Comportamento fisiológico de sementes de aroeira (Myracrodruon urundeuva Fr. All.) em condições de armazenamento.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MEDEIROS, A. C. de S.
Data de Publicação: 2000
Outros Autores: SMITH, R., PROBERT, R., SADER, R.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/280589
Resumo: O desaparecimento de espécies vegetais de relevante importância sócioeconômica pela ação do homem, exige, com urgência, o estabelecimento de eficazes tecnologias voltadas para a conservação de genes para as futuras gerações. O objetivo deste trabalho foi o de fornecer subsídios básicos sobre o comportamento fisiológico das sementes de aroeira (Myracrodruon urundeuva Fr.All. syn. Astronium urundeuva (Fr. All.) Engl.), espécie madeireira e medicinal, visando sua conservação a longo prazo, em bancos de germoplasma. Especificamente, buscou-se o estudo da viabilidade das sementes de M. urundeuva, quando submetidas à secagem (5,9% e 6,0% de umidade, base úmida), reidratação (12,2% e 13,6%, base úmida), baixa (2°C e –13°C) e ultra-baixa temperaturas (-20°C; -30°C; -70°C e -196°C), e definir o seu comportamento fisiológico e forma de conservação. As pesquisas foram realizadas em 1994 no Laboratório Jodrell do Royal Botanic Gardens, Inglaterra. Foram utilizadas câmaras de secagem a 15°C±3°C/15%±5%UR para desidratação e solução salina saturada de NH4Cl, para a reidratação das sementes. As sementes foram armazenadas em câmaras frias, “freezers” e botijões com nitrogênio líquido. Os experimentos foram instalados em blocos ao acaso com 4 repetições. Os resultados mostraram que as sementes de aroeira apresentam um comportamento fisiológico ortodoxo, podendo, portanto, ser desidratadas e conservadas hermeticamente em baixas temperaturas, inclusive em nitrogênio líquido.
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