Aranhas sinantrópicas em três bairros da cidade de Salvador, Bahia, Brasil (Arachnida, Araneae)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Brazil,Tania K.
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: Almeida-Silva,Lina Maria, Pinto-Leite,Clarissa Machado, Lira-da-Silva,Rejâne Maria, Peres,Marcelo César Lima, Brescovit,Antonio Domingos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Biota Neotropica
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-06032005000200014
Resumo: Para avaliar quais as aranhas sinantrópicas de Salvador e relacionar a sua distribuição com a estrutura física das residências, e a composição das espécies com o tempo de ocupação urbana, investigou-se 3 bairros escolhidos segundo sua idade aproximada: Santo Antônio Além do Carmo (300-400 anos), Itapuã (100-300) e Pituba (menos de 50). A base amostral para residências correspondeu a 10% do setor censitário, com 6 capturadores realizando entrevistas concomitantes às capturas, nos domicílios e peridomicílios. Foram coletados 677 aranhas, 329 adultos, identificados em 13 espécies e 17 morfoespécies, distribuídas em 10 famílias, de novembro 2002 a junho 2003, num esforço amostral de 30 minutos/domicílio (n=71) ou peridomicílio. Pholcidae (n=256), Oecobiidae (n=184) e Uloboridae (n=59) foram as três famílias mais abundantes. Oecobius concinnus, única espécie de Oecobiidae registrada, esteve restrita aos bairros recentes e a sua ausência inesperada no bairro mais antigo sugere a existência de algum fator restritivo à sua permanência, havendo necessidade de continuar a investigação. Smeringopus pallidus foi mais freqüente no bairro mais antigo e Physocyclus globosus (Pholcidae) ocorreu nos três bairros. Houve diferença significativa tanto na abundância das espécies como na estrutura física dos domicílios entre os bairros mais antigo e mais recente, indicando que as características coloniais do primeiro devem favorecer a permanência das espécies sinantrópicas identificadas, especialmente aquelas que têm hábito lucífugo e de permanência em cantos de paredes como as Pholcidae. A ocorrência das espécies mais freqüentes pode estar associada ao tempo de ocupação antrópica dos bairros da cidade.
id FAPESP-1_4be91eeba42130e9a9f20de885382218
oai_identifier_str oai:scielo:S1676-06032005000200014
network_acronym_str FAPESP-1
network_name_str Biota Neotropica
repository_id_str
spelling Aranhas sinantrópicas em três bairros da cidade de Salvador, Bahia, Brasil (Arachnida, Araneae)SinantropiaaranhasdomiciliarperidomiciliarPara avaliar quais as aranhas sinantrópicas de Salvador e relacionar a sua distribuição com a estrutura física das residências, e a composição das espécies com o tempo de ocupação urbana, investigou-se 3 bairros escolhidos segundo sua idade aproximada: Santo Antônio Além do Carmo (300-400 anos), Itapuã (100-300) e Pituba (menos de 50). A base amostral para residências correspondeu a 10% do setor censitário, com 6 capturadores realizando entrevistas concomitantes às capturas, nos domicílios e peridomicílios. Foram coletados 677 aranhas, 329 adultos, identificados em 13 espécies e 17 morfoespécies, distribuídas em 10 famílias, de novembro 2002 a junho 2003, num esforço amostral de 30 minutos/domicílio (n=71) ou peridomicílio. Pholcidae (n=256), Oecobiidae (n=184) e Uloboridae (n=59) foram as três famílias mais abundantes. Oecobius concinnus, única espécie de Oecobiidae registrada, esteve restrita aos bairros recentes e a sua ausência inesperada no bairro mais antigo sugere a existência de algum fator restritivo à sua permanência, havendo necessidade de continuar a investigação. Smeringopus pallidus foi mais freqüente no bairro mais antigo e Physocyclus globosus (Pholcidae) ocorreu nos três bairros. Houve diferença significativa tanto na abundância das espécies como na estrutura física dos domicílios entre os bairros mais antigo e mais recente, indicando que as características coloniais do primeiro devem favorecer a permanência das espécies sinantrópicas identificadas, especialmente aquelas que têm hábito lucífugo e de permanência em cantos de paredes como as Pholcidae. A ocorrência das espécies mais freqüentes pode estar associada ao tempo de ocupação antrópica dos bairros da cidade.Instituto Virtual da Biodiversidade | BIOTA - FAPESP2005-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-06032005000200014Biota Neotropica v.5 n.1a 2005reponame:Biota Neotropicainstname:Instituto Virtual da Biodiversidade (BIOTA-FAPESP)instacron:BIOTA - FAPESP10.1590/S1676-06032005000200014info:eu-repo/semantics/openAccessBrazil,Tania K.Almeida-Silva,Lina MariaPinto-Leite,Clarissa MachadoLira-da-Silva,Rejâne MariaPeres,Marcelo César LimaBrescovit,Antonio Domingospor2006-10-23T00:00:00Zoai:scielo:S1676-06032005000200014Revistahttps://www.biotaneotropica.org.br/v20n1/pt/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||juliosa@unifap.br1676-06111676-0611opendoar:2006-10-23T00:00Biota Neotropica - Instituto Virtual da Biodiversidade (BIOTA-FAPESP)false
dc.title.none.fl_str_mv Aranhas sinantrópicas em três bairros da cidade de Salvador, Bahia, Brasil (Arachnida, Araneae)
title Aranhas sinantrópicas em três bairros da cidade de Salvador, Bahia, Brasil (Arachnida, Araneae)
spellingShingle Aranhas sinantrópicas em três bairros da cidade de Salvador, Bahia, Brasil (Arachnida, Araneae)
Brazil,Tania K.
Sinantropia
aranhas
domiciliar
peridomiciliar
title_short Aranhas sinantrópicas em três bairros da cidade de Salvador, Bahia, Brasil (Arachnida, Araneae)
title_full Aranhas sinantrópicas em três bairros da cidade de Salvador, Bahia, Brasil (Arachnida, Araneae)
title_fullStr Aranhas sinantrópicas em três bairros da cidade de Salvador, Bahia, Brasil (Arachnida, Araneae)
title_full_unstemmed Aranhas sinantrópicas em três bairros da cidade de Salvador, Bahia, Brasil (Arachnida, Araneae)
title_sort Aranhas sinantrópicas em três bairros da cidade de Salvador, Bahia, Brasil (Arachnida, Araneae)
author Brazil,Tania K.
author_facet Brazil,Tania K.
Almeida-Silva,Lina Maria
Pinto-Leite,Clarissa Machado
Lira-da-Silva,Rejâne Maria
Peres,Marcelo César Lima
Brescovit,Antonio Domingos
author_role author
author2 Almeida-Silva,Lina Maria
Pinto-Leite,Clarissa Machado
Lira-da-Silva,Rejâne Maria
Peres,Marcelo César Lima
Brescovit,Antonio Domingos
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Brazil,Tania K.
Almeida-Silva,Lina Maria
Pinto-Leite,Clarissa Machado
Lira-da-Silva,Rejâne Maria
Peres,Marcelo César Lima
Brescovit,Antonio Domingos
dc.subject.por.fl_str_mv Sinantropia
aranhas
domiciliar
peridomiciliar
topic Sinantropia
aranhas
domiciliar
peridomiciliar
description Para avaliar quais as aranhas sinantrópicas de Salvador e relacionar a sua distribuição com a estrutura física das residências, e a composição das espécies com o tempo de ocupação urbana, investigou-se 3 bairros escolhidos segundo sua idade aproximada: Santo Antônio Além do Carmo (300-400 anos), Itapuã (100-300) e Pituba (menos de 50). A base amostral para residências correspondeu a 10% do setor censitário, com 6 capturadores realizando entrevistas concomitantes às capturas, nos domicílios e peridomicílios. Foram coletados 677 aranhas, 329 adultos, identificados em 13 espécies e 17 morfoespécies, distribuídas em 10 famílias, de novembro 2002 a junho 2003, num esforço amostral de 30 minutos/domicílio (n=71) ou peridomicílio. Pholcidae (n=256), Oecobiidae (n=184) e Uloboridae (n=59) foram as três famílias mais abundantes. Oecobius concinnus, única espécie de Oecobiidae registrada, esteve restrita aos bairros recentes e a sua ausência inesperada no bairro mais antigo sugere a existência de algum fator restritivo à sua permanência, havendo necessidade de continuar a investigação. Smeringopus pallidus foi mais freqüente no bairro mais antigo e Physocyclus globosus (Pholcidae) ocorreu nos três bairros. Houve diferença significativa tanto na abundância das espécies como na estrutura física dos domicílios entre os bairros mais antigo e mais recente, indicando que as características coloniais do primeiro devem favorecer a permanência das espécies sinantrópicas identificadas, especialmente aquelas que têm hábito lucífugo e de permanência em cantos de paredes como as Pholcidae. A ocorrência das espécies mais freqüentes pode estar associada ao tempo de ocupação antrópica dos bairros da cidade.
publishDate 2005
dc.date.none.fl_str_mv 2005-01-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-06032005000200014
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-06032005000200014
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S1676-06032005000200014
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Instituto Virtual da Biodiversidade | BIOTA - FAPESP
publisher.none.fl_str_mv Instituto Virtual da Biodiversidade | BIOTA - FAPESP
dc.source.none.fl_str_mv Biota Neotropica v.5 n.1a 2005
reponame:Biota Neotropica
instname:Instituto Virtual da Biodiversidade (BIOTA-FAPESP)
instacron:BIOTA - FAPESP
instname_str Instituto Virtual da Biodiversidade (BIOTA-FAPESP)
instacron_str BIOTA - FAPESP
institution BIOTA - FAPESP
reponame_str Biota Neotropica
collection Biota Neotropica
repository.name.fl_str_mv Biota Neotropica - Instituto Virtual da Biodiversidade (BIOTA-FAPESP)
repository.mail.fl_str_mv ||juliosa@unifap.br
_version_ 1754575894556442624