AUTOCUIDADO EM PACIENTES COM HANSENÍASE: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

• Autor(a) principal: Silva de Assis, Fernanda
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: Coelho, Andrea, Araújo, Elizângela, Rodrigues, Fernanda, Souza, Lorena, Natt, Sheila
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista FAIPE
• Texto Completo: https://portal.periodicos.faipe.edu.br/ojs/index.php/rfaipe/article/view/120
• topic: Autocuidado; Hanseníase; Saúde Pública

Sabendo da importância das práticas de autocuidado com mãos, pés e face para os pacientes comhanseníase as quais devem ser orientadas pela equipe de saúde, esse estudo teve como objetivoresponder através de uma revisão integrativa da literatura a seguinte pergunta: “Como estáacontecendo as práticas de autocuidado nos pacientes com hanseníase?”. Para a busca dasinformações foram coletados dados publicados no período de janeiro 2010 a janeiro 2020, em línguainglesa, portuguesa e espanhola, disponíveis na íntegra para acesso em quatro banco de dadosPubMed; MEDLINE, SciELO e LILACS. Os resultados foram categorizados em 4 grupos assimdefinidos: O autocuidado na percepção do paciente com hanseníase; Acesso às informações sobre oautocuidado pelos pacientes com hanseníase; Atuação dos profissionais de saúde para oautocuidado em pacientes com hanseníase e Ferramentas auxiliares às práticas de autocuidado paraos pacientes com hanseníase. Os dados demonstraram a importância do enfermeiro atuandodiretamente na capacitação dos agentes comunitários de saúde, bem como com os pacientes desdeo diagnóstico precoce até o acompanhamento após a alta medicamentosa orientando o pacientequanto as práticas do autocuidado para se prevenir sequelas da doença. Os pacientes são poucoconscientes das práticas do autocuidado, principalmente os que não apresentam sequela. O estigmapela doença e a necessidade de se manterem no trabalho dificultam as práticas do autocuidado. Astecnologias assistivas podem contribuir para autonomia dos pacientes nas práticas diárias, no entantoo manual de autocuidado se mostrou mais eficaz em pacientes alfabetizados.