Avaliação de macrofauna em sistemas silvipastoris e em monocultivo de Brachiaria brizantha.

• Autor(a) principal: SANTOS, H. A. de S.
• Data de Publicação: 2017
• Outros Autores: ECKSTEIN, C., SOUZA, E. M. S. de, PERUFFO, R. G., PIRES, P. H. K., LOPES, L. B.
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
• Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1065645
• topic: Sistema silvipastoril; Ilpf; Integração lavoura-pecuaria-floresta; Sistema integrado; Brachiaria brizantha; Microfauna; Sistema de Produção

A integração dos sistemas de produção envolvendo a produção de grãos, pecuária, o componente florestal e as inúmeras possibilidades de consorciação despontam como sendo uma das opções viáveis para este processo. Com base nas demandas do mercado consumidor e na busca por um sistema mais sustentável, a integração lavoura-pecuária-floresta tem obtido destaque em algumas regiões brasileiras. No entanto, arborizar pastos em áreas já abertas, com espécies nativas de ocorrência regional ou com espécies de interesse comercial, significa estabelecer um novo paradigma pecuário para diversas regiões do país. De acordo com Grenfeld e Smith (1983), diversos fatores epidemiológicos estão relacionados com a ocorrência e evolução das parasitoses dos animais domésticos, sendo os componentes climáticos de grande importância. Apesar de o sombreamento potencializar o aumento da atividade biológica do solo e riqueza da fauna edáfica, as condições microclimáticas podem aumentar as chances de sobrevivência das fases de vida livre dos helmintos nas pastagens arborizadas (FARIA et al, 2015). Por outro lado, a presença de diferentes organismos que utilizam os excrementos como abrigo, reprodução e alimentação, ou estabelecem interações de competição, parasitismo e predação com outros organismos também influenciam a sobrevivência da fase de vida livre dos parasitas de bovinos nas pastagens. Como já destacado por Coop e Kyriazakis (1999), a relação parasito-hospedeiro-meio ambiente é dinâmica e pode ser alterada por diversos fatores tais como práticas de manejo, clima, estado fisiológico dos animais entre outros. Apesar de haver algumas publicações sobre controle biológico, no Brasil poucos trabalhos foram conduzidos em condições de campo envolvendo a adoção de sistemas iLPF e controle de parasitos através da fauna edáfica.