Compatibilidade micelial e agressividade de isolados de Sclerotinia sclerotiorum do Brasil e dos Estados Unidos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Koga, Lucimara Junko
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Bowen, Charles Roger, Godoy, Claudia Vieira, Oliveira, Maria Cristina Neves de, Hartman, Glen Lee
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online)
Texto Completo: https://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/19019
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a diversidade genética entre isolados de Sclerotinia sclerotiorum do Brasil e dos EUA, determinar sua variabilidade quanto à agressividade e verificar a existência de interação isolado-cultivar. A variabilidade dos isolados foi determinada por agrupamento de compatibilidade micelial (ACM), e a agressividade dos isolados, por meio de inoculações, com corte da haste, em cultivares de soja. Dois experimentos de ACM e dois de agressividade foram realizados, com dois conjuntos de isolados. O primeiro conjunto incluiu nove isolados, do mesmo campo de soja no Brasil, e nove da região Meio‑Oeste dos EUA. O segundo conjunto incluiu 16 isolados de várias regiões do Brasil e um dos EUA. No primeiro conjunto, 18 isolados formaram 12 ACMs diferentes. No segundo conjunto, 81% dos isolados do Brasil formaram um único ACM. Nenhum ACM comum foi observado entre os isolados do Brasil e dos EUA. Os isolados apresentaram diferenças quanto à agressividade no primeiro conjunto de isolados, mas não no segundo. Embora a agressividade tenha diferido no primeiro conjunto, as cultivares de soja e os isolados não interagiram significativamente. A classificação das cultivares permaneceu a mesma, independentemente da diversidade genética, da diferença quanto à agressividade e da região ou país de origem do isolado. Resultados da seleção de cultivares de soja, realizada pelo método de inoculação de corte da haste nos EUA, podem ser utilizados como referência para pesquisadores no Brasil.
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