Retenção de carotenoides em milho biofortificado após moagem via seca e durante armazenamento dos seus derivados.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: PAES, M. C. D.
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: VOLPI, B. D., GUIMARAES, P. E. de O.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1103426
Resumo: O presente estudo teve por objetivo determinar a retenção de carotenoides em milho biofortificado com carotenoides precursores de vitamina A (ProVA) processado através da moagem a seco e nos derivados canjica, fubá e creme de milho, durante o armazenamento pós-processamento por 24 dias. O perfil de carotenoides foi determinado por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) e o total de carotenoides precursores de vitamina A foi quantificado a partir das concentrações de α-caroteno, β-caroteno e β-criptoxantina. Os produtos da moagem via seca dos grãos de milho biofortificado (BRS 4104) apresentaram médias percentuais de retenção real de carotenoides totais (CT) de 75,37% (canjica), 73,51% (fubá) e 59,47% (creme) em relação aos grãos, enquanto para carotenoides ProVA os percentuais foram de 74,20% (canjica), 75,21% (fubá) e 60,55% (creme), evidenciando, em média, 30% de perdas como efeito da moagem a seco na retenção de carotenoides presentes nos grãos de milho. Durante o armazenamento ao longo do período de 24 dias ocorreu diminuição linear da retenção de CT e de ProVA nos três derivados estudados. Menores concentrações de carotenoides totais e ProVA nos produtos da moagem via seca de milho (canjica, fubá e creme de milho) e a redução na retenção dessas substâncias observadas durante armazenamento devem ser consideradas, quando da utilização de produtos do milho biofortificado como estratégia complementar em programas nutricionais para redução da deficiência de vitamina A em humanos.
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