Contribuição à vigilância da Influenza Equina no Pantanal Sul-Mato-Grossense.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: OLIVEIRA JÚNIOR, J. G. de
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1106682
Resumo: A influenza equina (IE) é uma doença respiratória, altamente contagiosa, embora raramente fatal. Acomete equídeos de modo geral. A doença é descrita há muito tempo na literatura e ainda hoje provoca importante impacto econômico na atividade equestre. Por ser considerada a enfermidade respiratória mais importante dos equídeos, vários trabalhos de pesquisa têm sido conduzidos, geralmente abordando aspectos específicos da enfermidade, todavia necessitando de uma visão integrada, tanto metodológica quando da aplicação de resultados, seja na área humana ou animal. O Pantanal sul-mato-grossense tem sua economia baseada na pecuária bovina de corte praticada extensivamente, onde os equídeos têm sua importância no suporte a realização das práticas zootécnicas do rebanho. A pesquisa teve como área de estudo o município de Corumbá, que representa aproximadamente 70% do Pantanal sul-mato-grossense. Foram amostradas 40 propriedades rurais, localizadas nas sub-regiões compreendidas como: Paiaguás, Nhecolândia, Nabileque e Paraguai. Este estudo teve por objetivo estimar a prevalência da influenza equina em uma amostra de equídeos provenientes de propriedades de pecuária de corte do Pantanal do Mato Grosso do Sul, identificando e avaliando os principais fatores de risco intra-rebanho e ambientais para a distribuição da doença, além de aportar contribuições para a vigilância epidemiológica da influenza sob o ponto de vista da Saúde Única. A prevalência real, considerando equinos e muares de forma agregada, ajustada para uma sensibilidade de 0,995 e uma especificidade de 0,98, foi de 8,8%. A prevalência ponderada aparente foi de 8,73 (IC 95%: 10,2-6,93) enquanto a prevalência ponderada real foi de 7,66 (IC 95%: 13,51-3,95). São fatores de risco à resposta sorológica para o vírus da anemia infecciosa equina, a sub-região de origem, se equino ou muar, tamanho de rebanho e de propriedade, trânsito de animais no rebanho, dentre outros. A escala de duração da inundação da propriedade foi avaliada tanto para a presença da infecção de animais quanto para a presença de aves migratórias, sendo que uma inundação de curta duração mostrou ter uma relação com a proporção de animais negativos no rebanho e com a presença de aves migratórias em um raio de 2,5 km do rebanho amostrado.
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