Cancro bacteriano: um risco para a vitivinicultura nacional.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) |
Texto Completo: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/997481 |
Resumo: | A bactéria Xanthomonas campestris pv. viticola, agente causal do cancro bacteriano da videira, é considerada atualmente como Praga Quarentenária Presente pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, ou seja, está restrita a apenas algumas áreas do País. No Brasil, o primeiro relato do cancro bacteriano foi feito no ano de 1998, em parreirais localizados em Petrolina - PE, no Vale do São Francisco. Desde então, apareceram focos da doença nos estados do Piauí, Ceará, Roraima, Goiás, São Paulo e Paraná. No entanto, na maioria desses estados, os focos iniciais foram comprovadamente erradicados. Apesar de ser uma bactéria sistêmica, bastante agressiva e amplamente disseminada no Vale do São Francisco, os produtores locais conseguem conviver com a doença adotando práticas de manejo que se baseiam, principalmente, na realização de podas fora do curto período chuvoso que ocorre na região. Isto se deve ao conhecimento de que a presença de umidade associada a altas temperaturas constitui a condição climática ideal para o aparecimento de sintomas. Diante do exposto e tendo em vista o intenso trânsito ilegal de material propagativo, que pode estar infectado e assintomático, e que as condições climáticas das regiões Sul e Sudeste, na época de produção, são de altas temperaturas associadas a períodos chuvosos prolongados, o cancro bacteriano constitui, nos dias atuais, um risco para a vitivinicultura brasile |
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