Fenologia reprodutiva em campo sujo e campo úmido numa área de Cerrado no sudeste do Brasil, Itirapina - SP
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biota Neotropica |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-06032006000300008 |
Resumo: | As espécies vegetais do Cerrado apresentam variações periódicas nos padrões de crescimento e reprodução, fortemente relacionadas com a sazonalidade climática. Este estudo teve como objetivo analisar, de forma comparativa, a fenologia reprodutiva (floração e frutificação) das espécies em campo sujo e campo úmido numa área de Cerrado na região sudeste do Brasil (Itirapina, SP), procurando responder às questões: (i) as espécies em campo sujo e campo úmido florescem e frutificam de maneira sazonal? (ii) os padrões reprodutivos em cada fisionomia são semelhantes para diferentes classes de hábito? (iii) as fisionomias variam quanto às proporções de espécies por modos de dispersão de sementes? (iv) as fisionomias variam quanto aos padrões de frutificação de acordo com os modos de dispersão de sementes? (v) a fenologia reprodutiva das espécies de acordo com a fisionomia, hábito e modo de dispersão correlaciona-se com a sazonalidade climática? Foram analisadas exsicatas depositadas no acervo do Herbário do Instituto de Biociências de Rio Claro, Universidade Estadual Paulista - UNESP relativas ao período de 1983 a 2005. As espécies foram classificadas quanto ao hábito (arbustivo-arbóreas e herbáceo-subarbustivas) e modo de dispersão (anemo, auto e zoocóricas). Em ambas as fitofisionomias os padrões fenológicos foram, em geral, significativamente sazonais, usualmente com pico na estação úmida, mas diferiram de acordo com o hábito e modo de dispersão. Tais diferenças foram relacionadas às características ambientais de cada fisionomia, especialmente ao regime hídrico dos solos. O hábito das espécies mostrou grande influência nos padrões fenológicos observados e os padrões de frutificação nem sempre se relacionaram aos modos de dispersão, como observado em outras fisionomias do Cerrado, ressaltando a importância do desenvolvimento de estudos fenológicos detalhados em campo sujo e campo úmido. |
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Fenologia reprodutiva em campo sujo e campo úmido numa área de Cerrado no sudeste do Brasil, Itirapina - SPFloraçãofrutificaçãoformas de vidamodos de dispersãoItirapinaAs espécies vegetais do Cerrado apresentam variações periódicas nos padrões de crescimento e reprodução, fortemente relacionadas com a sazonalidade climática. Este estudo teve como objetivo analisar, de forma comparativa, a fenologia reprodutiva (floração e frutificação) das espécies em campo sujo e campo úmido numa área de Cerrado na região sudeste do Brasil (Itirapina, SP), procurando responder às questões: (i) as espécies em campo sujo e campo úmido florescem e frutificam de maneira sazonal? (ii) os padrões reprodutivos em cada fisionomia são semelhantes para diferentes classes de hábito? (iii) as fisionomias variam quanto às proporções de espécies por modos de dispersão de sementes? (iv) as fisionomias variam quanto aos padrões de frutificação de acordo com os modos de dispersão de sementes? (v) a fenologia reprodutiva das espécies de acordo com a fisionomia, hábito e modo de dispersão correlaciona-se com a sazonalidade climática? Foram analisadas exsicatas depositadas no acervo do Herbário do Instituto de Biociências de Rio Claro, Universidade Estadual Paulista - UNESP relativas ao período de 1983 a 2005. As espécies foram classificadas quanto ao hábito (arbustivo-arbóreas e herbáceo-subarbustivas) e modo de dispersão (anemo, auto e zoocóricas). Em ambas as fitofisionomias os padrões fenológicos foram, em geral, significativamente sazonais, usualmente com pico na estação úmida, mas diferiram de acordo com o hábito e modo de dispersão. Tais diferenças foram relacionadas às características ambientais de cada fisionomia, especialmente ao regime hídrico dos solos. O hábito das espécies mostrou grande influência nos padrões fenológicos observados e os padrões de frutificação nem sempre se relacionaram aos modos de dispersão, como observado em outras fisionomias do Cerrado, ressaltando a importância do desenvolvimento de estudos fenológicos detalhados em campo sujo e campo úmido.Instituto Virtual da Biodiversidade | BIOTA - FAPESP2006-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-06032006000300008Biota Neotropica v.6 n.3 2006reponame:Biota Neotropicainstname:Instituto Virtual da Biodiversidade (BIOTA-FAPESP)instacron:BIOTA - FAPESP10.1590/S1676-06032006000300008info:eu-repo/semantics/openAccessTannus,João L. S.Assis,Marco A.Morellato,L.Patrícia C.por2007-02-27T00:00:00Zoai:scielo:S1676-06032006000300008Revistahttps://www.biotaneotropica.org.br/v20n1/pt/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||juliosa@unifap.br1676-06111676-0611opendoar:2007-02-27T00:00Biota Neotropica - Instituto Virtual da Biodiversidade (BIOTA-FAPESP)false |
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