Para onde caminham os Cieps? Uma análise após 15 anos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2003 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos de Pesquisa (Fundação Carlos Chagas. Online) |
Texto Completo: | https://publicacoes.fcc.org.br/cp/article/view/522 |
Resumo: | O trabalho descreve aspectos da realidade dos Centros Integrados de Educação Pública - Cieps -, da rede estadual do Rio de Janeiro, baseando-se em pesquisa, realizada em 2001, com 50 diretores. Estabelece comparações com a época em que essas escolas foram implantadas sob a forma de programa especial de governo, levando em conta o funcionamento em horário integral, as dificuldades de gestão, as atividades oferecidas, a quantidade de alunos por escola, a utilização e conservação dos espaços. Conclui que a variedade dos níveis de ensino abarcados e a convivência de diferentes regimes horários num mesmo estabelecimento demonstram a vocação ainda pouco definida de tais escolas. A opinião dos gestores sobre o trabalho desenvolvido nos Cieps que mantiveram o horário integral mostra que eles o consideram, muitas vezes, assistencialista, embora essa definição seja vaga e muito variada. Após mais de 15 anos de existência, a tendente municipalização do ensino fundamental e a pressão por vagas no ensino médio parecem ser os maiores entraves para a manutenção dessas escolas segundo seu projeto original. |
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Para onde caminham os Cieps? Uma análise após 15 anosEducação BásicaEducação de Tempo IntegralPolítica PúblicaEducação PúblicaO trabalho descreve aspectos da realidade dos Centros Integrados de Educação Pública - Cieps -, da rede estadual do Rio de Janeiro, baseando-se em pesquisa, realizada em 2001, com 50 diretores. Estabelece comparações com a época em que essas escolas foram implantadas sob a forma de programa especial de governo, levando em conta o funcionamento em horário integral, as dificuldades de gestão, as atividades oferecidas, a quantidade de alunos por escola, a utilização e conservação dos espaços. Conclui que a variedade dos níveis de ensino abarcados e a convivência de diferentes regimes horários num mesmo estabelecimento demonstram a vocação ainda pouco definida de tais escolas. A opinião dos gestores sobre o trabalho desenvolvido nos Cieps que mantiveram o horário integral mostra que eles o consideram, muitas vezes, assistencialista, embora essa definição seja vaga e muito variada. Após mais de 15 anos de existência, a tendente municipalização do ensino fundamental e a pressão por vagas no ensino médio parecem ser os maiores entraves para a manutenção dessas escolas segundo seu projeto original.Fundação Carlos Chagas2003-07-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://publicacoes.fcc.org.br/cp/article/view/522Cadernos de Pesquisa; No. 119 (2003); 147-174Cadernos de Pesquisa; Núm. 119 (2003); 147-174Cadernos de Pesquisa; No. 119 (2003); 147-174Cadernos de Pesquisa; n. 119 (2003); 147-1741980-53140100-1574reponame:Cadernos de Pesquisa (Fundação Carlos Chagas. Online)instname:Fundação Carlos Chagas (FCC)instacron:FCCporhttps://publicacoes.fcc.org.br/cp/article/view/522/524Copyright (c) 2013 Cadernos de Pesquisahttps://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessCavaliere, Ana MariaCoelho, Lígia Martha2023-11-01T13:02:06Zoai:ojs.publicacoes.fcc.org.br:article/522Revistahttp://publicacoes.fcc.org.br/ojs/index.php/cp/indexhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcadpesq@fcc.org.br||cadpesq@fcc.org.br1980-53140100-1574opendoar:2023-11-01T13:02:06Cadernos de Pesquisa (Fundação Carlos Chagas. Online) - Fundação Carlos Chagas (FCC)false |
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