay in rations for growing mares, without any detrimental effects on the animals.Pesquisa Agropecuaria BrasileiraPesquisa Agropecuária BrasileiraManzano, AirtonNovaes, Nelson JoséManzano, Maria Fátima Frota Leite2014-04-15info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/16833Pesquisa Agropecuaria Brasileira; v.13, n.4, abr. 1978; 91-99Pesquisa Agropecuária Brasileira; v.13, n.4, abr. 1978; 91-991678-39210100-104xreponame:Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online)instname:Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)instacron:EMBRAPAporhttps://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/16833/11163info:eu-repo/semantics/openAccess2014-04-15T19:19:45Zoai:ojs.seer.sct.embrapa.br:article/16833Revistahttp://seer.sct.embrapa.br/index.php/pabPRIhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phppab@sct.embrapa.br || sct.pab@embrapa.br1678-39210100-204Xopendoar:2014-04-15T19:19:45Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online) - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)false |
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