Comunidade de plantas daninhas em propriedades rurais com sistemas integrados em Mato Grosso.

• Autor(a) principal: SILVA, J. N. da
• Data de Publicação: 2017
• Outros Autores: IKEDA, F. S., CAVALIERI, S. D., CHAPLA, M. V., LIMA JUNIOR, F. de M., BALAN, M. A., METZ, L. H., FONSECA, B. T. da
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
• Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1088731
• topic: Planta daninha; Sistema integrado; Sistema agrossilvipastoril; Integração lavoura-pecuária-floresta; Santa Carmem; Mato Grosso; Erva daninha; Propriedade rural

Visando uma produção agropecuária mais sustentável e de maior qualidade, técnicas que buscam integrar práticas de manejo com objetivo de melhorar o uso da terra e preservar os recursos naturais, vem ganhando grande espaço entre a comunidade produtora. Um dos exemplos dessa associação de manejos é o sistema de integração-lavoura-pecuária (ILP) (Macedo, 2009). A ILP constitui-se de um sistema de produção que alterna o cultivo de pastagens anuais ou perenes para a alimentação animal e culturas destinadas à produção de grãos dentro da mesma área, proporcionando vantagens para o produtor, como maior renda por área, diversificação das atividades, melhoria da qualidade do solo e o controle de plantas daninhas (Balbinot et al., 2009). A integração dessas técnicas de produção faz com que o solo seja explorado de diferentes formas além de proporcionarem uma produção de palhada sobre a superfície, possibilitando a prática do plantio direto. Em áreas de lavoura, no que se refere as plantas daninhas, observa-se que as diferentes formas de exploração do solo e a cobertura remanescente dos sistemas integrados, apresentam grande importância como alternativa de controle das espécies invasoras, através de efeito alelopático da palhada, redução no banco de sementes e também pelo sombreamento do solo, impedindo sua germinação (Voll et al., 2013). Além disso, os sistemas integrados podem alterar a composição das comunidades de plantas daninhas, podendo auxiliar no manejo de espécies tolerantes e biótipos resistentes como a buva (Conyza spp.), o capim-amargoso (Digitaria insularis), o capim pé-de-galinha (Eleusine indica), o picão-preto (Bidens pilosa), o leiteiro (Euphorbia heterophylla), a poaia-branca (Richardia brasiliensisis), dentre outras (Karam et al., 2010). Considerando-se a diversidade de plantas daninhas existentes nas diferentes regiões produtoras, objetivou-se com este trabalho realizar levantamento da comunidade de plantas daninhas nas propriedades rurais que praticam sistemas integrados na região Médio-Norte de Mato Grosso.