Suplementação alimentares protéico-energéticas de novilhos em pastejo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bisschoff, W. V. A.
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Quinn, L. R., Mott, G. O., Rocha, G. L. da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online)
Texto Completo: https://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/17958
Resumo: Aumentos em ganho de peso resultantes do fornecimento de concentrados na pastagem podem ser atribuídos à maior ingestão de calorias. Nenhuma resposta direta atribuível ao aumento no consumo de proteína foi encontrada no presente estudo. Os animais em pastejo parecem substituir o concentrado pelo pasto, mas em proporções diferentes, dependendo da qualidade da forragem. Durante os períodos em que a forragem era de baixa qualidade (inverno seco), cada aumento de 100 g de N.D.T. fornecidas no concentrado resultou numa diminuição no consumo de 76 g de N.D.T. da forragem do pasto. Durante o período em que a forragem era de alta qualidade (verão úmido), a proporção de substituição foi de 86 g de N.D.T. da pastagem para cada 100 g de N.D.T. fornecidas no concentrado. Quase todos os aumentos na média de ganho de peso, por novilho, resultantes da alimentação de concentrados, ocorreram durante o inverno seco, quando a qualidade da forragem era baixa. A maioria desses aumentos em ganho de peso, por novilho, desapareceu durante os verões subsequentes, exceto onde eram fornecidos 2 kg ou mais de concentrado por dia. Como o fornecimento de concentrados na pastagem reduz o consumo de forragem, sua real avaliação deverá incluir a medida desse efeito na capacidade de lotação da pastagem. Os ritmos de ganho de peso dos novilhos em pastejo não foram afetados pela adição da vitamina A ou da terramicina ao suplemento. A um nível de 500 g de concentrado por novilho e por dia, a quantidade de sal na mistura não diminuiu a ingestão durante o inverno, mas foi reduzida com os crescentes aumentos de sal durante o verão.
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