Comunidade de morcegos (Mammalia, Chiroptera) no Refúgio de Vida Silvestre Mata do Junco, Sergipe, nordeste do Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biota Neotropica |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-06032012000300025 |
Resumo: | A ordem Chiroptera é a segunda maior em riqueza de mamíferos no Brasil e a Mata Atlântica é o bioma com o melhor estado de conhecimento para esse grupo. Em Sergipe, estudos sobre quirópteros ainda são escassos, sendo necessário ampliar as pesquisas com esses animais. O presente trabalho teve como objetivo realizar o inventário de morcegos do Refúgio de Vida Silvestre Mata do Junco (RVSMJ), segunda maior reserva de Mata Atlântica do estado de Sergipe. As coletas foram realizadas durante duas noites por mês, entre fevereiro de 2011 a fevereiro de 2012, exceto junho. Com um esforço de captura de 21.168 m².h foram registrados 189 indivíduos de duas famílias e 14 espécies. Destas, Artibeus planirostris, Chiroderma doriae, Myotis nigricans, Phyllostomus discolor, Trachops cirrhosus e Trinycteris nicefori correspondem a novas ocorrências para a localidade, sendo T. nicefori novo registro para o estado. Phyllostomidae foi a família com maior riqueza e abundância e A. lituratus (N = 67), Carollia perspicillata (N = 45) e Dermanura cinerea (N = 45) foram as espécies mais abundantes. Essas três espécies juntas representam 83,0% dos indivíduos capturados; sendo caracterizadas como generalistas no uso do habitat e dieta. Com relação às guildas alimentares, a maioria das espécies é frugívora (57,1%), devido a metodologia e existência de áreas agrícolas presentes no RVSMJ. O registro de novas espécies para a localidade, juntamente com os parâmetros obtidos de riqueza, abundância e guilda alimentar, contribuem para o aumento do conhecimento dos quirópteros em Sergipe e podem servir de base para estratégias de conservação e manejo dessa área. |
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