Texto, liminaridade e communitas ritual: a liturgia como fonte textual e contextual da história da salvação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos da Rosa, Sandro
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Tear Online
Texto Completo: http://periodicos.est.edu.br/index.php/tear/article/view/2597
Resumo: O artigo aponta aspectos importantes relacionados à prática ritual cristã. A que se propõe a ritualidade religiosa? O que o ser humano busca quando faz um culto? Qual é a participação do rito religioso no devenir social? Para refletirmos metodologicamente sobre estas questões, montaremos um pequeno quadro teórico que verse sobre a qualidade linguística do rito e, especialmente, a qualidade do rito como texto. Para isso, utilizaremos os autores Ernst Cassirer, Merleau-Ponty e Paul Ricoeur. Para além da qualidade linguística do rito religioso, buscaremos em Victor Turner, e em suas teorias sobre a liminaridade e a communitas ritual, subsídios para pensar sobre a participação do rito no equilíbrio social e na dinâmica entre estrutura e contra-estrutura. Uma conclusão consequente do artigo é: o rito é uma forma de ser da sociedade. É, também, fonte de produção teológica na medida em que confronta com o contexto onde ocorre. Paradoxalmente, embora se transforme em cada contexto, o rito se revela como forma de ver o mundo a partir da realidade contextual, mas de acordo com um modelo moral e ético que tem como fonte essencial o Evangelho de Cristo.
id EST-4_57f39e112a4ef0ed88700ae740848e44
oai_identifier_str oai:www.est.edu.br/periodicos:article/2597
network_acronym_str EST-4
network_name_str Tear Online
repository_id_str
spelling Texto, liminaridade e communitas ritual: a liturgia como fonte textual e contextual da história da salvaçãoRito; Liturgia; Teologia PráticaRito; Liturgia; Texto; Liminaridade; História da SalvaçãoO artigo aponta aspectos importantes relacionados à prática ritual cristã. A que se propõe a ritualidade religiosa? O que o ser humano busca quando faz um culto? Qual é a participação do rito religioso no devenir social? Para refletirmos metodologicamente sobre estas questões, montaremos um pequeno quadro teórico que verse sobre a qualidade linguística do rito e, especialmente, a qualidade do rito como texto. Para isso, utilizaremos os autores Ernst Cassirer, Merleau-Ponty e Paul Ricoeur. Para além da qualidade linguística do rito religioso, buscaremos em Victor Turner, e em suas teorias sobre a liminaridade e a communitas ritual, subsídios para pensar sobre a participação do rito no equilíbrio social e na dinâmica entre estrutura e contra-estrutura. Uma conclusão consequente do artigo é: o rito é uma forma de ser da sociedade. É, também, fonte de produção teológica na medida em que confronta com o contexto onde ocorre. Paradoxalmente, embora se transforme em cada contexto, o rito se revela como forma de ver o mundo a partir da realidade contextual, mas de acordo com um modelo moral e ético que tem como fonte essencial o Evangelho de Cristo. TEAR ONLINECAPESSantos da Rosa, Sandro2016-03-27info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.est.edu.br/index.php/tear/article/view/2597TEAR ONLINE; v. 4, n. 2 (2015): Dossiê: Ciência litúrgica na interface com outras áreas de conhecimento; 59-752238-8516reponame:Tear Onlineinstname:Escola Superior de Teologia (EST)instacron:ESTporhttp://periodicos.est.edu.br/index.php/tear/article/view/2597/2530info:eu-repo/semantics/openAccess2016-03-30T22:58:03Zoai:www.est.edu.br/periodicos:article/2597Revistahttp://periodicos.est.edu.br/index.php/tearhttp://periodicos.est.edu.br/index.php/tear/oai||julio3@est.edu.br|| reblin@est.edu.br2238-85162238-8516opendoar:2016-03-30T22:58:03Tear Online - Escola Superior de Teologia (EST)false
dc.title.none.fl_str_mv Texto, liminaridade e communitas ritual: a liturgia como fonte textual e contextual da história da salvação
title Texto, liminaridade e communitas ritual: a liturgia como fonte textual e contextual da história da salvação
spellingShingle Texto, liminaridade e communitas ritual: a liturgia como fonte textual e contextual da história da salvação
Santos da Rosa, Sandro
Rito; Liturgia; Teologia Prática
Rito; Liturgia; Texto; Liminaridade; História da Salvação
title_short Texto, liminaridade e communitas ritual: a liturgia como fonte textual e contextual da história da salvação
title_full Texto, liminaridade e communitas ritual: a liturgia como fonte textual e contextual da história da salvação
title_fullStr Texto, liminaridade e communitas ritual: a liturgia como fonte textual e contextual da história da salvação
title_full_unstemmed Texto, liminaridade e communitas ritual: a liturgia como fonte textual e contextual da história da salvação
title_sort Texto, liminaridade e communitas ritual: a liturgia como fonte textual e contextual da história da salvação
author Santos da Rosa, Sandro
author_facet Santos da Rosa, Sandro
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv CAPES
dc.contributor.author.fl_str_mv Santos da Rosa, Sandro
dc.subject.por.fl_str_mv Rito; Liturgia; Teologia Prática
Rito; Liturgia; Texto; Liminaridade; História da Salvação
topic Rito; Liturgia; Teologia Prática
Rito; Liturgia; Texto; Liminaridade; História da Salvação
description O artigo aponta aspectos importantes relacionados à prática ritual cristã. A que se propõe a ritualidade religiosa? O que o ser humano busca quando faz um culto? Qual é a participação do rito religioso no devenir social? Para refletirmos metodologicamente sobre estas questões, montaremos um pequeno quadro teórico que verse sobre a qualidade linguística do rito e, especialmente, a qualidade do rito como texto. Para isso, utilizaremos os autores Ernst Cassirer, Merleau-Ponty e Paul Ricoeur. Para além da qualidade linguística do rito religioso, buscaremos em Victor Turner, e em suas teorias sobre a liminaridade e a communitas ritual, subsídios para pensar sobre a participação do rito no equilíbrio social e na dinâmica entre estrutura e contra-estrutura. Uma conclusão consequente do artigo é: o rito é uma forma de ser da sociedade. É, também, fonte de produção teológica na medida em que confronta com o contexto onde ocorre. Paradoxalmente, embora se transforme em cada contexto, o rito se revela como forma de ver o mundo a partir da realidade contextual, mas de acordo com um modelo moral e ético que tem como fonte essencial o Evangelho de Cristo.
publishDate 2016
dc.date.none.fl_str_mv 2016-03-27
dc.type.none.fl_str_mv
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://periodicos.est.edu.br/index.php/tear/article/view/2597
url http://periodicos.est.edu.br/index.php/tear/article/view/2597
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv http://periodicos.est.edu.br/index.php/tear/article/view/2597/2530
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv TEAR ONLINE
publisher.none.fl_str_mv TEAR ONLINE
dc.source.none.fl_str_mv TEAR ONLINE; v. 4, n. 2 (2015): Dossiê: Ciência litúrgica na interface com outras áreas de conhecimento; 59-75
2238-8516
reponame:Tear Online
instname:Escola Superior de Teologia (EST)
instacron:EST
instname_str Escola Superior de Teologia (EST)
instacron_str EST
institution EST
reponame_str Tear Online
collection Tear Online
repository.name.fl_str_mv Tear Online - Escola Superior de Teologia (EST)
repository.mail.fl_str_mv ||julio3@est.edu.br|| reblin@est.edu.br
_version_ 1754122290254053376