Propagação de kiwizeiros por estaquia.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: GUASSO, L. Z.
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1095654
Resumo: No Brasil, a propagação do kiwizeiro (Actinidia sp) é realizada através da enxertia, com porta-enxertos provenientes de sementes, que pode resultar na perda das características agronômicas de interesse, além de plantas morfofiosiologicamente desuniformes no pomar. Uma possibilidade, tanto para obtenção da variedade copa, como de porta-enxerto clonal, é a estaquia. O presente estudo tem como objetivos identificar a época do ano mais favorável para realizar a estaquia, o potencial de enraizamento de diferentes genótipos de kiwizeiro, bem como determinar a concentração exógena de AIB mais eficiente neste processo. No primeiro estudo, foram realizadas coletas de material propagativo nos meses de maio, agosto e dezembro de 2016 e março de 2017 da cultivar ?Bruno? (Actinidia deliciosa). As estacas foram elaboradas deixando-se duas gemas e metade da área de uma folha madura, as quais foram submetidas, na sua base, ao tratamento com AIB, nas concentrações de zero, 1.000, 2.000 e 4.000 mg L-1 . Após 90 dias em ambiente protegido com sistema de nebulização intermitente, avaliou-se a percentagem de estacas enraizadas; percentagem de estacas mortas; percentagem de estacas brotadas; percentagem de estacas com retenção foliar; comprimento médio das três maiores raízes e número de raízes por estaca. Os tratamentos com AIB influenciam a percentagem de enraizamento das estacas de kiwizeiro ?Bruno? coletadas no mês de março com 36,07% de enraizamento na concentração de 2.320 mg L-1 , e em dezembro, com uma resposta linear, obtendo-se 57,59% de enraizamento na concentração de 4.000 mg L-1 de AIB. No segundo estudo, durante a primavera, foi coletado material propagativo das cultivares ?Bruno?, ?Elmwood? e ?Matua? (A. deliciosa) e ?MG06?(A. chinensis), cujas estacas foram submetidas ao tratamento com zero, 1.000, 2.000, 4.000, 6.000 e 8.000 mg L-1 de AIB. Avaliou-se a percentagem de estacas enraizadas; percentagem de estacas com calos; percentagem de estacas com retenção foliar; comprimento das três maiores raízes; número e massa da matéria seca de raízes. Estacas herbáceas da cultivar ?MG06? e ?Bruno? foram as que apresentaram maior percentagem de enraizamento e, as da cultivar ?Matua?, o menor. Em relação às concentrações de AIB, para as diferentes cultivares, observou-se saturação da resposta na dose de 4.640 mg L-1 , em que se pode obter 48,9% de enraizamento.
id EMBR_252d24342ed1bdd6dc9a3aa62e93e5c7
oai_identifier_str oai:www.alice.cnptia.embrapa.br:doc/1095654
network_acronym_str EMBR
network_name_str Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
repository_id_str 2154
spelling Propagação de kiwizeiros por estaquia.Época de coletaKiwizeiroEnxertiaPropagação VegetativaActinidia DeliciosaÁcido IndolbutíricoKiwiPorta EnxertoNo Brasil, a propagação do kiwizeiro (Actinidia sp) é realizada através da enxertia, com porta-enxertos provenientes de sementes, que pode resultar na perda das características agronômicas de interesse, além de plantas morfofiosiologicamente desuniformes no pomar. Uma possibilidade, tanto para obtenção da variedade copa, como de porta-enxerto clonal, é a estaquia. O presente estudo tem como objetivos identificar a época do ano mais favorável para realizar a estaquia, o potencial de enraizamento de diferentes genótipos de kiwizeiro, bem como determinar a concentração exógena de AIB mais eficiente neste processo. No primeiro estudo, foram realizadas coletas de material propagativo nos meses de maio, agosto e dezembro de 2016 e março de 2017 da cultivar ?Bruno? (Actinidia deliciosa). As estacas foram elaboradas deixando-se duas gemas e metade da área de uma folha madura, as quais foram submetidas, na sua base, ao tratamento com AIB, nas concentrações de zero, 1.000, 2.000 e 4.000 mg L-1 . Após 90 dias em ambiente protegido com sistema de nebulização intermitente, avaliou-se a percentagem de estacas enraizadas; percentagem de estacas mortas; percentagem de estacas brotadas; percentagem de estacas com retenção foliar; comprimento médio das três maiores raízes e número de raízes por estaca. Os tratamentos com AIB influenciam a percentagem de enraizamento das estacas de kiwizeiro ?Bruno? coletadas no mês de março com 36,07% de enraizamento na concentração de 2.320 mg L-1 , e em dezembro, com uma resposta linear, obtendo-se 57,59% de enraizamento na concentração de 4.000 mg L-1 de AIB. No segundo estudo, durante a primavera, foi coletado material propagativo das cultivares ?Bruno?, ?Elmwood? e ?Matua? (A. deliciosa) e ?MG06?(A. chinensis), cujas estacas foram submetidas ao tratamento com zero, 1.000, 2.000, 4.000, 6.000 e 8.000 mg L-1 de AIB. Avaliou-se a percentagem de estacas enraizadas; percentagem de estacas com calos; percentagem de estacas com retenção foliar; comprimento das três maiores raízes; número e massa da matéria seca de raízes. Estacas herbáceas da cultivar ?MG06? e ?Bruno? foram as que apresentaram maior percentagem de enraizamento e, as da cultivar ?Matua?, o menor. Em relação às concentrações de AIB, para as diferentes cultivares, observou-se saturação da resposta na dose de 4.640 mg L-1 , em que se pode obter 48,9% de enraizamento.Dissertação (Mestrado em Fitotecnia). Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Faculdade de Agronomia, Programa de Pós-graduação em Fitotecnia, Porto Alegre: UFRGS, março 2018. Orientador: Paulo Vitor Dutra de Souza; Coorientador: Samar Velho da Silveira (CNPUV).Leonardo Zucuni Guasso, Universidade Federal do Rio Grande do sul.GUASSO, L. Z.2019-01-16T23:38:37Z2019-01-16T23:38:37Z2018-09-1320182019-01-16T23:38:37Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis822018.http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1095654porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)instname:Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)instacron:EMBRAPA2019-01-16T23:38:43Zoai:www.alice.cnptia.embrapa.br:doc/1095654Repositório InstitucionalPUBhttps://www.alice.cnptia.embrapa.br/oai/requestopendoar:21542019-01-16T23:38:43falseRepositório InstitucionalPUBhttps://www.alice.cnptia.embrapa.br/oai/requestcg-riaa@embrapa.bropendoar:21542019-01-16T23:38:43Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)false
dc.title.none.fl_str_mv Propagação de kiwizeiros por estaquia.
title Propagação de kiwizeiros por estaquia.
spellingShingle Propagação de kiwizeiros por estaquia.
GUASSO, L. Z.
Época de coleta
Kiwizeiro
Enxertia
Propagação Vegetativa
Actinidia Deliciosa
Ácido Indolbutírico
Kiwi
Porta Enxerto
title_short Propagação de kiwizeiros por estaquia.
title_full Propagação de kiwizeiros por estaquia.
title_fullStr Propagação de kiwizeiros por estaquia.
title_full_unstemmed Propagação de kiwizeiros por estaquia.
title_sort Propagação de kiwizeiros por estaquia.
author GUASSO, L. Z.
author_facet GUASSO, L. Z.
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Leonardo Zucuni Guasso, Universidade Federal do Rio Grande do sul.
dc.contributor.author.fl_str_mv GUASSO, L. Z.
dc.subject.por.fl_str_mv Época de coleta
Kiwizeiro
Enxertia
Propagação Vegetativa
Actinidia Deliciosa
Ácido Indolbutírico
Kiwi
Porta Enxerto
topic Época de coleta
Kiwizeiro
Enxertia
Propagação Vegetativa
Actinidia Deliciosa
Ácido Indolbutírico
Kiwi
Porta Enxerto
description No Brasil, a propagação do kiwizeiro (Actinidia sp) é realizada através da enxertia, com porta-enxertos provenientes de sementes, que pode resultar na perda das características agronômicas de interesse, além de plantas morfofiosiologicamente desuniformes no pomar. Uma possibilidade, tanto para obtenção da variedade copa, como de porta-enxerto clonal, é a estaquia. O presente estudo tem como objetivos identificar a época do ano mais favorável para realizar a estaquia, o potencial de enraizamento de diferentes genótipos de kiwizeiro, bem como determinar a concentração exógena de AIB mais eficiente neste processo. No primeiro estudo, foram realizadas coletas de material propagativo nos meses de maio, agosto e dezembro de 2016 e março de 2017 da cultivar ?Bruno? (Actinidia deliciosa). As estacas foram elaboradas deixando-se duas gemas e metade da área de uma folha madura, as quais foram submetidas, na sua base, ao tratamento com AIB, nas concentrações de zero, 1.000, 2.000 e 4.000 mg L-1 . Após 90 dias em ambiente protegido com sistema de nebulização intermitente, avaliou-se a percentagem de estacas enraizadas; percentagem de estacas mortas; percentagem de estacas brotadas; percentagem de estacas com retenção foliar; comprimento médio das três maiores raízes e número de raízes por estaca. Os tratamentos com AIB influenciam a percentagem de enraizamento das estacas de kiwizeiro ?Bruno? coletadas no mês de março com 36,07% de enraizamento na concentração de 2.320 mg L-1 , e em dezembro, com uma resposta linear, obtendo-se 57,59% de enraizamento na concentração de 4.000 mg L-1 de AIB. No segundo estudo, durante a primavera, foi coletado material propagativo das cultivares ?Bruno?, ?Elmwood? e ?Matua? (A. deliciosa) e ?MG06?(A. chinensis), cujas estacas foram submetidas ao tratamento com zero, 1.000, 2.000, 4.000, 6.000 e 8.000 mg L-1 de AIB. Avaliou-se a percentagem de estacas enraizadas; percentagem de estacas com calos; percentagem de estacas com retenção foliar; comprimento das três maiores raízes; número e massa da matéria seca de raízes. Estacas herbáceas da cultivar ?MG06? e ?Bruno? foram as que apresentaram maior percentagem de enraizamento e, as da cultivar ?Matua?, o menor. Em relação às concentrações de AIB, para as diferentes cultivares, observou-se saturação da resposta na dose de 4.640 mg L-1 , em que se pode obter 48,9% de enraizamento.
publishDate 2018
dc.date.none.fl_str_mv 2018-09-13
2018
2019-01-16T23:38:37Z
2019-01-16T23:38:37Z
2019-01-16T23:38:37Z
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv 2018.
http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1095654
identifier_str_mv 2018.
url http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1095654
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 82
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
instname:Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)
instacron:EMBRAPA
instname_str Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)
instacron_str EMBRAPA
institution EMBRAPA
reponame_str Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
collection Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)
repository.mail.fl_str_mv cg-riaa@embrapa.br
_version_ 1794503469413957632