CIRURGIA TRANSEXUAL: REALIDADE MÉDICA, LEGAL E SOCIAL
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Jurídica da Escola Superior do Ministério Público de São Paulo |
Texto Completo: | https://es.mpsp.mp.br/revista_esmp/index.php/RJESMPSP/article/view/310 |
Resumo: | A identidade sexual, que não compreende somente o ato sexual, mas todas as interações de ordem física, psíquica e social que regem o homem, passaram a ser recentemente discutidas no mundo médico e jurídico e sua acomodação no social. A múltipla identificação sexual que inicialmente era considerada uma doença, pois não trazia uma definição entre o sexo biológico e psíquico, assim como considerada transtorno mental, foi perdendo a conceituação de sexualidade anormal e ganhou o status de forma de orientação sexual. Assim, para que haja o necessário ajustamento da realidade sexual daquele que não se identifica com o seu sexo genético e se frustra como ser humano, há necessidade de se buscar a identidade sexual ou de gênero correspondente à sua realidade. Para atingi-la deve se valer de intervenções médicas e jurídicas. A primeira cirurgia de transgenitalização, em 1952, abriu portas para que, uma vez bem sucedida, pudesse avançar e ajudar aqueles que tinham desvio da identidade sexual. No Brasil, tal procedimento foi regulamentado por uma Resolução do Conselho Federal de Medicina. E, após muitas batalhas judiciais, o transgenitalizado conseguiu retificar seu nome e sexo no registro de nascimento, assim como conquistar vários outros direitos decorrentes dos princípios da igualdade e da dignidade da pessoa humana. |
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CIRURGIA TRANSEXUAL: REALIDADE MÉDICA, LEGAL E SOCIALA identidade sexual, que não compreende somente o ato sexual, mas todas as interações de ordem física, psíquica e social que regem o homem, passaram a ser recentemente discutidas no mundo médico e jurídico e sua acomodação no social. A múltipla identificação sexual que inicialmente era considerada uma doença, pois não trazia uma definição entre o sexo biológico e psíquico, assim como considerada transtorno mental, foi perdendo a conceituação de sexualidade anormal e ganhou o status de forma de orientação sexual. Assim, para que haja o necessário ajustamento da realidade sexual daquele que não se identifica com o seu sexo genético e se frustra como ser humano, há necessidade de se buscar a identidade sexual ou de gênero correspondente à sua realidade. Para atingi-la deve se valer de intervenções médicas e jurídicas. A primeira cirurgia de transgenitalização, em 1952, abriu portas para que, uma vez bem sucedida, pudesse avançar e ajudar aqueles que tinham desvio da identidade sexual. No Brasil, tal procedimento foi regulamentado por uma Resolução do Conselho Federal de Medicina. E, após muitas batalhas judiciais, o transgenitalizado conseguiu retificar seu nome e sexo no registro de nascimento, assim como conquistar vários outros direitos decorrentes dos princípios da igualdade e da dignidade da pessoa humana.Setor de Pesquisa - Escola Superior do Ministério Público2017-06-19info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://es.mpsp.mp.br/revista_esmp/index.php/RJESMPSP/article/view/310Revista Jurídica da Escola Superior do Ministério Público de São Paulo; v. 10 n. 2 (2016)2316-69592238-4847reponame:Revista Jurídica da Escola Superior do Ministério Público de São Pauloinstname:Escola Superior do Ministério Público de São Paulo (ESMP)instacron:ESMPporhttps://es.mpsp.mp.br/revista_esmp/index.php/RJESMPSP/article/view/310/149Copyright (c) 2017 Revista Jurídica da Escola Superior do Ministério Público de São Pauloinfo:eu-repo/semantics/openAccessOliveira, Eudes Quintino dede Oliveira, Pedro QuintinoAndrade, Gabriela de Oliveira2017-06-22T21:49:03Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/310Revistahttps://es.mpsp.mp.br/revista_esmp/index.php/RJESMPSP/indexPUBhttps://es.mpsp.mp.br/revista_esmp/index.php/RJESMPSP/oaiesmp_revista@mpsp.mp.br2316-69592238-4847opendoar:2017-06-22T21:49:03Revista Jurídica da Escola Superior do Ministério Público de São Paulo - Escola Superior do Ministério Público de São Paulo (ESMP)false |
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