Perdas de solo e água por erosão hídrica sob chuva simulada em diferentes sistemas de cultivo sob semeadura direta.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: RAMOS, R. R.
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: BERTOL, I., BARBOSA, F. T., OLIVEIRA, L. C. de, ANDRADE, A. P., GEBLER, L., WERNER, R. de S., BANDEIRA, D. H., TANAKA, M. S., RAMOS, J. C.
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/878925
Resumo: os diferentes sistemas de manejo do solo resultantes de diferentes culturas podem resultar em distintos graus de degradação, tomando o solo mais ou menos sujeito a erosão. Os sedimentos transportados por meio de enxurradas podem contaminar os mananciais de água por assoreamento e por contaminação química. O objetivo do trabalho foi quantificar as perdas de solo e água pela enxurrada, num sistema de cultivo manejado sob semeadura direta, mediante a aplicação de três chuvas simuladas. O trabalho foi desenvolvido em Lages, SC, entre novembro de 2009 e março de 2010, sobre um Cambissolo Húmico alumínico léptico com declividade média de 13,4%, sob diversos cultivos com duas repetições conduzidos em contorno em relação ao declive: soja solteira, consórcio de milho e feijão, feijão solteiro e milho solteiro. Adicionalmente, avaliou-se um tratamento sem cultivo em solo descoberto. Assim, estudaram-se 10 parcelas experimentais, casualmente distribuídas. As parcelas tinham 11 m de comprimento no sentido da pendente e 3,5 m de largura. Antes da semeadura das culturas, a área vinha sendo manejada sob semeadura direta, durante alguns anos, cultivada com uma seqüência do espécies vegetais. Antes do último cultivo, a área estava coberta por um consórcio de aveia e ervilhaca, cujas plantas foram manejadas com rolofaca. Realizaram-se três testes de chuva simulada, com chuvas de 90 minutos de duração e intensidade planejada de 64 mm h-I, utilizando simulador de chuva de braços rotativos tipo Swanson. O teste I de chuva foi aplicado aproximadamente 10 dias após a germinação das culturas; o teste 2 cerca de 30 dias após o teste I; e o teste 3 aproximadamente 30 dias após o teste 2. As perdas de solo e de água por escoamento superficial variaram com os testes de chuva e com os tipos de sistema de cultivo. As perdas de solo variaram entre 124 e 4.753 kg ha·l, considerando os sistemas de cultivo e os testes de chuva. As perdas de água, por outro lado, variaram entre 20 e 51% das chuvas simuladas aplicadas. A menor perda de solo ocorreu no cultivo de feijão, no teste 2 de chuva, enquanto, a maior perda ocorreu no solo sem cultivo, no teste 3. A menor perda de água ocorreu no solo sem cultivo, no teste 1, enquanto, a maior perda ocorreu no consórcio milho e feijão, no teste 2 de chuva. Palavras-chave: erosão hídrica, perdas de solo, sedimentos, enxurrada.
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