A Diplomacia Naval no Entorno Estratégico brasileiro: um estudo de caso da atuação da Marinha do Brasil no Golfo da Guiné (2014-2021)
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Escola Superior de Guerra (ESG) |
Texto Completo: | https://repositorio.esg.br/handle/123456789/1649 |
Resumo: | Na última década, o Golfo da Guiné tem-se tornado uma das regiões de maior incidência de ilícitos transfronteiriços no globo terrestre. Dentre estes crimes, destaca-se a pirataria marítima e o roubo armada às embarcações que navegam naquela região. A existência de Estados falidos na costa oeste africana, associada à produção de hidrocarbonetos em larga escala por alguns dos países como Angola e Nigéria têm potencializado a ocorrência desses ilícitos. A situação tem alertado as grandes potências na busca de diversas iniciativas, com até mesmo a aprovação de resoluções do Conselho de Segurança da ONU para prover amparo jurídico para as ações conduzidas. A região em questão faz parte do entorno estratégico brasileiro e assim, é de interesse que o Brasil mantenha a sua influência na cooperação com as marinhas da região. Desta forma, a Marinha do Brasil tem executado exercícios para capacitar aquelas marinhas no combate a esses ilícitos em parceria com outros atores ou de maneira singular. Assim, este trabalho visa identificar essas ações como instrumento da diplomacia naval, conforme a teoria dos pensadores do Poder Naval. |
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A Diplomacia Naval no Entorno Estratégico brasileiro: um estudo de caso da atuação da Marinha do Brasil no Golfo da Guiné (2014-2021)Diplomacia NavalPirataria - Golfo da GuinéEntorno estratégicoNa última década, o Golfo da Guiné tem-se tornado uma das regiões de maior incidência de ilícitos transfronteiriços no globo terrestre. Dentre estes crimes, destaca-se a pirataria marítima e o roubo armada às embarcações que navegam naquela região. A existência de Estados falidos na costa oeste africana, associada à produção de hidrocarbonetos em larga escala por alguns dos países como Angola e Nigéria têm potencializado a ocorrência desses ilícitos. A situação tem alertado as grandes potências na busca de diversas iniciativas, com até mesmo a aprovação de resoluções do Conselho de Segurança da ONU para prover amparo jurídico para as ações conduzidas. A região em questão faz parte do entorno estratégico brasileiro e assim, é de interesse que o Brasil mantenha a sua influência na cooperação com as marinhas da região. Desta forma, a Marinha do Brasil tem executado exercícios para capacitar aquelas marinhas no combate a esses ilícitos em parceria com outros atores ou de maneira singular. Assim, este trabalho visa identificar essas ações como instrumento da diplomacia naval, conforme a teoria dos pensadores do Poder Naval.In the last decade, the Gulf of Guinea has become one of the regions with the highest incidence of crossborder illicit activities on the globe. Among these crimes, there are high level of maritime piracy and armed robbery at the vessels which sail through that region. The existence of failed states on the West African coast, associated with the large-scale production of hydrocarbons by some of the countries such as Angola and Nigeria, has potentiated the occurrence of these illicit acts. The situation has alerted the great powers countries in the search for several initiatives, with even the approval of UN Security Council resolutions to provide legal support for carrying out the actions. That region is part of the Brazilian strategic environment and thus, it is interest of our country to maintain its influence in cooperation with the navies in the region. In this way, the Brazilian Navy has carried out exercises to train those navies in the fight against these illicit acts in partnership with other actors or in a unique way. Thus, this paper aims to identify if these actions are instruments of naval diplomacy according to the theory of Naval Power’s authors.Escola Superior de Defesa (ESD)Curso de Altos Estudos em Defesa (CAED)Queiroz, Fábio AlbergariaDias, Carlos Alexandre Alves Borges2023-02-09T18:35:15Z2023-02-09T18:35:15Z2022info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://repositorio.esg.br/handle/123456789/1649porreponame:Repositório Institucional da Escola Superior de Guerra (ESG)instname:Escola Superior de Guerra (ESG)instacron:ESGinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-02-10T09:25:20Zoai:repositorio.esg.br:123456789/1649Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.esg.brpatricia.ajus@esg.bropendoar:2023-02-10T09:25:20Repositório Institucional da Escola Superior de Guerra (ESG) - Escola Superior de Guerra (ESG)false |
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