Lagartos da Marambaia, um remanescente insular de Restinga e Floresta Atlântica no Estado do Rio de Janeiro, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carvalho,André Luiz Gomes de
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Araújo,Alexandre Fernandes Bamberg de, Silva,Hélio Ricardo da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Biota Neotropica
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-06032007000200025
Resumo: Este estudo apresenta os resultados de um inventário da fauna de lagartos da Marambaia, RJ. Foram registradas 12 espécies de lagartos, distribuídas em sete famílias. Teiidae é a família mais rica (3 spp.), seguida por Gekkonidae (2), Scincidae (2), e Tropiduridae (2), Gymnophthalmidae (1), Leiosauridae (1) e Polychrotidae (1). A composição da comunidade de lagartos da Marambaia é semelhante à de outras localidades do litoral sudeste brasileiro, entretanto a área comporta espécies de distribuição restrita às restingas do Estado do Rio de Janeiro e sob ameaça de extinção, como Cnemidophorus littoralis e Liolaemus lutzae. Também protege espécies típicas de florestas, como os lagartos arborícolas Enyalius brasiliensis e Anolis cf. fuscoauratus. Floresta e restinga são contínuas na Marambaia e representam os hábitats mais ricos em lagartos, reunindo, respectivamente, nove e oito espécies. A possibilidade de perda de variabilidade genética, como resultado do isolamento geográfico, e a aparente dificuldade de recolonização em casos de perda local de diversidade, somadas à modificações das paisagens por atividade antrópica, são fatores preocupantes para a conservação da herpetofauna da Marambaia.
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