Estabilidade genética da tolerância à deterioração fisiológica pós-colheita em raízes de mandioca.

• Autor(a) principal: VENTURINI, M. T.
• Data de Publicação: 2015
• Outros Autores: SANTOS, L. R. dos, VILDOSO, C. I. A., SANTOS, V. da S., OLIVEIRA, E. J. de
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
• Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1030610
• topic: Mandioca; Pós-colheita; Biotecnologia; Manihot Esculenta; Cassava; Postharvest systems; Biotechnology

O objetivo deste estudo foi identificar fontes de tolerância à deterioração fisiológica pós-colheita (DFPC) da raiz da mandioca com maior estabilidade genética nos diferentes anos de avaliação. Foram utilizadas raízes de mandioca de 418 genótipos para avaliação DFPC em quatro ensaios. Cinco raízes de cada genótipo foram avaliadas nas porções proximal, mediana e distal da raiz aos 0, 2, 5 e 10 dias após a colheita. Os valores genéticos preditos (?+g), bem como a estabilidade (Si), adaptabilidade (Ai) e estabilidade + adaptabilidade (Zi) foram avaliados por meio da média harmônica do valor genotípico, desempenho relativo dos valores genotípicos e média harmônica do desempenho relativo do valor genotípico, respectivamente, utilizando a metodologia de modelos mistos. Aproximadamente 53% dos 15 melhores acessos com base em ? +g foram coincidentes com os métodos Si, Ai e Zi. Porém, elevado grau de concordância foi observado para o método Zi em relação à Si e Ai. A contribuição média dos 15 melhores acessos selecionados para Zi, para a severidade da DFPC, foi de 0,14 vezes a média geral do ensaio. Em função da significativa redução na DFPC, estes acessos podem ser utilizados para o desenvolvimento de cultivares tolerantes para o controle efetivo deste estresse.