Composição de uma taxocenose de serpentes em uma área urbana na Mata Atlântica da Paraíba, Nordeste do Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biota Neotropica |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-06032012000300019 |
Resumo: | A Mata Atlântica é uma das ecorregiões mundiais que apresenta maior diversidade, entretanto é também uma das mais ameaçadas com apenas seis por cento de sua cobertura vegetal original preservada. Apesar do aumento no número de trabalhos sobre ecologia de serpentes brasileiras durante as últimas duas décadas, ainda são poucos os estudos sobre as taxocenoses de serpentes da região Nordeste do Brasil e praticamente nada está publicado sobre serpentes encontradas em áreas urbanas na Mata Atlântica nordestina. Este trabalho apresenta uma descrição da taxocenose de serpentes da área urbana de Rio Tinto, cidade localizada no litoral norte da Paraíba. O trabalho focou a composição, distribuição e alguns aspectos da história natural das espécies de serpentes. Além disso, a diversidade de serpentes encontrada na área urbana foi comparada à de outras taxocenoses de serpentes presentes em unidades de conservação nas proximidades de Rio Tinto. Foram registradas 161 serpentes de 25 espécies e 16 gêneros para a área urbana de Rio Tinto, sendo as espécies mais comuns Helicops angulatus, Bothropsleucurus, Epicrates assisi e Philodryas patagoniensis. A maioria das espécies não são venenosas, entretanto, algumas serpentes venenosas apresentaram grande abundância e a população local deve ser cuidadosa ao lidar com estas serpentes. As curvas de rarefação não atingiram a assíntota e novas espécies devem ser registradas para Rio Tinto em estudos futuros. |
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