Enzimas celulolíticas de macro-basidiomicetos isolados do Cerrado Tocantinense cultivados em biomassas lignocelulósicas residuais da agroindústria do açaí (Euterpe spp.).
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) |
Texto Completo: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1120455 |
Resumo: | Os objetivos deste trabalho foram isolar e avaliar fungos do tipo macro-basidiomicetos, do cerrado no Tocantins, sobre a capacidade do crescimento em biomassa da agroindústria do açaí e a produção enzimática. Os macro-basidiomicetos foram cultivados em meio sólido ágar-ágar enriquecidos com substratos lignocelulósicos de Fibra do Cacho do açaí (FC), ou Fibra da Semente do açaí (FS) ou caldo de batata, suplementados ou não com glicose, foram avaliados quanto ao diâmetro, índice de velocidade e taxa de crescimento micelial. A produção enzimática foi realizada utilizando FC e FS como substratos, por cultivo em estado submerso e sólido, no qual, os cultivos em estado sólido foram realizados com cinco diferentes formulações dos substratos. Os cocultivos entre os isolados de macro-basidiomicetos e Trichoderma asperellum BC-2 A70882D foram realizados em placas de Petri contendo os meios BDA ou MEA. Dentre os oito isolados de macro-basidiomicetos, o FPB 173 foi selecionado para a cultivo em meio submerso em monocultivo e cocultivo com o T. asperellum, para avaliação das atividades enzimáticas de β-glicosidase, xilanases e lipases. Os cultivos em placa contendo meios agar enriquecidos (BDA-C, FC-C e FC-S) apresentaram diferença significativa no diâmetro de crescimento micelial para o isolado FPB 166. Os FPB 166 e FPB 173 apresentaram melhor índice de crescimento micelial. Nos cultivos em estado sólido (CES), a melhor formulação observada para todas as enzimas foi a F1 (100% cacho do açaí). O isolado FPB 167 apresentou maior atividade para a β-glicosidase, e para CMCase, com 0,187 Ugss-1, 0,245 U.gss-1, respectivamente. As melhores atividades observadas para a pectinase, foram com as isolados FPB 166 (0,664 U.gss-1) e FPB 173 (0,615 U.gss-1), e para a xilanase, o isolado FPB 169 (0,766 U.gss-1). No cultivo submerso (CS), o cocultivo de FPB 173 e T. asperellum, teve a maior atividade de β-glicosidase nos substratos FC e FS, com 0,384 U.mL-1 e 0,366 U.mL-1, respectivamente. Para a lipase, foram observados diferenças entre o monocultivo de T. Asperellum e o cocultivo de FBP 173 e T. asperellum (0,747 U.mL-1 e 0,632 U.mL-1, respectivamente). Nos resultados da atividade enzimática da xilanase, o monocultivo de T. asperellum no FC, após 48 e 168 horas, atingiu 1,824 U.mL-1 e 1,732 U.mL-1, respectivamente. As biomassas da agroindústria do açaí, quando utilizadas como fonte de carbono ou como fator de enriquecimento de meio, para macro-basidiomicetos ou cocultivos em processos de cultivos, foram significativas para o crescimento micelial e produção de complexo enzimáticos. |
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Enzimas celulolíticas de macro-basidiomicetos isolados do Cerrado Tocantinense cultivados em biomassas lignocelulósicas residuais da agroindústria do açaí (Euterpe spp.).Resíduos do açaíFungos da podridão-brancaCocultivosAtividade EnzimáticaOs objetivos deste trabalho foram isolar e avaliar fungos do tipo macro-basidiomicetos, do cerrado no Tocantins, sobre a capacidade do crescimento em biomassa da agroindústria do açaí e a produção enzimática. Os macro-basidiomicetos foram cultivados em meio sólido ágar-ágar enriquecidos com substratos lignocelulósicos de Fibra do Cacho do açaí (FC), ou Fibra da Semente do açaí (FS) ou caldo de batata, suplementados ou não com glicose, foram avaliados quanto ao diâmetro, índice de velocidade e taxa de crescimento micelial. A produção enzimática foi realizada utilizando FC e FS como substratos, por cultivo em estado submerso e sólido, no qual, os cultivos em estado sólido foram realizados com cinco diferentes formulações dos substratos. Os cocultivos entre os isolados de macro-basidiomicetos e Trichoderma asperellum BC-2 A70882D foram realizados em placas de Petri contendo os meios BDA ou MEA. Dentre os oito isolados de macro-basidiomicetos, o FPB 173 foi selecionado para a cultivo em meio submerso em monocultivo e cocultivo com o T. asperellum, para avaliação das atividades enzimáticas de β-glicosidase, xilanases e lipases. Os cultivos em placa contendo meios agar enriquecidos (BDA-C, FC-C e FC-S) apresentaram diferença significativa no diâmetro de crescimento micelial para o isolado FPB 166. Os FPB 166 e FPB 173 apresentaram melhor índice de crescimento micelial. Nos cultivos em estado sólido (CES), a melhor formulação observada para todas as enzimas foi a F1 (100% cacho do açaí). O isolado FPB 167 apresentou maior atividade para a β-glicosidase, e para CMCase, com 0,187 Ugss-1, 0,245 U.gss-1, respectivamente. As melhores atividades observadas para a pectinase, foram com as isolados FPB 166 (0,664 U.gss-1) e FPB 173 (0,615 U.gss-1), e para a xilanase, o isolado FPB 169 (0,766 U.gss-1). No cultivo submerso (CS), o cocultivo de FPB 173 e T. asperellum, teve a maior atividade de β-glicosidase nos substratos FC e FS, com 0,384 U.mL-1 e 0,366 U.mL-1, respectivamente. Para a lipase, foram observados diferenças entre o monocultivo de T. Asperellum e o cocultivo de FBP 173 e T. asperellum (0,747 U.mL-1 e 0,632 U.mL-1, respectivamente). Nos resultados da atividade enzimática da xilanase, o monocultivo de T. asperellum no FC, após 48 e 168 horas, atingiu 1,824 U.mL-1 e 1,732 U.mL-1, respectivamente. As biomassas da agroindústria do açaí, quando utilizadas como fonte de carbono ou como fator de enriquecimento de meio, para macro-basidiomicetos ou cocultivos em processos de cultivos, foram significativas para o crescimento micelial e produção de complexo enzimáticos.Dissertação apresentada ao Programa de Pós-graduação em Biotecnologia da Universidade Federal do Tocantins como parte dos requisitos para a obtenção do título de Mestre em Biotecnologia. Orientador: Prof. Dr. Félix Gonçalves de Siqueira, pesquisador da Embrapa Agroenergia. Coorientador: Prof. Dr. Alex Fernando de Almeida Universidade Federal do TocantinsClaudiany Silva Leite Lima, Universidade Federal do Tocantins.LIMA, C. S. L.2020-02-20T18:09:25Z2020-02-20T18:09:25Z2020-02-2020192020-04-20T11:11:11Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis106 p.Gurupi, TO, 2019.http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1120455porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)instname:Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)instacron:EMBRAPA2020-02-20T18:09:32Zoai:www.alice.cnptia.embrapa.br:doc/1120455Repositório InstitucionalPUBhttps://www.alice.cnptia.embrapa.br/oai/requestopendoar:21542020-02-20T18:09:32falseRepositório InstitucionalPUBhttps://www.alice.cnptia.embrapa.br/oai/requestcg-riaa@embrapa.bropendoar:21542020-02-20T18:09:32Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)false |
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Os objetivos deste trabalho foram isolar e avaliar fungos do tipo macro-basidiomicetos, do cerrado no Tocantins, sobre a capacidade do crescimento em biomassa da agroindústria do açaí e a produção enzimática. Os macro-basidiomicetos foram cultivados em meio sólido ágar-ágar enriquecidos com substratos lignocelulósicos de Fibra do Cacho do açaí (FC), ou Fibra da Semente do açaí (FS) ou caldo de batata, suplementados ou não com glicose, foram avaliados quanto ao diâmetro, índice de velocidade e taxa de crescimento micelial. A produção enzimática foi realizada utilizando FC e FS como substratos, por cultivo em estado submerso e sólido, no qual, os cultivos em estado sólido foram realizados com cinco diferentes formulações dos substratos. Os cocultivos entre os isolados de macro-basidiomicetos e Trichoderma asperellum BC-2 A70882D foram realizados em placas de Petri contendo os meios BDA ou MEA. Dentre os oito isolados de macro-basidiomicetos, o FPB 173 foi selecionado para a cultivo em meio submerso em monocultivo e cocultivo com o T. asperellum, para avaliação das atividades enzimáticas de β-glicosidase, xilanases e lipases. Os cultivos em placa contendo meios agar enriquecidos (BDA-C, FC-C e FC-S) apresentaram diferença significativa no diâmetro de crescimento micelial para o isolado FPB 166. Os FPB 166 e FPB 173 apresentaram melhor índice de crescimento micelial. Nos cultivos em estado sólido (CES), a melhor formulação observada para todas as enzimas foi a F1 (100% cacho do açaí). O isolado FPB 167 apresentou maior atividade para a β-glicosidase, e para CMCase, com 0,187 Ugss-1, 0,245 U.gss-1, respectivamente. As melhores atividades observadas para a pectinase, foram com as isolados FPB 166 (0,664 U.gss-1) e FPB 173 (0,615 U.gss-1), e para a xilanase, o isolado FPB 169 (0,766 U.gss-1). No cultivo submerso (CS), o cocultivo de FPB 173 e T. asperellum, teve a maior atividade de β-glicosidase nos substratos FC e FS, com 0,384 U.mL-1 e 0,366 U.mL-1, respectivamente. Para a lipase, foram observados diferenças entre o monocultivo de T. Asperellum e o cocultivo de FBP 173 e T. asperellum (0,747 U.mL-1 e 0,632 U.mL-1, respectivamente). Nos resultados da atividade enzimática da xilanase, o monocultivo de T. asperellum no FC, após 48 e 168 horas, atingiu 1,824 U.mL-1 e 1,732 U.mL-1, respectivamente. As biomassas da agroindústria do açaí, quando utilizadas como fonte de carbono ou como fator de enriquecimento de meio, para macro-basidiomicetos ou cocultivos em processos de cultivos, foram significativas para o crescimento micelial e produção de complexo enzimáticos. |
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