O cabelo da mulher negra como signo ideológico - reflexos racistas versus refrações empoderadas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Identidade! |
Texto Completo: | http://periodicos.est.edu.br/index.php/identidade/article/view/3749 |
Resumo: | Este artigo examina parte de um corpus de minha pesquisa de doutorado que investiga a construção da identidade pessoal/social de 10 mulheres afro-brasileiras, estudantes de pós-graduação em Educação, relações étnico-raciais e sociedade na cidade de São Paulo. Os fundamentos teóricos metodológicos dessa investigação se baseiam na pesquisa qualitativa. A análise dos discursos se apoia em uma perspectiva dialógica advinda do Círculo de Bakhtin. A coleta de dados foi conduzida pela técnica do grupo focal, e as discussões foram estimuladas pela leitura de contos e poemas considerados Discurso de Resistência. Neste artigo, recortamos parte dos depoimentos que apontam para a temática do cabelo crespo e seus estilos. O cabelo é concebido como signo ideológico visual e verbal. A partir desse pressuposto, observamos que os enunciados das participantes refletem condições adversas provocadas por ideologias que envolvem o cabelo crespo e provocam discursos que rebaixam a feminilidade da mulher negra, bem como a sua inferiorização social ao mesmo tempo que refratam a autorreflexão, contestação, autoestima, municiamento político e reveses rumo ao empoderamento social. |
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O cabelo da mulher negra como signo ideológico - reflexos racistas versus refrações empoderadasLinguística aplicada e estudos da linguagem - Prática socialsigno ideológico, cabelos, mulheres negras, racismo, resistência.Este artigo examina parte de um corpus de minha pesquisa de doutorado que investiga a construção da identidade pessoal/social de 10 mulheres afro-brasileiras, estudantes de pós-graduação em Educação, relações étnico-raciais e sociedade na cidade de São Paulo. Os fundamentos teóricos metodológicos dessa investigação se baseiam na pesquisa qualitativa. A análise dos discursos se apoia em uma perspectiva dialógica advinda do Círculo de Bakhtin. A coleta de dados foi conduzida pela técnica do grupo focal, e as discussões foram estimuladas pela leitura de contos e poemas considerados Discurso de Resistência. Neste artigo, recortamos parte dos depoimentos que apontam para a temática do cabelo crespo e seus estilos. O cabelo é concebido como signo ideológico visual e verbal. A partir desse pressuposto, observamos que os enunciados das participantes refletem condições adversas provocadas por ideologias que envolvem o cabelo crespo e provocam discursos que rebaixam a feminilidade da mulher negra, bem como a sua inferiorização social ao mesmo tempo que refratam a autorreflexão, contestação, autoestima, municiamento político e reveses rumo ao empoderamento social.Faculdades ESTRodrigues, Tania Regina Barreira2020-05-05info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.est.edu.br/index.php/identidade/article/view/3749identidade!; v. 24, n. 2 (2019): Temas Diversos: seções temáticas; 159-1772178-437Xreponame:Identidade!instname:Faculdades ESTinstacron:ESTporhttp://periodicos.est.edu.br/index.php/identidade/article/view/3749/3364Direitos autorais 2020 identidade!info:eu-repo/semantics/openAccess2020-05-05T15:27:42Zoai:www.est.edu.br/periodicos:article/3749Revistahttp://periodicos.est.edu.br/index.php/identidade/indexONGhttp://periodicos.est.edu.br/index.php/identidade/oai||selenir@est.edu.br|| reblin@est.edu.br2178-437X1676-9570opendoar:2020-05-05T15:27:42Identidade! - Faculdades ESTfalse |
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