Transição agroecológica em territórios do Semiárido cearense: a experiência da abordagem "espaço rede" com avaliação de impactos em agroecossistemas.
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Livro |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório de Informação Tecnológica da Embrapa (Infoteca-e) |
Texto Completo: | http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/handle/doc/1148966 |
Resumo: | O projeto Espaço rede para inovação na transição agroecológica no Semiárido brasileiro (Redinovagroeco) atua desde 2019, em dois territórios de sertões cearenses e tem sua importância pelas contribuições no aumento da sustentabilidade em processos de transição agroecológica no semiárido por meio de ações em rede. Os impactos percebidos e em monitoramento no Redinovagroeco são referentes ao aumento (150%) do número e fortalecimento de nichos de inovação para agroecossistemas em transição agroecológica a partir da estruturação de espaço rede, mitigando práticas insustentáveis no uso de recursos naturais no semiárido; incremento na biodiversidade animal e vegetal, na produção de reservas estratégicas de insumos como adubo orgânico, forragem e água e melhoria na qualificação da força de trabalho, elevando o índice agregado de autonomia; aumento do Valor Agregado (VA) da produção e do Produto Bruto (PB) relativo a agroecossistemas não participantes do projeto; aumento da integração social de agricultores familiares em espaços de aprendizagem, de gestão de bens comuns e aumento de reciprocidade e trocas mercantis nos fluxos econômicos e ecológicos de agroecossistemas de base familiar; ampliação da disponibilização de conhecimentos e inovações para transição agroecológica; aumento da capacidade de respostas dos agroecossistemas; melhorias para o protagonismo das mulheres e da juventude; melhorias na segurança alimentar e nutricional e melhorias de qualidade de vida, consolidando avanços para transição agroecológica no semiárido brasileiro. Até 2021, os resultados entregues pelo Redinovagroeco foram: Três treinamentos em áreas estratégicas para a Embrapa nos temas de abordagens participativas, comunicação para inovação e método de avaliação de impacto; Estudos Prospectivos sobre necessidades de capacitações para a transição agroecológica e cestas de inovações; Capacitação e Atualização Tecnológica de Agentes Multiplicadores em intercâmbios em espaço rede, sobre inovações agroecológicas, construção social de mercados, comunicação para inovação e método de avaliação de impacto. Em 2022 a previsão de resultados contempla Arranjos Institucionais (gerando, por exemplo, uma Marca Coletiva para uma das comunidades participantes do projeto) e estudos de Avaliação de Impactos. A publicação objetiva descrever a avaliação de impacto ecológico-econômico por ocasião das ações de intervenções para transição agroecológica no semiárido brasileiro do espaço rede nas redes locais constituídas por agroecossistemas representativos por macrorregiões (Sertão de Sobral e Sertão de Crateús) e relativizada a agroecossistemas familiares de não participantes do espaço rede. Ressalta-se a aderência do trabalho a quatro Objeti- vos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), o ODS 1 (acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares), ODS 2 (alcançar a segurança alimentar e a melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável), ODS 5 (equidade de gênero) e ODS 12 (consumo e produção responsáveis). A importância da avaliação de impactos de ações de projetos de pesquisa e inovação da Embrapa no semiárido converge com novas conjunturas, na qual se exige avanços na avaliação de impactos, tanto em medir quem captura quanto do valor criado pelas inovações introduzidas nos ambientes de inovação, como em se fazer a avaliação de forma relativa aos grupos de não adotantes de inovações da Embrapa. As informações disponibilizadas podem ser usadas como referência para monitoramento e avaliação de ações de instituições de Pesquisa e Inovação (incluindo a Embrapa) quanto ao impacto de projetos de sustentabilidade com enfoque em processos agroecológicos. Algo agregador nisso é a avaliação na obtenção de mais espaço no planejamento e nas definições futuras, ou seja, se unir as práticas de avaliação a de prospecção e do planejamento. Assim, a sociedade se beneficia com a maior efetividade das ações empreendidas pela pesquisa, transferência de tecnologia e inovação em prol da sustentabilidade da agropecuária brasileira. |
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A publicação objetiva descrever a avaliação de impacto ecológico-econômico por ocasião das ações de intervenções para transição agroecológica no semiárido brasileiro do espaço rede nas redes locais constituídas por agroecossistemas representativos por macrorregiões (Sertão de Sobral e Sertão de Crateús) e relativizada a agroecossistemas familiares de não participantes do espaço rede. Ressalta-se a aderência do trabalho a quatro Objeti- vos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), o ODS 1 (acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares), ODS 2 (alcançar a segurança alimentar e a melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável), ODS 5 (equidade de gênero) e ODS 12 (consumo e produção responsáveis). A importância da avaliação de impactos de ações de projetos de pesquisa e inovação da Embrapa no semiárido converge com novas conjunturas, na qual se exige avanços na avaliação de impactos, tanto em medir quem captura quanto do valor criado pelas inovações introduzidas nos ambientes de inovação, como em se fazer a avaliação de forma relativa aos grupos de não adotantes de inovações da Embrapa. As informações disponibilizadas podem ser usadas como referência para monitoramento e avaliação de ações de instituições de Pesquisa e Inovação (incluindo a Embrapa) quanto ao impacto de projetos de sustentabilidade com enfoque em processos agroecológicos. Algo agregador nisso é a avaliação na obtenção de mais espaço no planejamento e nas definições futuras, ou seja, se unir as práticas de avaliação a de prospecção e do planejamento. Assim, a sociedade se beneficia com a maior efetividade das ações empreendidas pela pesquisa, transferência de tecnologia e inovação em prol da sustentabilidade da agropecuária brasileira.ODS 1, ODS 2, ODS 5, ODS12FRANCISCO EDEN PAIVA FERNANDES, CNPC; NIVEA REGINA DE OLIVEIRA FELISBERTO, CNPC; ALEXANDRE CESAR SILVA MARINHO, CNPC; MARIA GARDÊNIA DA SILVA SOUSA; ANTONIA DALCILENE RODRIGUES PAIVA.FERNANDES, F. E. P.FELISBERTO, N. R. de O.MARINHO, A. C. S.SOUSA, M. G. da S.PAIVA, A. D. 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O projeto Espaço rede para inovação na transição agroecológica no Semiárido brasileiro (Redinovagroeco) atua desde 2019, em dois territórios de sertões cearenses e tem sua importância pelas contribuições no aumento da sustentabilidade em processos de transição agroecológica no semiárido por meio de ações em rede. Os impactos percebidos e em monitoramento no Redinovagroeco são referentes ao aumento (150%) do número e fortalecimento de nichos de inovação para agroecossistemas em transição agroecológica a partir da estruturação de espaço rede, mitigando práticas insustentáveis no uso de recursos naturais no semiárido; incremento na biodiversidade animal e vegetal, na produção de reservas estratégicas de insumos como adubo orgânico, forragem e água e melhoria na qualificação da força de trabalho, elevando o índice agregado de autonomia; aumento do Valor Agregado (VA) da produção e do Produto Bruto (PB) relativo a agroecossistemas não participantes do projeto; aumento da integração social de agricultores familiares em espaços de aprendizagem, de gestão de bens comuns e aumento de reciprocidade e trocas mercantis nos fluxos econômicos e ecológicos de agroecossistemas de base familiar; ampliação da disponibilização de conhecimentos e inovações para transição agroecológica; aumento da capacidade de respostas dos agroecossistemas; melhorias para o protagonismo das mulheres e da juventude; melhorias na segurança alimentar e nutricional e melhorias de qualidade de vida, consolidando avanços para transição agroecológica no semiárido brasileiro. Até 2021, os resultados entregues pelo Redinovagroeco foram: Três treinamentos em áreas estratégicas para a Embrapa nos temas de abordagens participativas, comunicação para inovação e método de avaliação de impacto; Estudos Prospectivos sobre necessidades de capacitações para a transição agroecológica e cestas de inovações; Capacitação e Atualização Tecnológica de Agentes Multiplicadores em intercâmbios em espaço rede, sobre inovações agroecológicas, construção social de mercados, comunicação para inovação e método de avaliação de impacto. Em 2022 a previsão de resultados contempla Arranjos Institucionais (gerando, por exemplo, uma Marca Coletiva para uma das comunidades participantes do projeto) e estudos de Avaliação de Impactos. A publicação objetiva descrever a avaliação de impacto ecológico-econômico por ocasião das ações de intervenções para transição agroecológica no semiárido brasileiro do espaço rede nas redes locais constituídas por agroecossistemas representativos por macrorregiões (Sertão de Sobral e Sertão de Crateús) e relativizada a agroecossistemas familiares de não participantes do espaço rede. Ressalta-se a aderência do trabalho a quatro Objeti- vos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), o ODS 1 (acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares), ODS 2 (alcançar a segurança alimentar e a melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável), ODS 5 (equidade de gênero) e ODS 12 (consumo e produção responsáveis). A importância da avaliação de impactos de ações de projetos de pesquisa e inovação da Embrapa no semiárido converge com novas conjunturas, na qual se exige avanços na avaliação de impactos, tanto em medir quem captura quanto do valor criado pelas inovações introduzidas nos ambientes de inovação, como em se fazer a avaliação de forma relativa aos grupos de não adotantes de inovações da Embrapa. As informações disponibilizadas podem ser usadas como referência para monitoramento e avaliação de ações de instituições de Pesquisa e Inovação (incluindo a Embrapa) quanto ao impacto de projetos de sustentabilidade com enfoque em processos agroecológicos. Algo agregador nisso é a avaliação na obtenção de mais espaço no planejamento e nas definições futuras, ou seja, se unir as práticas de avaliação a de prospecção e do planejamento. Assim, a sociedade se beneficia com a maior efetividade das ações empreendidas pela pesquisa, transferência de tecnologia e inovação em prol da sustentabilidade da agropecuária brasileira. |
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