Recuperação de área degradada através do preparo de área sem queima e sistemas agroflorestais.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , , , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Capítulo de livro |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) |
Texto Completo: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/410269 |
Resumo: | A passagem da agricultura tradicional para o padrão moderno aumentou o consumo de energia, intensificou o uso dos recursos naturais, substituiu áreas de floresta por monocultivos, causando degradação dos solos e contaminação de recursos hídricos pelo uso de produtos químicos. A intensificação do uso de agrotóxicos, adubos químicos e da mecanização contribuiu para a expansão das lavouras com monocultura, reduzindo o nível de emprego rural, aumentando a concentração de posse da terra e acelerando o êxodo de agricultores familiares, provocando o aumento populacional nas periferias das cidades. Assim, a expansão desse modelo de agricultura serviu para aumentar, ainda mais, as desigualdades sociais (MOURÃO, 2004). Na Amazônia, a adoção do modelo químicomecanizado está sendo negativo, o que pode ser comprovado com os cultivos de pimenta-do-reino e soja, onde a vegetação natural (primária ou secundária) é removida, reduzindo a diversidade e riqueza das espécies. Por outro lado, a agricultura tradicional, baseada na prática de corte e queima, tem se tornado alvo de manifestações de ambientalistas e cientistas do mundo inteiro pela emissão de gases que contribuem para o efeito estufa. O crescimento populacional, a crescente minifundização dos sistemas agrários, a redução dos períodos de pousio e as altas taxas de desmatamento e de emissão de gases são fatores que colocam em alerta a continuidade desse modelo. A associação de práticas de corte e 495 queima com as modernas ampliou os efeitos negativos da agricultura no ambiente e sociedade. Certamente, o maior desafio para a agricultura na Amazônia será formular, sistematizar e disseminar alternativas de produção sustentável, capazes de diminuir e/ou eliminar a prática de queimadas. De fato, observa-se que algumas técnicas de produção sem fogo não estão disponíveis para a esmagadora maioria da população rural. A busca de iniciativas locais é um importante ponto de partida. |
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A passagem da agricultura tradicional para o padrão moderno aumentou o consumo de energia, intensificou o uso dos recursos naturais, substituiu áreas de floresta por monocultivos, causando degradação dos solos e contaminação de recursos hídricos pelo uso de produtos químicos. A intensificação do uso de agrotóxicos, adubos químicos e da mecanização contribuiu para a expansão das lavouras com monocultura, reduzindo o nível de emprego rural, aumentando a concentração de posse da terra e acelerando o êxodo de agricultores familiares, provocando o aumento populacional nas periferias das cidades. Assim, a expansão desse modelo de agricultura serviu para aumentar, ainda mais, as desigualdades sociais (MOURÃO, 2004). Na Amazônia, a adoção do modelo químicomecanizado está sendo negativo, o que pode ser comprovado com os cultivos de pimenta-do-reino e soja, onde a vegetação natural (primária ou secundária) é removida, reduzindo a diversidade e riqueza das espécies. Por outro lado, a agricultura tradicional, baseada na prática de corte e queima, tem se tornado alvo de manifestações de ambientalistas e cientistas do mundo inteiro pela emissão de gases que contribuem para o efeito estufa. O crescimento populacional, a crescente minifundização dos sistemas agrários, a redução dos períodos de pousio e as altas taxas de desmatamento e de emissão de gases são fatores que colocam em alerta a continuidade desse modelo. A associação de práticas de corte e 495 queima com as modernas ampliou os efeitos negativos da agricultura no ambiente e sociedade. Certamente, o maior desafio para a agricultura na Amazônia será formular, sistematizar e disseminar alternativas de produção sustentável, capazes de diminuir e/ou eliminar a prática de queimadas. De fato, observa-se que algumas técnicas de produção sem fogo não estão disponíveis para a esmagadora maioria da população rural. A busca de iniciativas locais é um importante ponto de partida. |
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