PERSPECTIVAS ANALÍTICAS SOBRE AS EXPERIÊNCIAS DA DESCENTRALIZAÇÃO POLÍTICO - ADMINISTRATIVA DE ESTADO NO BRASIL
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos Zygmunt Bauman |
Texto Completo: | https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/bauman/article/view/4526 |
Resumo: | Na perspectiva genealógica de Foucault o Estado moderno se constitui como Razão política, jurídica e administrativa sobre um território e a população. Para os pensadores contratualistas Hobbes, Locke e Rousseau, salvaguardadas as diferenças o Estado é resultante de um contrato social entre indivíduos que abrem mão de sua liberdade em estado de natureza em troca de segurança no estado civil. O Estado é este artificial resultante do contrato social que detém o direito a administrabilidade política e jurídica, à violência sobre os indivíduos. Para Giorgio Agamben, em suas perspectivas arque-genealógica toda a política no Ocidente sempre foi biopolítica. A vida biológica da população e dos indivíduos foi estatizada, é objeto da máquina governamental do Estado. A finalidade do Estado é a administrabilidade política e jurídica eficiente e eficaz da sociedade que o compõe e o justifica. Sob tais pressupostos identificar paradoxos entre movimentos de desconcentração e descentralização nos movimentos de descentralização do Estado de Santa Catarina é um equívoco teórico e interpretativo avindo de crenças ideológicas que demarcaram o século XX. |
id |
FC-1_6cd25ad1124671bef19aed865292751c |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/4526 |
network_acronym_str |
FC-1 |
network_name_str |
Cadernos Zygmunt Bauman |
repository_id_str |
|
spelling |
PERSPECTIVAS ANALÍTICAS SOBRE AS EXPERIÊNCIAS DA DESCENTRALIZAÇÃO POLÍTICO - ADMINISTRATIVA DE ESTADO NO BRASILNa perspectiva genealógica de Foucault o Estado moderno se constitui como Razão política, jurídica e administrativa sobre um território e a população. Para os pensadores contratualistas Hobbes, Locke e Rousseau, salvaguardadas as diferenças o Estado é resultante de um contrato social entre indivíduos que abrem mão de sua liberdade em estado de natureza em troca de segurança no estado civil. O Estado é este artificial resultante do contrato social que detém o direito a administrabilidade política e jurídica, à violência sobre os indivíduos. Para Giorgio Agamben, em suas perspectivas arque-genealógica toda a política no Ocidente sempre foi biopolítica. A vida biológica da população e dos indivíduos foi estatizada, é objeto da máquina governamental do Estado. A finalidade do Estado é a administrabilidade política e jurídica eficiente e eficaz da sociedade que o compõe e o justifica. Sob tais pressupostos identificar paradoxos entre movimentos de desconcentração e descentralização nos movimentos de descentralização do Estado de Santa Catarina é um equívoco teórico e interpretativo avindo de crenças ideológicas que demarcaram o século XX.Universidade Federal do Maranhão2016-07-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos Paresapplication/pdfhttps://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/bauman/article/view/4526Cadernos Zygmunt Bauman; v. 6 n. 11 (2016): A política da contingência e da técnica na modernidade2236-4099reponame:Cadernos Zygmunt Baumaninstname:FILOSOFIA CAPITAL (FC)instacron:FCporhttps://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/bauman/article/view/4526/3136Copyright (c) 2016 Cadernos Zygmunt Baumaninfo:eu-repo/semantics/openAccessBudant, Fabiana2016-12-22T13:55:32Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/4526Revistahttp://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/bauman/indexPUBhttp://www.filosofiacapital.org/ojs-2.1.1/index.php/cadernoszygmuntbauman/oaiwellington.amorim@gmail.com||renatonunesbittencourt@yahoo.com.br2236-40992236-4099opendoar:2016-12-22T13:55:32Cadernos Zygmunt Bauman - FILOSOFIA CAPITAL (FC)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
PERSPECTIVAS ANALÍTICAS SOBRE AS EXPERIÊNCIAS DA DESCENTRALIZAÇÃO POLÍTICO - ADMINISTRATIVA DE ESTADO NO BRASIL |
title |
PERSPECTIVAS ANALÍTICAS SOBRE AS EXPERIÊNCIAS DA DESCENTRALIZAÇÃO POLÍTICO - ADMINISTRATIVA DE ESTADO NO BRASIL |
spellingShingle |
PERSPECTIVAS ANALÍTICAS SOBRE AS EXPERIÊNCIAS DA DESCENTRALIZAÇÃO POLÍTICO - ADMINISTRATIVA DE ESTADO NO BRASIL Budant, Fabiana |
title_short |
PERSPECTIVAS ANALÍTICAS SOBRE AS EXPERIÊNCIAS DA DESCENTRALIZAÇÃO POLÍTICO - ADMINISTRATIVA DE ESTADO NO BRASIL |
title_full |
PERSPECTIVAS ANALÍTICAS SOBRE AS EXPERIÊNCIAS DA DESCENTRALIZAÇÃO POLÍTICO - ADMINISTRATIVA DE ESTADO NO BRASIL |
title_fullStr |
PERSPECTIVAS ANALÍTICAS SOBRE AS EXPERIÊNCIAS DA DESCENTRALIZAÇÃO POLÍTICO - ADMINISTRATIVA DE ESTADO NO BRASIL |
title_full_unstemmed |
PERSPECTIVAS ANALÍTICAS SOBRE AS EXPERIÊNCIAS DA DESCENTRALIZAÇÃO POLÍTICO - ADMINISTRATIVA DE ESTADO NO BRASIL |
title_sort |
PERSPECTIVAS ANALÍTICAS SOBRE AS EXPERIÊNCIAS DA DESCENTRALIZAÇÃO POLÍTICO - ADMINISTRATIVA DE ESTADO NO BRASIL |
author |
Budant, Fabiana |
author_facet |
Budant, Fabiana |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Budant, Fabiana |
description |
Na perspectiva genealógica de Foucault o Estado moderno se constitui como Razão política, jurídica e administrativa sobre um território e a população. Para os pensadores contratualistas Hobbes, Locke e Rousseau, salvaguardadas as diferenças o Estado é resultante de um contrato social entre indivíduos que abrem mão de sua liberdade em estado de natureza em troca de segurança no estado civil. O Estado é este artificial resultante do contrato social que detém o direito a administrabilidade política e jurídica, à violência sobre os indivíduos. Para Giorgio Agamben, em suas perspectivas arque-genealógica toda a política no Ocidente sempre foi biopolítica. A vida biológica da população e dos indivíduos foi estatizada, é objeto da máquina governamental do Estado. A finalidade do Estado é a administrabilidade política e jurídica eficiente e eficaz da sociedade que o compõe e o justifica. Sob tais pressupostos identificar paradoxos entre movimentos de desconcentração e descentralização nos movimentos de descentralização do Estado de Santa Catarina é um equívoco teórico e interpretativo avindo de crenças ideológicas que demarcaram o século XX. |
publishDate |
2016 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2016-07-29 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Artigo avaliado pelos Pares |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/bauman/article/view/4526 |
url |
https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/bauman/article/view/4526 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/bauman/article/view/4526/3136 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2016 Cadernos Zygmunt Bauman info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2016 Cadernos Zygmunt Bauman |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Maranhão |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Maranhão |
dc.source.none.fl_str_mv |
Cadernos Zygmunt Bauman; v. 6 n. 11 (2016): A política da contingência e da técnica na modernidade 2236-4099 reponame:Cadernos Zygmunt Bauman instname:FILOSOFIA CAPITAL (FC) instacron:FC |
instname_str |
FILOSOFIA CAPITAL (FC) |
instacron_str |
FC |
institution |
FC |
reponame_str |
Cadernos Zygmunt Bauman |
collection |
Cadernos Zygmunt Bauman |
repository.name.fl_str_mv |
Cadernos Zygmunt Bauman - FILOSOFIA CAPITAL (FC) |
repository.mail.fl_str_mv |
wellington.amorim@gmail.com||renatonunesbittencourt@yahoo.com.br |
_version_ |
1798943292604284928 |