Compatibilidade micelial e agressividade de isolados de Sclerotinia sclerotiorum do Brasil e dos Estados Unidos
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online) |
Texto Completo: | https://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/19019 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho foi avaliar a diversidade genética entre isolados de Sclerotinia sclerotiorum do Brasil e dos EUA, determinar sua variabilidade quanto à agressividade e verificar a existência de interação isolado-cultivar. A variabilidade dos isolados foi determinada por agrupamento de compatibilidade micelial (ACM), e a agressividade dos isolados, por meio de inoculações, com corte da haste, em cultivares de soja. Dois experimentos de ACM e dois de agressividade foram realizados, com dois conjuntos de isolados. O primeiro conjunto incluiu nove isolados, do mesmo campo de soja no Brasil, e nove da região Meio‑Oeste dos EUA. O segundo conjunto incluiu 16 isolados de várias regiões do Brasil e um dos EUA. No primeiro conjunto, 18 isolados formaram 12 ACMs diferentes. No segundo conjunto, 81% dos isolados do Brasil formaram um único ACM. Nenhum ACM comum foi observado entre os isolados do Brasil e dos EUA. Os isolados apresentaram diferenças quanto à agressividade no primeiro conjunto de isolados, mas não no segundo. Embora a agressividade tenha diferido no primeiro conjunto, as cultivares de soja e os isolados não interagiram significativamente. A classificação das cultivares permaneceu a mesma, independentemente da diversidade genética, da diferença quanto à agressividade e da região ou país de origem do isolado. Resultados da seleção de cultivares de soja, realizada pelo método de inoculação de corte da haste nos EUA, podem ser utilizados como referência para pesquisadores no Brasil. |
id |
EMBRAPA-4_b559f2e61dec6fcd04207828270d7abb |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.seer.sct.embrapa.br:article/19019 |
network_acronym_str |
EMBRAPA-4 |
network_name_str |
Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Compatibilidade micelial e agressividade de isolados de Sclerotinia sclerotiorum do Brasil e dos Estados UnidosMycelial compatibility and aggressiveness of Sclerotinia sclerotiorum isolates from Brazil and the United StatesGlycine max; podridão‑de‑esclerotinia; resistência a doenças; seleção de cultivares; mofo‑brancoGlycine max; Sclerotinia stem rot; disease resistance; screening of cultivars; white moldO objetivo deste trabalho foi avaliar a diversidade genética entre isolados de Sclerotinia sclerotiorum do Brasil e dos EUA, determinar sua variabilidade quanto à agressividade e verificar a existência de interação isolado-cultivar. A variabilidade dos isolados foi determinada por agrupamento de compatibilidade micelial (ACM), e a agressividade dos isolados, por meio de inoculações, com corte da haste, em cultivares de soja. Dois experimentos de ACM e dois de agressividade foram realizados, com dois conjuntos de isolados. O primeiro conjunto incluiu nove isolados, do mesmo campo de soja no Brasil, e nove da região Meio‑Oeste dos EUA. O segundo conjunto incluiu 16 isolados de várias regiões do Brasil e um dos EUA. No primeiro conjunto, 18 isolados formaram 12 ACMs diferentes. No segundo conjunto, 81% dos isolados do Brasil formaram um único ACM. Nenhum ACM comum foi observado entre os isolados do Brasil e dos EUA. Os isolados apresentaram diferenças quanto à agressividade no primeiro conjunto de isolados, mas não no segundo. Embora a agressividade tenha diferido no primeiro conjunto, as cultivares de soja e os isolados não interagiram significativamente. A classificação das cultivares permaneceu a mesma, independentemente da diversidade genética, da diferença quanto à agressividade e da região ou país de origem do isolado. Resultados da seleção de cultivares de soja, realizada pelo método de inoculação de corte da haste nos EUA, podem ser utilizados como referência para pesquisadores no Brasil.The objective of this work was to evaluate the genetic diversity among Sclerotinia sclerotiorum isolates from Brazil and the USA, assess their aggressiveness variability, and verify the existence of an isolate-cultivar interaction. Isolate variability was determined by mycelial compatibility grouping (MCG), and isolate aggressiveness by cut‑stem inoculations of soybean cultivars. Two experiments for MCGs and two for aggressiveness were conducted with two sets of isolates. The first set included nine isolates from the same soybean field in Brazil and nine from the Midwest region of the USA. The second set included 16 isolates from several regions of Brazil and one from the USA. In the first set, 18 isolates formed 12 different MCGs. In the second set, 81% of the isolates from Brazil grouped into a single MCG. No common MCGs were observed among isolates from Brazil and the USA. The isolates showed aggressiveness differences in the first set, but not in the second. Although aggressiveness differed in the first set, soybean cultivars and isolates did not interact significantly. Cultivar rank remained the same, regardless of the genetic diversity, aggressiveness difference, and region or country of origin of the isolate. Results from screening of soybean cultivars, performed by the cut‑stem method in the USA, can be used as reference for researchers in Brazil.Pesquisa Agropecuaria BrasileiraPesquisa Agropecuária BrasileiraCNPqKoga, Lucimara JunkoBowen, Charles RogerGodoy, Claudia VieiraOliveira, Maria Cristina Neves deHartman, Glen Lee2014-06-11info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/19019Pesquisa Agropecuaria Brasileira; v.49, n.4, abr. 2014; 265-272Pesquisa Agropecuária Brasileira; v.49, n.4, abr. 2014; 265-2721678-39210100-104xreponame:Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online)instname:Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)instacron:EMBRAPAenghttps://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/19019/12632info:eu-repo/semantics/openAccess2014-06-11T18:46:46Zoai:ojs.seer.sct.embrapa.br:article/19019Revistahttp://seer.sct.embrapa.br/index.php/pabPRIhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phppab@sct.embrapa.br || sct.pab@embrapa.br1678-39210100-204Xopendoar:2014-06-11T18:46:46Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online) - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Compatibilidade micelial e agressividade de isolados de Sclerotinia sclerotiorum do Brasil e dos Estados Unidos Mycelial compatibility and aggressiveness of Sclerotinia sclerotiorum isolates from Brazil and the United States |
title |
Compatibilidade micelial e agressividade de isolados de Sclerotinia sclerotiorum do Brasil e dos Estados Unidos |
spellingShingle |
Compatibilidade micelial e agressividade de isolados de Sclerotinia sclerotiorum do Brasil e dos Estados Unidos Koga, Lucimara Junko Glycine max; podridão‑de‑esclerotinia; resistência a doenças; seleção de cultivares; mofo‑branco Glycine max; Sclerotinia stem rot; disease resistance; screening of cultivars; white mold |
title_short |
Compatibilidade micelial e agressividade de isolados de Sclerotinia sclerotiorum do Brasil e dos Estados Unidos |
title_full |
Compatibilidade micelial e agressividade de isolados de Sclerotinia sclerotiorum do Brasil e dos Estados Unidos |
title_fullStr |
Compatibilidade micelial e agressividade de isolados de Sclerotinia sclerotiorum do Brasil e dos Estados Unidos |
title_full_unstemmed |
Compatibilidade micelial e agressividade de isolados de Sclerotinia sclerotiorum do Brasil e dos Estados Unidos |
title_sort |
Compatibilidade micelial e agressividade de isolados de Sclerotinia sclerotiorum do Brasil e dos Estados Unidos |
author |
Koga, Lucimara Junko |
author_facet |
Koga, Lucimara Junko Bowen, Charles Roger Godoy, Claudia Vieira Oliveira, Maria Cristina Neves de Hartman, Glen Lee |
author_role |
author |
author2 |
Bowen, Charles Roger Godoy, Claudia Vieira Oliveira, Maria Cristina Neves de Hartman, Glen Lee |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
CNPq |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Koga, Lucimara Junko Bowen, Charles Roger Godoy, Claudia Vieira Oliveira, Maria Cristina Neves de Hartman, Glen Lee |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Glycine max; podridão‑de‑esclerotinia; resistência a doenças; seleção de cultivares; mofo‑branco Glycine max; Sclerotinia stem rot; disease resistance; screening of cultivars; white mold |
topic |
Glycine max; podridão‑de‑esclerotinia; resistência a doenças; seleção de cultivares; mofo‑branco Glycine max; Sclerotinia stem rot; disease resistance; screening of cultivars; white mold |
description |
O objetivo deste trabalho foi avaliar a diversidade genética entre isolados de Sclerotinia sclerotiorum do Brasil e dos EUA, determinar sua variabilidade quanto à agressividade e verificar a existência de interação isolado-cultivar. A variabilidade dos isolados foi determinada por agrupamento de compatibilidade micelial (ACM), e a agressividade dos isolados, por meio de inoculações, com corte da haste, em cultivares de soja. Dois experimentos de ACM e dois de agressividade foram realizados, com dois conjuntos de isolados. O primeiro conjunto incluiu nove isolados, do mesmo campo de soja no Brasil, e nove da região Meio‑Oeste dos EUA. O segundo conjunto incluiu 16 isolados de várias regiões do Brasil e um dos EUA. No primeiro conjunto, 18 isolados formaram 12 ACMs diferentes. No segundo conjunto, 81% dos isolados do Brasil formaram um único ACM. Nenhum ACM comum foi observado entre os isolados do Brasil e dos EUA. Os isolados apresentaram diferenças quanto à agressividade no primeiro conjunto de isolados, mas não no segundo. Embora a agressividade tenha diferido no primeiro conjunto, as cultivares de soja e os isolados não interagiram significativamente. A classificação das cultivares permaneceu a mesma, independentemente da diversidade genética, da diferença quanto à agressividade e da região ou país de origem do isolado. Resultados da seleção de cultivares de soja, realizada pelo método de inoculação de corte da haste nos EUA, podem ser utilizados como referência para pesquisadores no Brasil. |
publishDate |
2014 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2014-06-11 |
dc.type.none.fl_str_mv |
|
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/19019 |
url |
https://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/19019 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
eng |
language |
eng |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/19019/12632 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Pesquisa Agropecuaria Brasileira Pesquisa Agropecuária Brasileira |
publisher.none.fl_str_mv |
Pesquisa Agropecuaria Brasileira Pesquisa Agropecuária Brasileira |
dc.source.none.fl_str_mv |
Pesquisa Agropecuaria Brasileira; v.49, n.4, abr. 2014; 265-272 Pesquisa Agropecuária Brasileira; v.49, n.4, abr. 2014; 265-272 1678-3921 0100-104x reponame:Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online) instname:Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) instacron:EMBRAPA |
instname_str |
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) |
instacron_str |
EMBRAPA |
institution |
EMBRAPA |
reponame_str |
Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online) |
collection |
Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online) - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) |
repository.mail.fl_str_mv |
pab@sct.embrapa.br || sct.pab@embrapa.br |
_version_ |
1793416665662226432 |