Efeitos de fungos termófilos sobre a madeira de Eucalyptus saligna: III. a população fúngica.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: GUILMO, S. M. P.
Data de Publicação: 1998
Outros Autores: AUER, C. G., BARICHELLO, L. E. G.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/282197
Resumo: Este é um trabalho complementar a uma série de estudos com fungos termófilos, em madeira de eucalipto. Seu objetivo foi determinar a ação de uma população de fungos termófilos sobre a madeira e a celulose, obtida com cavacos de madeira de Eucalyptus saligna. Amostras de cavacos secos ao ar foram esterilizados por autoclavagem. Após a inoculação, os cavacos foram incubados, por 30 dias, a 30, 40 e 50oC. O inóculo foi preparado com uma amostra de 20 g de cavacos naturalmente contaminados com os fungos: Aspergillus sp., Dactylomyces thermophilus, Penicillium bacillisporum, Rhizomucor sp., Sporotrichum sp. e Thermoascus aurantiacus. Os cavacos foram analisados quanto aos teores de holocelulose, lignina e extrativos. Preparou-se, também, celulose não branqueada com os cavacos dos tratamentos e analisou-se o rendimento bruto da celulose. A análise dos resultados mostrou que os teores de holocelulose e lignina permaneceram inalterados revelando que os fungos não degradam celulose ou lignina. A diminuição nos teores de extrativos começaram a ser detectados a 40 e 50oC, exceção feita aos açúcares livres em etanol. O maior decréscimo ocorreu a 50oC. O decréscimo no teor foi observado na fração solúvel em etanol-tolueno (19,3%), em diclorometano (7,1%) e em água quente (4%); com extrativos totais e açúcares livres em etanol, o decréscimo foi de 8,6% e 4,8%, respectivamente. A análise da produção de celulose não branqueada verificou-se uma relação direta entre produção e a temperatura de incubação. Cavacos não inoculados e os inoculados/incubados a 30oC produziram 50,8% de celulose, enquanto que os incubados a 40 e 50oC produziram 52 e 53,1%, respectivamente.
id EMBR_c604dcf71b2a4163b627554b98bbed63
oai_identifier_str oai:www.alice.cnptia.embrapa.br:doc/282197
network_acronym_str EMBR
network_name_str Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
repository_id_str 2154
spelling Efeitos de fungos termófilos sobre a madeira de Eucalyptus saligna: III. a população fúngica.Eucalyptus SalignaFungoMadeirafungiwoodEste é um trabalho complementar a uma série de estudos com fungos termófilos, em madeira de eucalipto. Seu objetivo foi determinar a ação de uma população de fungos termófilos sobre a madeira e a celulose, obtida com cavacos de madeira de Eucalyptus saligna. Amostras de cavacos secos ao ar foram esterilizados por autoclavagem. Após a inoculação, os cavacos foram incubados, por 30 dias, a 30, 40 e 50oC. O inóculo foi preparado com uma amostra de 20 g de cavacos naturalmente contaminados com os fungos: Aspergillus sp., Dactylomyces thermophilus, Penicillium bacillisporum, Rhizomucor sp., Sporotrichum sp. e Thermoascus aurantiacus. Os cavacos foram analisados quanto aos teores de holocelulose, lignina e extrativos. Preparou-se, também, celulose não branqueada com os cavacos dos tratamentos e analisou-se o rendimento bruto da celulose. A análise dos resultados mostrou que os teores de holocelulose e lignina permaneceram inalterados revelando que os fungos não degradam celulose ou lignina. A diminuição nos teores de extrativos começaram a ser detectados a 40 e 50oC, exceção feita aos açúcares livres em etanol. O maior decréscimo ocorreu a 50oC. O decréscimo no teor foi observado na fração solúvel em etanol-tolueno (19,3%), em diclorometano (7,1%) e em água quente (4%); com extrativos totais e açúcares livres em etanol, o decréscimo foi de 8,6% e 4,8%, respectivamente. A análise da produção de celulose não branqueada verificou-se uma relação direta entre produção e a temperatura de incubação. Cavacos não inoculados e os inoculados/incubados a 30oC produziram 50,8% de celulose, enquanto que os incubados a 40 e 50oC produziram 52 e 53,1%, respectivamente.Guilmo, S. M. P. Acad. Eng. Flor. Bols. FAPESP, ESALQ/USP; Auer, C. G., pesquisador da Embrapa Florestas; Barrichelo, L. E. G., Prof. Titular Dpto Cienc. Flor. ESALQ/USP.GUILMO, S. M. P.AUER, C. G.BARICHELLO, L. E. G.2011-04-10T11:11:11Z2011-04-10T11:11:11Z2000-02-2819982015-02-11T11:11:11Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleBoletim de Pesquisa Florestal, Colombo, n. 37, p. 89-95, jul./dez. 1998.0101-1057http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/282197porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)instname:Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)instacron:EMBRAPA2017-08-15T22:09:31Zoai:www.alice.cnptia.embrapa.br:doc/282197Repositório InstitucionalPUBhttps://www.alice.cnptia.embrapa.br/oai/requestopendoar:21542017-08-15T22:09:31falseRepositório InstitucionalPUBhttps://www.alice.cnptia.embrapa.br/oai/requestcg-riaa@embrapa.bropendoar:21542017-08-15T22:09:31Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)false
dc.title.none.fl_str_mv Efeitos de fungos termófilos sobre a madeira de Eucalyptus saligna: III. a população fúngica.
title Efeitos de fungos termófilos sobre a madeira de Eucalyptus saligna: III. a população fúngica.
spellingShingle Efeitos de fungos termófilos sobre a madeira de Eucalyptus saligna: III. a população fúngica.
GUILMO, S. M. P.
Eucalyptus Saligna
Fungo
Madeira
fungi
wood
title_short Efeitos de fungos termófilos sobre a madeira de Eucalyptus saligna: III. a população fúngica.
title_full Efeitos de fungos termófilos sobre a madeira de Eucalyptus saligna: III. a população fúngica.
title_fullStr Efeitos de fungos termófilos sobre a madeira de Eucalyptus saligna: III. a população fúngica.
title_full_unstemmed Efeitos de fungos termófilos sobre a madeira de Eucalyptus saligna: III. a população fúngica.
title_sort Efeitos de fungos termófilos sobre a madeira de Eucalyptus saligna: III. a população fúngica.
author GUILMO, S. M. P.
author_facet GUILMO, S. M. P.
AUER, C. G.
BARICHELLO, L. E. G.
author_role author
author2 AUER, C. G.
BARICHELLO, L. E. G.
author2_role author
author
dc.contributor.none.fl_str_mv Guilmo, S. M. P. Acad. Eng. Flor. Bols. FAPESP, ESALQ/USP; Auer, C. G., pesquisador da Embrapa Florestas; Barrichelo, L. E. G., Prof. Titular Dpto Cienc. Flor. ESALQ/USP.
dc.contributor.author.fl_str_mv GUILMO, S. M. P.
AUER, C. G.
BARICHELLO, L. E. G.
dc.subject.por.fl_str_mv Eucalyptus Saligna
Fungo
Madeira
fungi
wood
topic Eucalyptus Saligna
Fungo
Madeira
fungi
wood
description Este é um trabalho complementar a uma série de estudos com fungos termófilos, em madeira de eucalipto. Seu objetivo foi determinar a ação de uma população de fungos termófilos sobre a madeira e a celulose, obtida com cavacos de madeira de Eucalyptus saligna. Amostras de cavacos secos ao ar foram esterilizados por autoclavagem. Após a inoculação, os cavacos foram incubados, por 30 dias, a 30, 40 e 50oC. O inóculo foi preparado com uma amostra de 20 g de cavacos naturalmente contaminados com os fungos: Aspergillus sp., Dactylomyces thermophilus, Penicillium bacillisporum, Rhizomucor sp., Sporotrichum sp. e Thermoascus aurantiacus. Os cavacos foram analisados quanto aos teores de holocelulose, lignina e extrativos. Preparou-se, também, celulose não branqueada com os cavacos dos tratamentos e analisou-se o rendimento bruto da celulose. A análise dos resultados mostrou que os teores de holocelulose e lignina permaneceram inalterados revelando que os fungos não degradam celulose ou lignina. A diminuição nos teores de extrativos começaram a ser detectados a 40 e 50oC, exceção feita aos açúcares livres em etanol. O maior decréscimo ocorreu a 50oC. O decréscimo no teor foi observado na fração solúvel em etanol-tolueno (19,3%), em diclorometano (7,1%) e em água quente (4%); com extrativos totais e açúcares livres em etanol, o decréscimo foi de 8,6% e 4,8%, respectivamente. A análise da produção de celulose não branqueada verificou-se uma relação direta entre produção e a temperatura de incubação. Cavacos não inoculados e os inoculados/incubados a 30oC produziram 50,8% de celulose, enquanto que os incubados a 40 e 50oC produziram 52 e 53,1%, respectivamente.
publishDate 1998
dc.date.none.fl_str_mv 1998
2000-02-28
2011-04-10T11:11:11Z
2011-04-10T11:11:11Z
2015-02-11T11:11:11Z
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv Boletim de Pesquisa Florestal, Colombo, n. 37, p. 89-95, jul./dez. 1998.
0101-1057
http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/282197
identifier_str_mv Boletim de Pesquisa Florestal, Colombo, n. 37, p. 89-95, jul./dez. 1998.
0101-1057
url http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/282197
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
instname:Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)
instacron:EMBRAPA
instname_str Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)
instacron_str EMBRAPA
institution EMBRAPA
reponame_str Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
collection Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)
repository.mail.fl_str_mv cg-riaa@embrapa.br
_version_ 1794503323172208640