Quanto vale uma fotografia? Métodos mistos para entender a formação de valor em um bem cultural

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Junior, Luiz Lentz
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Carbonai, Davide
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Diálogo com a Economia Criativa
Texto Completo: https://dialogo.espm.br/revistadcec-rj/article/view/418
Resumo: Este trabalho busca especular sobre a possível relação entre a estrutura das redes sociais e a constituição do valor das mercadorias ditas culturais. Mais precisamente, tentamos responder qual é a relação entre a estrutura das redes sociais e o valor das mercadorias numa produção de maneira particular, a da fotografia publicitária e documental. A esse respeito, este estudo teve como hipóteses: em primeiro lugar, a estrutura da rede social, a qualidade das interações, a hierarquia dos atores e os recursos disponíveis possuem relação com o valor econômico das mercadorias culturais, nesse caso, a fotografia — as estruturas da rede e as suas características podem promover diferentes formas de produção das mercadorias, valorando mais ou menos o produto; e, em segundo, o grau de diversidade das redes pode ter relação com a valoração econômica — quanto mais diversificadas forem as redes, provavelmente maior será o valor dos objetos produzidos. Por fim, entendemos que a análise das diferentes redes dos fotógrafos publicitários e documentais pode mostrar essas diferenças no seu processo produtivo. Para dar uma resposta a todas essas questões, analisamos as redes egocentradas de produção de fotógrafos que atuam na cidade de Porto Alegre (RS), o fotógrafo publicitário e o documental. Essa escolha deu-se não só pela importância econômica do campo da fotografia, mas também pelo fato de a mercadoria (fotografia) proporcionar diferenciações produtivas suficientes para testar a nossa hipótese central (resultado deste estudo): as diferentes estruturas da rede interferem, de maneira distinta, no processo de valoração das fotografias.  
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