Incidência de enfezamentos e da risca (Maize rayado fino virus) - mrfv) em milho em diferentes épocas de plantio e relação entre a expressão de sintomas foliares de enfezamento e produção.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: OLIVEIRA, E. de
Data de Publicação: 2003
Outros Autores: OLIVEIRA, A. C. de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/482385
Resumo: Avaliou-se a influência da época de plantio na incidência de Enfezamentos e da Risca em milho e a relação entre a expressão de sintomas foliares de Enfezamentos e produção. As avaliações foram semanalmente realizadas em dois híbridos de milho mensalmente plantados, no período de março de 1997 a fevereiro de 2000, em Sete Lagoas (MG). Duzentas plantas de cada híbrido foram individualmente marcadas e registrado para cada uma o número de semanas decorridos até a manifestação de sintomas foliares de Enfezamentos, através da atribuição de notas de 1 a 5. A produção dessas plantas foi determinada pelo peso de espigas produzidas. As temperaturas máxima e mínima, precipitação pluviométrica e umidade relativa do ar foram diariamente registradas e calculadas as médias mensais. Os enfezamentos e a Risca foram detectados em todas as épocas de plantio, evidenciando que a presença de milho no campo durante o ano todo, permite a sobrevivência dos patógenos e de seu inseto vetor. Constatou-se variação nos níveis de incidência em função de época de plantio, com aparente tendência de maior incidência nos plantios dos meses de dezembro a abril, fato atribuido à maior densidade populacionais Dalbulus maidis, cujos picos populacionais ocorrem nos meses de março e abril, em Sete Lagoas. Análises de correlação entre níveis de incidência e características climáticas indicaram que a incidência dos Enfezamentos e da Risca é favorecida pela umidade relativa do ar. Os Enfezamentos causaram redução média de 73,5% no peso de espigas, em relação às plantas sadias. Os resultados de análises de correlação indicaram que, quanto mais tarde a planta manifesta sintomas, menor é sua produção. Esse efeito indica uma provável relação direta entre o enchimento de grãos e a expressão de sintomas foliares.
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