Melhoramento e conservação genética de Araucaria angustifolia.

• Autor(a) principal: SOUSA, V. A. de
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: AGUIAR, A. V. de, PINTO JUNIOR, J. E., SHIMIZU, J. Y., STEINER, N.
• Tipo de documento: Capítulo de livro
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
• Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1137625
• topic: Araucária Angustifólia; Pinheiro do Paraná; Melhoramento Genético Vegetal; Conservação

Devido à exploração indiscriminada para uso comercial, as florestas remanescentes de araucária [Araucaria angustifolia (Bert.) O. Kuntze] encontram-se extremamente fragmentadas no Brasil. A conservação pelo uso tem sido, atualmente, apontada como a forma mais efetiva para viabilizar a preservação da espécie. Assim, tem-se buscado incentivar o plantio para a produção da madeira, pinhão e de coprodutos visando reduzir a pressão sobre os remanescentes nativos. O uso da espécie, de forma sustentável, garante a conservação das populações naturais, além de contribuir efetivamente como fonte de renda às comunidades rurais. A conservação e o uso sustentável da araucária trarão benefícios às comunidades existentes na sua região de ocorrência natural. Os estabelecimentos de parcerias visam enriquecer o conhecimento tácito do agricultor com os conhecimentos científicos gerados pelas instituições de pesquisas, universidades e empresas privadas, mediante a troca de experiências e conhecimentos práticos e científicos. Como resultado do ganho em conhecimento, poderá haver uma evolução mais rápida nos programas de melhoramento genético participativo, com ganhos em produção de pinhão e madeira, bem como na conservação mais efetiva do material genético remanescente dessa espécie. O conhecimento gerado poderá ser transferido para as comunidades, por meio de agentes multiplicadores da própria comunidade.