Obtenção de biolubrificante a partir de óleo de palma (Elaeis guineense).

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: CAVALCANTI, I. dos S.
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: SOARES, I. P.
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1158335
Resumo: Os óleos lubrificantes são constituídos de óleos básicos (minerais e/ou sintéticos) e aditivos. Os óleos básicos, os principais constituintes, são predominantemente oriundos do petróleo. O mercado global de lubrificantes em 2021 foi de 39,71 bilhões de litros. O mercado nacional fechou o ano com alta nas vendas de 9,4%, em comparação ao ano de 2020, com um volume total de 1.477.351 m3. O aumento da demanda desse importante produto, atrelado à consciência ambiental, tem impulsionado a busca por processos de obtenção mais eficientes e por matérias‑primas renováveis. Os óleos vegetais têm se mostrado uma interessante matéria‑prima para a produção de lubrificantes, principalmente por sua biodegradabilidade e baixa ecotoxicidade. Além dessas características, os óleos vegetais possuem outras vantagens, no que se refere às características físico‑químicas, como a lubricidade, o índice de viscosidade e a volatilidade superior. No entanto, a aplicabilidade dos óleos vegetais na lubrificação é parcialmente limitada. Os óleos vegetais apresentam menor estabilidade oxidativa do que os óleos minerais e degradam‑se ao serem utilizados como lubrificantes, gerando compostos insolúveis, o que aumenta a viscosidade e a acidez do produto. Isso se deve às insaturações nas cadeias dos triglicerídeos. Uma alternativa seria a modificação química do óleo na tentativa de aumentar a estabilidade oxidativa e melhorar as características. Assim, neste estudo, foram realizadas reações de transesterificação do óleo de palma (Elaeis guineense), seguidas de reação de epoxidação, para obtenção do óleo básico para biolubrificante. As análises de estabilidade oxidativa mostraram maior tempo de indução, ou seja, maior estabilidade oxidativa do óleo epoxidado, comparado ao éster de óleo.
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