Características, potencial e limitações de diferentes modalidades de certificação socio-ambiental para sistemas agroflorestais.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: PINTO, L. F. G.
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: GONÇALVES, E. T., BERKEMBROCK, D., YAMADA, M., SORICE, L.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1033578
Resumo: A certificação socioambiental é um instrumento de mercado, de caráter voluntário, com a finalidade de promover mudanças em setores produtivos por meio de incentivos econômicos. Assim, deve fazer parte das políticas e mecanismos que favoreçam ou incentivem a manutenção e a adoção de sistemas produtivos agroflorestais de maneira sistemática no Brasil. Este trabalho visa avaliar o papel, as oportunidades e os desafios da certificação socioambiental para sistemas agroflorestais, por meio de três estudos de caso: do projeto Reca, das Fazendas Reunidas Vale do Juliana e da certificação socioparticipativa de produtores nikkeis no Pará. Observa-se que há vários sistemas de certificação socioambiental aplicáveis para sistemas agroflorestais e com empreendimentos certificados no Brasil, abrangendo esquemas socioparticipativos e de terceira parte. Cada um deles oferece benefícios e limitações para a sua aplicação. Uma mudança de escala da certificação agroflorestal depende que eles sejam mais aplicáveis para essa realidade, e mais acessíveis para agricultores familiares e comunidades. Também necessitam do apoio de políticas públicas e de parcerias efetivas e de longo prazo entre produtores e empresas das cadeias produtivas que utilizam produtos de origem agroflorestal.
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