Delimitação da aptidão agroclimática para videira sob irrigação no Nordeste Brasileiro.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: TEIXEIRA, A. H. de C.
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: TONIETTO, J., PEREIRA, G. E., ANGELOTTI, F.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/918736
Resumo: Dados climáticos médios foram usados em conjunto com modelos simples de regressão que relacionam o coeficiente de cultura (Kc), a evapotranspiração de referência (ET0) e os graus dias acumulados (GDac) para quantificar o requerimento hídrico de videiras (RHV) para mesa e para vinho no Nordeste brasileiro. O RHV juntamente com dados de precipitação permitiu o desenvolvimento de um índice hídrico para videiras (IHV), o qual foi aplicado com dados médios de temperatura do ar para os ciclos produtivos na caracterização de diferentes graus de aptidão sob irrigação, variando-se as datas de poda. Para produção de uvas de mesa constatou-se que não há limitação térmica na região, entretanto maiores teores de açúcar, bem como maior produção, podem ser obtidos nos locais com valores de temperatura do ar mais elevados. Com relação a videiras para vinho, ocorre alguma limitação térmica para a elaboração de vinhos de boa qualidade, dependendo da data de poda, com altos teores de álcool e baixa acidez obtidos nas condições de elevados valores de temperatura do ar. A melhor época de poda para videiras de mesa é de julho a setembro, destacando-se as áreas ao oeste dos estados da Bahia, Pernambuco, Paraíba e quase todas as áreas dos estados do Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Maranhão. Considerando-se videiras para vinho o período com melhor aptidão climática é quando a poda é realizada entre maio e junho, destacando-se os estados da Bahia, Pernambuco, Paraíba, Alagoas, e Sergipe, e ainda a parte sudoeste do Estado do Maranhão.
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