Contribuição à filogenia de abelhas Melipona com uso de sequências parciais da região ITS1 do nrDNA.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) |
Texto Completo: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1017063 |
Resumo: | O objetivo deste estudo foi investigar, por meio de dados moleculares de sequências de DNA, as relações filogenéticasde abelhas indígenas sem ferrão do táxon Melipona nativas do Brasil. Procurou-se, assim, fornecersubsídios para facilitar uma futura revisão taxonômica sobre esse grupo de abelhas. Sequências parciais daregião do espaçador transcrito interno I (ITS1) do DNA ribossômico nuclear (nrDNA) foram obtidas de espécimesde M. flavolineata, M. mondury e M. fasciculata, coletados em estados do Norte, Nordeste e Sudestedo Brasil. O alinhamento múltiplo das sequências geradas em conjunto com outras 25 do gênero Melipona,depositadas no GenBank ou publicadas em artigos científicos por outros autores, apresentou 141 caracteresalinhados, com uma distância genética média de 0,075 (Jukes-Cantor) entre todas as sequências estudadasdo táxon Melipona. As árvores obtidas através dos métodos de Neighbor-Joining (NJ), Máxima Parcimônia(MP) e Máxima Verossimilhança (MV) apresentaram essencialmente a mesma topologia, que define trêsclados: (i) espécimes do subgênero Melipona s. str. (M. subnitida, M. quadrifasciata e M. mandacaia); (ii)espécimes do subgênero Melikerria (M. quinquefasciata e M. fasciculata); e (iii) espécimes do subgêneroMichmelia (M. mondury, M. flavolineata e M. scutellaris). Os dados moleculares gerados no presente trabalho confirmam a organização taxonômica do gênero Melipona em pelo menos três subgêneros (Melipona,Melikerria e Michmelia), e demonstram a utilidade da sequência da região ITS1 do nrDNA para resolverrelações de parentesco infragenéricas em Meliponina. |
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Contribuição à filogenia de abelhas Melipona com uso de sequências parciais da região ITS1 do nrDNA.Sequenciamento automáticoReconstrução filogenéticaAbelhas sem ferrãoMeliponiculturaAutomated sequencingPhylogenetic reconstructionBiologia Molecularmolecular biologystingless beesO objetivo deste estudo foi investigar, por meio de dados moleculares de sequências de DNA, as relações filogenéticasde abelhas indígenas sem ferrão do táxon Melipona nativas do Brasil. Procurou-se, assim, fornecersubsídios para facilitar uma futura revisão taxonômica sobre esse grupo de abelhas. Sequências parciais daregião do espaçador transcrito interno I (ITS1) do DNA ribossômico nuclear (nrDNA) foram obtidas de espécimesde M. flavolineata, M. mondury e M. fasciculata, coletados em estados do Norte, Nordeste e Sudestedo Brasil. O alinhamento múltiplo das sequências geradas em conjunto com outras 25 do gênero Melipona,depositadas no GenBank ou publicadas em artigos científicos por outros autores, apresentou 141 caracteresalinhados, com uma distância genética média de 0,075 (Jukes-Cantor) entre todas as sequências estudadasdo táxon Melipona. As árvores obtidas através dos métodos de Neighbor-Joining (NJ), Máxima Parcimônia(MP) e Máxima Verossimilhança (MV) apresentaram essencialmente a mesma topologia, que define trêsclados: (i) espécimes do subgênero Melipona s. str. (M. subnitida, M. quadrifasciata e M. mandacaia); (ii)espécimes do subgênero Melikerria (M. quinquefasciata e M. fasciculata); e (iii) espécimes do subgêneroMichmelia (M. mondury, M. flavolineata e M. scutellaris). Os dados moleculares gerados no presente trabalho confirmam a organização taxonômica do gênero Melipona em pelo menos três subgêneros (Melipona,Melikerria e Michmelia), e demonstram a utilidade da sequência da região ITS1 do nrDNA para resolverrelações de parentesco infragenéricas em Meliponina.Isac Gabriel Abrahão Bomfim, CENTEC/FATEC; Breno Magalhães Freitas, UFC; GIORGIO CRISTINO VENTURIERI, CPATU; Daniel Macedo de Melo Jorge, pós-doutor na University of Michigan; Marina Duarte Pinto Lobo, UFC; Davi Coe Torres, INCA; Thalles Barbosa Grangeiro, UFC.BOMFIM, I. G. A.FREITAS, B. M.VENTURIERI, G. C.JORGE, D. M. de M.LOBO, M. D. P.TORRES, D. C.GRANGEIRO, T. B.2015-06-05T11:11:11Z2015-06-05T11:11:11Z2015-06-0520142015-06-05T11:11:11Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleRevista Academica, Ciências Agrárias e Ambiental, Curitiba, v. 12, n. 4, p. 249-259, out./dez. 2014.http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/101706310.7213/academica.12.04.AO03porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)instname:Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)instacron:EMBRAPA2017-08-16T02:20:36Zoai:www.alice.cnptia.embrapa.br:doc/1017063Repositório InstitucionalPUBhttps://www.alice.cnptia.embrapa.br/oai/requestopendoar:21542017-08-16T02:20:36falseRepositório InstitucionalPUBhttps://www.alice.cnptia.embrapa.br/oai/requestcg-riaa@embrapa.bropendoar:21542017-08-16T02:20:36Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)false |
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O objetivo deste estudo foi investigar, por meio de dados moleculares de sequências de DNA, as relações filogenéticasde abelhas indígenas sem ferrão do táxon Melipona nativas do Brasil. Procurou-se, assim, fornecersubsídios para facilitar uma futura revisão taxonômica sobre esse grupo de abelhas. Sequências parciais daregião do espaçador transcrito interno I (ITS1) do DNA ribossômico nuclear (nrDNA) foram obtidas de espécimesde M. flavolineata, M. mondury e M. fasciculata, coletados em estados do Norte, Nordeste e Sudestedo Brasil. O alinhamento múltiplo das sequências geradas em conjunto com outras 25 do gênero Melipona,depositadas no GenBank ou publicadas em artigos científicos por outros autores, apresentou 141 caracteresalinhados, com uma distância genética média de 0,075 (Jukes-Cantor) entre todas as sequências estudadasdo táxon Melipona. As árvores obtidas através dos métodos de Neighbor-Joining (NJ), Máxima Parcimônia(MP) e Máxima Verossimilhança (MV) apresentaram essencialmente a mesma topologia, que define trêsclados: (i) espécimes do subgênero Melipona s. str. (M. subnitida, M. quadrifasciata e M. mandacaia); (ii)espécimes do subgênero Melikerria (M. quinquefasciata e M. fasciculata); e (iii) espécimes do subgêneroMichmelia (M. mondury, M. flavolineata e M. scutellaris). Os dados moleculares gerados no presente trabalho confirmam a organização taxonômica do gênero Melipona em pelo menos três subgêneros (Melipona,Melikerria e Michmelia), e demonstram a utilidade da sequência da região ITS1 do nrDNA para resolverrelações de parentesco infragenéricas em Meliponina. |
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