Toxicidade e efeito residual de iscas tóxicas a base de espinosade e espinetoram sobre Anastrepha fraterculus (Wied.).
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) |
Texto Completo: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1103105 |
Resumo: | Iscas tóxicas são ferramentas para o manejo da mosca-das-frutas sul-americana Anastrepha fraterculus. A formulação de isca tóxica mais empregada para o controle da praga na região Sul do Brasil é o melaço de cana-de-açúcar associado a um inseticida organofosforado. As espinosinas (espinosade e espinetoram) são alternativas aos organofosforados como agentes letais nas formulações de iscas tóxicas. Nesse trabalho, foram avaliadas as concentrações letais (CLs) do espinosade (Tracer 480 CE®) e do espinetoram (Delegate 250 WG®) associadas aos atrativos alimentares melaço de cana-de açúcar a 7%, Biofruit® a 3%, CeraTrap® a 1,5%, Flyral® a 1,25%, Isca Samaritá® e Samaritá Tradicional® a 3% sobre A. fraterculus. Também foi avaliado o tempo letal (TL) e o período residual dessas formulações até 21 Dias Após a Aplicação dos Tratamentos (DAAT), na ausência de chuva, utilizando as duas espinosinas na concentração de 96 mg.L-1 comparando o efeito com a isca de pronto uso Success* 0,02 CB®. Os experimentos foram conduzidos em laboratório (T=25±2°C, UR=70±15% e fotofase de 12 h) utilizando gaiolas contendo cinco casais de A. fraterculus (10-14 dias de idade). Para determinação das CLs, as iscas foram ofertadas por quatro horas em oito concentrações (2, 6, 14, 35, 84, 204, 495 e 1200 mg.L-1) e avaliada a mortalidade 96 horas após o tratamento. Os dois inseticidas foram tóxicos para adultos de A. fraterculus com mortalidade variável conforme o atrativo empregado. A CL50 e o TL50 variaram de 15,19 a 318,86 mg.L-1 e de 11,43 a 85,93 horas dependendo da formulação e inseticida avaliado. O espinosade foi de 2 a 36 vezes mais tóxico que o espinetoram quando associado as diferentes formulações de proteínas hidrolisadas. As iscas tóxicas formuladas com espinosade e espinetoram a 96 mg.L- 1 causaram mortalidade (> que 70%) equivalente a isca comercial Success* 0,02 CB® (90,2%) quando avaliadas no dia da aplicação. O Success* 0,02CB® proporcionou mortalidade superior a 80% partir dos 7 dias. As demais formulações não foram eficazes. |
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Toxicidade e efeito residual de iscas tóxicas a base de espinosade e espinetoram sobre Anastrepha fraterculus (Wied.).EspinosadeEspinetoramToxicidadeAnastrepha FraterculusIscas tóxicas são ferramentas para o manejo da mosca-das-frutas sul-americana Anastrepha fraterculus. A formulação de isca tóxica mais empregada para o controle da praga na região Sul do Brasil é o melaço de cana-de-açúcar associado a um inseticida organofosforado. As espinosinas (espinosade e espinetoram) são alternativas aos organofosforados como agentes letais nas formulações de iscas tóxicas. Nesse trabalho, foram avaliadas as concentrações letais (CLs) do espinosade (Tracer 480 CE®) e do espinetoram (Delegate 250 WG®) associadas aos atrativos alimentares melaço de cana-de açúcar a 7%, Biofruit® a 3%, CeraTrap® a 1,5%, Flyral® a 1,25%, Isca Samaritá® e Samaritá Tradicional® a 3% sobre A. fraterculus. Também foi avaliado o tempo letal (TL) e o período residual dessas formulações até 21 Dias Após a Aplicação dos Tratamentos (DAAT), na ausência de chuva, utilizando as duas espinosinas na concentração de 96 mg.L-1 comparando o efeito com a isca de pronto uso Success* 0,02 CB®. Os experimentos foram conduzidos em laboratório (T=25±2°C, UR=70±15% e fotofase de 12 h) utilizando gaiolas contendo cinco casais de A. fraterculus (10-14 dias de idade). Para determinação das CLs, as iscas foram ofertadas por quatro horas em oito concentrações (2, 6, 14, 35, 84, 204, 495 e 1200 mg.L-1) e avaliada a mortalidade 96 horas após o tratamento. Os dois inseticidas foram tóxicos para adultos de A. fraterculus com mortalidade variável conforme o atrativo empregado. A CL50 e o TL50 variaram de 15,19 a 318,86 mg.L-1 e de 11,43 a 85,93 horas dependendo da formulação e inseticida avaliado. O espinosade foi de 2 a 36 vezes mais tóxico que o espinetoram quando associado as diferentes formulações de proteínas hidrolisadas. As iscas tóxicas formuladas com espinosade e espinetoram a 96 mg.L- 1 causaram mortalidade (> que 70%) equivalente a isca comercial Success* 0,02 CB® (90,2%) quando avaliadas no dia da aplicação. O Success* 0,02CB® proporcionou mortalidade superior a 80% partir dos 7 dias. As demais formulações não foram eficazes.Dissertação (Mestrado em Fitossanidade) - Universidade Federal de Pelotas, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Orientador: Marcos Botton (CNPUV).Inana Xavier Schultze, Universidade Federal de Pelotas.SCHULTZE, I. X.2024-02-07T18:32:27Z2024-02-07T18:32:27Z2019-01-072017info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis2017.http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1103105porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)instname:Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)instacron:EMBRAPA2024-02-07T18:32:27Zoai:www.alice.cnptia.embrapa.br:doc/1103105Repositório InstitucionalPUBhttps://www.alice.cnptia.embrapa.br/oai/requestcg-riaa@embrapa.bropendoar:21542024-02-07T18:32:27Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)false |
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